Gerações, legado e família. Essa é a base que sustenta a nova animação da Disney, altamente divertida, Mundo Estranho. A produção traz uma história de autodescoberta enquanto explora o desconhecido. Confira a nossa crítica.
A história de Mundo Estranho
A história, em si, não traz nada de novo, afinal estamos falando de exploração. Longas como Atlantis, e até mesmo Indiana Jones, já nos mostraram isso, porém Mundo Estranho vai um pouco além.
A trama gira em torno da família Clade, cujo patriarca, Jaeger, planeja cruzar as montanhas que cercam a cidade de Avalonia. Para esse feito ele treina seu filho, Searcher, mas o garoto tem outros sonhos que não incluem se arriscar constantemente.
Quando Jaeger desaparece, Searcher se torna um fazendeiro. Searcher também deseja que seu filho Ethan siga seus passos e cuide da fazenda, mas o jovem também tem seus próprios sonhos.
E quando a prefeita Callisto aparece pedindo a ajuda dos Clade para salvar a planta Pando, principal fonte de energia de Avalonia, a família precisa mais que nunca se unir para sobreviver em um mundo inexplorado e cheio de perigos.

Produção
Além do elenco, a equipe responsável por Mundo Estranho é, sem dúvida, mais que competente. A equipe envolvida na direção, roteio e produção também esteve envolvida em animações como Moana (2016), Raya e o Último Dragão (2021) e Operação Big Hero (2014).
Desta forma, a equipe traz, com muita excelência, uma história que não tem medo de mostrar diversidade em tela. Seja ao mostrar um país bem miscigenado, ou ao trazer um personagem abertamente homossexual e totalmente aceito por sua família.
Vale a pena?
Finalizamos não apenas recomendando, mas praticamente colocando esse filme como obrigatório. Seja você, fã de ficção científica ou animação — ou de ambos —, essa comédia familiar te fará, com certeza, repensar o conceito de “família” daqui para frente.