A adaptação do lendário jogo de RPG de mesa, Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes, é tudo o que se espera de uma aventura de RPG.
O filme dos diretores Jonathan Goldstein e John Francis Daley, chega às telonas com distribuição da Paramount Studios, com a difícil tarefa de adaptar o rico universo do jogo para o live-action.
No entanto, quando foi anunciado como um filme de comédia, muitos fãs ficaram ansiosos em saber o resultado.
A convite da Espaço/Z, nós, do Código Nerd, já assistimos ao filme. Confira nossa crítica abaixo.
A diversão cafona mas certeira de Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes
Desde o primeiro trailer, revelado na San Diego Comic-Con, o longa prometia comédia e aventura no maior estilo RPG de mesa. No entanto, os diretores vão ainda mais fundo nessa ideia.
No filme, a história segue a jornada de um improvável grupo de aventureiros que armam um plano épico para recuperar uma relíquia perdida. Mas as coisas vão perigosamente mal quando eles encontram as pessoas erradas.
Com uma trama simples, a aventura expõe e apresenta o mundo de Dungeons & Dragons para os amantes do jogo e, simultaneamente, para os que nunca jogaram RPG na vida. E como o filme coloca isso, é a chave de ouro.
Sem se levar a sério e com um humor à lá Monty Python, o filme consegue prender a atenção na narrativa de uma maneira muito prazerosa. Isso, somado à bela expansão de mundo que o filme sutilmente apresenta no decorrer do longa, tornam a aventura bastante interessante e divertida.
Além disso, o filme possui ótimos efeitos visuais e uma trilha sonora que mescla músicas contagiantes com temas épicos esperados para esse tipo de produção.
Os personagens são o coração do filme. Chris Pine, Michelle Rodriguez, Sophia Lillis, Regé-Jean Page e Justice Smith, possuem uma ótima química e desenvoltura, tanto nas cenas de alívio cômico, quanto nas cenas de ação.
Aliás, se você já é um jogador de D&D, com certeza irá perceber quando um dado foi rolado em um D20 — ou um D1. No longa, está tudo lá, desde as peripécias, até a rolagem de dados, a aventura e a familiaridade com o jogo.
Conclusão
Embora muito divertido, Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes não é um filme perfeito. Para concluir as ações dos personagens, é utilizado muito o conceito de Deus Ex-Machina, que às vezes leva a alguns desvios de roteiro que podem atrapalhar a narrativa.
Além disso, o filme demora a estabelecer um destino para a aventura. Tudo bem que isto é quase um padrão em aventuras de RPG, no entanto, em uma obra cinematográfica soa um pouco esquisito.
Outro problema, está no plot final do filme. O último ato é feito de maneira muito apressada e resulta em uma conclusão pouco surpreendente. No entanto, ainda muito divertida.
Dungeons & Dragons: Honra Etre Rebeldes é pura diversão. É tudo o que se espera em uma aventura de RPG. Além disso, é um ótimo filme de comédia em um mundo épico e maravilhoso, com algumas referências que deixará os fãs nostálgicos de D&D bastante felizes.
Pense numa vontade grande que estou de assistir esse filme.
Já paguei uma arca de moedas de Ouro para que um Mago deleta-se da mente as duas bombas cinematógraficas que foram lançadas no passado.
E estou curioso sobre a participação especial que temos nesse longa.
Excelente texto Leonardo, meus parabéns.