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Início » Críticas do CN42 » Análise | Elden: Path of the Forgotten

Análise | Elden: Path of the Forgotten

Maria Cristiane Holanda Por Maria Cristiane Holanda
17:09 sáb, 18/09/2021
em Análises de Jogos, Jogos
Tempo de leitura: 5 mins
A A

Elden: Path of the Forgotten é um jogo single-player de ação e aventura que funde as mecânicas souls-like e pixel art. Repleto de sangue e criaturas assustadoras, inspiradas no universo Eldritch, a primeira criação de Dylan J. Walker (Onerat Games) foi publicada Another Indie, conhecida pelo famoso jogo de horror Yuppie Psycho e pela série SIMULACRA, no dia 9 de julho nas plataformas Steam, Utomik e para o Nitendo Switch.

 A história é simples, o jovem Elden tem de lutar contra monstros e bruxos, em uma terra destruída, para encontrar sua mãe que desapareceu após entrar em um buraco negro. Com apenas essas informações, o jogador é lançado no primeiro mapa, sem qualquer tutorial, dando a sensação de estar completamente perdido e sozinho, exceto pela companhia de um pássaro.

Jogabilidade

Reprodução

Elden: Path of the Forgotten é um RPG souls-like, gênero criado a partir do jogo Dark Souls (2011) e desenvolvido pela From Software, que conquistou vários fãs e, consequentemente, inspirando novos jogos. As principais características de um souls-like são perda de itens com a morte, inimigos muito fortes e limitação de vezes nas ações, tendo que esperar para fazer novos ataques, exigindo atenção do jogador a cada passo.

O jogo segue todas essas características, criaturas difíceis de derrotar, uma barra de magia que carrega lentamente, a reiniciação de um determinado ponto do mapa após a morte e o cuidado com cada passo dado. Porém, o novo título da Another Indie possui suas peculiaridades, os mapas são misteriosos e vastos, sem nenhum aviso ou indicação sobre o que há adiante, dando a sensação de estar sem rumo na aventura.

Também há uma nova criatura em cada mapa e, ao final de cada jornada, o jogador terá de derrotar um monstro colossal e seus aliados que mudam de acordo com o mapa.

Porém, essa dificuldade e o sentimento de estar perdido somem depois da segunda morte. Apesar dos vários desafios, as coisas ficam relativamente mais fáceis por já conhecer as armadilhas e como cada NPC ataca, o que ajuda jogadores menos habilidosos, mas o preço disso é a reiniciação de uma certa parte do mapa. Se antes precisava de cautela para avançar, agora é necessário bastante paciência.  

Reprodução

Os únicos guias são as pedras no chão, o pássaro que acompanha o jogador, alguns desenhos que podem ser encontrados ao longo do caminho e, o principal guia, o som do jogo, pois cada NPC faz um tipo de barulho, basta prestar atenção. Há ainda pequenas frases que aparecem na parte superior da tela, que até serviriam de ajuda, se não estivessem em um idioma fictício.

O jogo apresenta alguns erros como ficar preso em arbustos, tanto para Elden quanto para os monstros. Isso pode ser terrível para os jogadores mais críticos, que gostam de desafios e um nível de dificuldade extremo, mas para jogadores menos habilidosos acaba servindo de ajuda.

Gráfico e Som

Reprodução

Elden: Path of the Forgotten foi feito na perspectiva isométrica, ou ¾, famosa em RPGs como Diablo (1996), fundindo com o estilo dos jogos da década de 80, o famoso 6 e 18 bits. É uma alternativa usada nos títulos indies, não só por ser mais barato de produzir, comparado aos gráficos 3D de mil texturas, mas também pelo hype que essa estética, que deu vida aos primeiros jogos, vem ganhando ao longo dos últimos anos.

Cada mapa tem um bioma diferente e agradável, em especial a floresta repleta de árvores, lagos, estátuas e obeliscos misteriosos, um detalhe que pode passar despercebido devido a tanto sangue e NPC’s mortos. Outro aspecto é a textura de certos elementos dando um ar mais realista. 

O visual de algumas criaturas também é bem trabalhado, tanto ao ponto de dar medo e deixar o jogador na dúvida sobre o que seria tal criatura.

Além do gráfico nostálgico, Elden: Path of the Forgotten conta com várias animações, enriquecendo a experiência ao jogar. Para simular o vento, folhas voam e arbustos se mexem, enquanto pingos de chuva e flocos de neve fazem o trabalho de simular o clima. Ademais, as tochas possuem suas animações, juntamente com os chafarizes. Mas claro, tudo na medida certa.

A transição usada para mudar de um mapa para outro é interessante e incomum. Após entramos no buraco negro, os pixels se desfazem indo para tons de roxo até que a tela trava e somos transportados para a seguinte jornada.

Os responsáveis pelo RPG também tiveram o cuidado de pensar nos sons. A música de fundo tem uma melodia minimalista lenta combinando com o ar misterioso do jogo e quase todos os seus elementos têm um som específico.

O fogo, expelido pelos dragões, tem o som característico de algo queimando, os chafarizes seguem o mesmo caminho, porém com menos realismo.

Quando o jovem Elden está prestes a morrer, podemos escutar seus batimentos cardíacos e ouvir quando um NPC morre ou sofre um ataque. Além de tudo isso, acontece uma vibração na tela acompanhado do som ao atacar qualquer criatura.

Reprodução

Porém, mesmo entregando gráficos caprichados que combinam com a trilha sonora, surgem alguns erros durante a execução deles.  As vezes ocorre uma vibração, sem haver ataque e ocorrência de som atrasado.

Conclusão

Elden: Path of the Forgotten tem uma identidade própria, provocando no jogador as sensações a que se propõe, como medo, aflição e muitas dúvidas que acompanham o jogo do início ao fim. Tudo graças as animações e sons, que deixam uma impressão além do que o estilo 6 e 18 bits consegue proporcionar.

Não é um jogo para pessoas que preferem tutoriais ou que se irritam facilmente, mas sim para pessoas que gostam, especificamente, do sistema punitivo do souls-like, de desafios, de se aventurar pelos títulos indies ou para amantes da estética 6 e 18 bits. Para saber se você é algum dos perfis do público-alvo do jogo basta ponderar sobre o que é mais importante: alguns erros ou toda experiência que o jogo proporciona?

4.5

DE 5

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Maria Cristiane Holanda

Maria Cristiane Holanda

Uma jovem manauara que sonha em ser uma escritora de renome, que ama a cultura asiática e aprender idiomas diferentes.

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