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Início » Críticas do CN42 » Críticas de Filmes » Crítica | Entergalactic (1ª Temporada)

Crítica | Entergalactic (1ª Temporada)

Karlos Eduardo Por Karlos Eduardo
10:06 sáb, 03/06/2023
em Críticas de Filmes, Filmes
Tempo de leitura: 4 mins
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Divulgação / Netflix

Divulgação / Netflix

Dirigido por Fletcher Moules, Entergalactic é uma das melhores animações que você vai encontrar no catálogo da Netflix. A produção é um especial de televisão para adultos, criado e protagonizado pelo músico e ator Kid Cudi, servindo como um complemento visual para seu álbum homônimo. A obra é dedicada ao amigo falecido de Cudi, o estilista Virgil Abloh, figurinista do projeto antes de sua morte.

E mesmo estando no formato de filme, com 1 hora e 30 minutos de duração, Entergalactic foi imaginado como uma série, então, podemos dizer que essa é uma primeira temporada conjunta. Assim, conforme a história passa, os capítulos vão se mostrando.

Na animação, Jabari (Kid Cudi) é um jovem artista se esforçando para ganhar a vida em Nova Iorque. Logo após conhecer Meadow (Jessica Williams), sua nova vizinha, a vida de ambos é conectada pela arte e música. Assim, eles acabam se envolvendo em uma apaixonante história de amor.

O visual comunicativo de Entergalactic

Divulgação / Netflix

Com forte influência no estilo de animação que Homem-Aranha no Aranhaverso abriu as portas, aqui temos um estrondoso visual. Não há o que dizer desses traços que parecem uma pintura, ou da movimentação propositalmente falha, que fazem desse estilo um dos mais característicos dentro das animações.

Trazendo o lado mais urbano de NY como ambientação, existe uma escolha artística em retratar esse local com diversas cores fortes e saltitantes aos olhos, até mesmo nos lugares mais simples; principalmente quando a produção brinca com a utilização do roxo e azul, e hipnotiza de imediato, mostrando como a arte pode ter diferentes manifestações, conversando diretamente com àquela que cerca o casal principal.

Parte da nossa imersão também se deve à excelente trilha sonora de Kid Cudi, que ajuda no nosso mergulho dentro desse mundo. As músicas se enquadram tão bem nesse contexto, e de maneira tão orgânica, que chega a ser relaxante ouvi-las. E o interessante da animação é que ela não segue um padrão visual ”normal”, já que existem os letreiros e as inventivas distorções da realidade, que também alternam nas transições e proporcionam os momentos mais lindos da experiência. A própria mistura entre a realidade e o literal universo próprio de Jabari, com as galáxias em movimento e as músicas que se entrelaçam, mostram muito sobre aquilo que ele está sentindo e vivenciando. São muitas combinações que resultam em uma unidade artística sem igual.

Nesse sentido, o abraço ao lúdico contribui para a vida desse projeto. Pois essa atenção ao que não existe, ou não necessariamente está acontecendo, somada às idealizações dos personagens, permitem a exploração de diversos recursos visuais que se articulam conforme a história queira mostrar algo. Tudo é possível dentro do que estamos assistindo, até mesmo em um instante onde o visual se transforma em anime. Outra escolha interessante é retratar os personagens completamente iguais aos atores que os dublam!

Uma história adulta

Divulgação / Netflix

Essa certamente não é uma animação para crianças, não é à toa que já começa com Jabari fumando maconha. Dessa forma, temáticas e vivências adultas são tratadas com seriedade, bem como os pensamentos e reações de pessoas próximas. As interações entre amigos e amigas rendem momentos muito divertidos, pelo fato de imaginarmos aquilo facilmente acontecendo na realidade. São falas tão escrachadas e reais, que chega a ser cômico pensar que elas naturalmente surgem diante de um certo grau de intimidade; ou seja, é muito fácil de se relacionar com tudo que acontece à volta.

A história mostra todas as fases de um relacionamento. Desde a inesquecível primeira interação, até a conversa com os amigos e o receio de uma atitude precipitada. Então, o início real, que engloba uma fase repleta de momentos incríveis. E enfim… as coisas que começam a desandar. E, de repente, tudo que parecia tão mágico e colorido, fica mais sem graça. Mas será possível recomeçar? Ou é melhor seguir em frente? Nesse sentido, todos esses pontos universais, que qualquer um fora da tela poderia vivenciar, mostra que: acima de toda a fantasia visual dessa animação, estamos lidando com uma história de pé no chão, com pessoas reais passando por circunstâncias reais. Mas isso não a impede de aquecer nossos corações quando necessário, utilizando um detalhe tão bobo como o hambúrguer vegano, por exemplo.

Portanto, Entergalactic é um projeto autêntico, marcando em tudo aquilo que se propõe. Ficamos diante de uma experiência audiovisual quase sobrenatural, devido o tamanho da qualidade e conteúdo. E o melhor é que assuntos mundanos como: sexo, relacionamentos, inseguranças e dúvidas são tratados com normalidade e englobam essa história de amor, tornando-a tão complexa e formando uma das narrativas mais verdadeiras e originais que você vai encontrar.

Ver trailer

Entergalactic

1ª Temporada

Ano: 2022
Canal: Netflix
Elenco: Kid Cudi, Jessica Williams, Laura Harrier, Vanessa Hudgens, Ty Dolla Sign, Timothée Chalamet, Jaden Smith

NOTA

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Karlos Eduardo

Karlos Eduardo

Apesar de ainda jovem e eternamente aprendiz, completamente apaixonado por toda a beleza que compõe o cinema. Tentando sempre expandir mais o olhar cinematográfico com minhas fontes de inspiração, seja nos próprios filmes ou em quem fala sobre eles.

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