A nova série de Star Wars chegou ao Disney Plus. Intitulada de Star Wars: Visions, a série antológica conta nove histórias animadas por estúdios japoneses.
Cada um dos episódios traz histórias autorais e originais, ou seja, não fazem parte do cânone de Star Wars. Mas isso é ruim? Vamos descobrir.
A cultura japonesa em Star Wars: Visions

O universo expandido de Star Wars é, sem dúvidas, um dos mais ricos na cultura pop. Com isso, podemos imaginar histórias que abordam diferentes temas e questões culturais. No entanto, poucos conseguiram inserir questões culturais tão bem como acontece em Visions.
Cada episódio da série animada, é produzido por um estúdio japonês diferente, então, logo podemos ver as influências da mídia e cultura japonesa impregnadas em uma história de Guerra nas Estrelas.
E isso é um presente para os fãs da saga. Os primeiros filmes, imaginados por George Lucas, possuem fortes influências ao Japão nipônico, mas sempre foram apresentados com uma visão do ocidente para isso.
No entanto, em Visions, os elementos da cultura japonesa fazem parte da narrativa da história, e isso em momento algum perde o tom da saga, o que é um grande acerto.
Além disso, a música que é quase um personagem em Star Wars, aqui, casa perfeitamente com os instrumentos e ritmos japoneses, a trilha sonora de Visions, beira a perfeição.
Sem contar os diferentes traços de animação, conhecidos entre os fãs de animes. Cada episódio possuí um traço bastante peculiar, no entanto, todos conseguem entregar uma excelente exibição.
O cânone é superestimado?

A famosa saga de George Lucas se tornou um ícone da Cultura Pop mundial, uma das histórias mais queridas pelos fãs de todo o mundo. No entanto, alguns problemas surgem com a linha de tempo da saga.
Muitos fãs questionam o desenvolvimento da história, ainda mais após o lançamento da última trilogia nos cinemas. Mas, por outro lado, o universo expandido da saga sempre consegue conciliar os fãs.
E isso é um ponto bastante interessante visto em Star Wars: Visions, já que o anime consegue construir 9 histórias completamente diferentes.
Embora que se tratam de histórias de Star Wars, todos os diretores conseguem construir seu próprio universo na proposta da saga. E isso é fantástico!
Há alguns episódios que possuem um background tão interessante quanto o que foi construído por Lucas, como, por exemplo, o quarto episódio produzido pelo estúdio Kinema Citrus (A Noiva Aldeã), onde os mitos da Força se tornam algo ainda mais profundo, intrinsecamente ligado a cultura japonesa.
O cânone sempre existirá para dar sequência às histórias no universo da saga, mas ao assistir Visions, uma dúvida (e uma vontade) que permeia entre os fãs desde a época em que tudo era Legends: porque não haver mais de uma linha do tempo de histórias?
Com certeza, a nova animação trouxe personagens e aventuras tão interessantes que vamos querer assisti-los novamente e descobrir seus destinos.
Para concluir, Star Wars: Visions é um deleite da cultura japonesa para os fãs da saga, que até pode ser estranho aos não adeptos a animes, mas, com certeza, possui tanta qualidade e desempenho entre os seus nove universos inspirados na galáxia muito, muito distante que merecem serem revisitados muitas vezes mais.
Crítica muito boa! Eu pessoalmente não curti tanto assim a obra, alguns episódios eu desprezei comparado a outros, mas amei algumas ideias mirabolantes.
Que massa, Cauã, valeu pelo comentário!! Fiquei curioso, quais que tu desprezou? O.o kkk