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Início » Séries e TV » Crítica | Doctor Who: The Time of the Doctor (2013)

Crítica | Doctor Who: The Time of the Doctor (2013)

Cauã Cardoso Por Cauã Cardoso
12:01 dom, 30/01/2022
em Críticas de Filmes, Críticas do CN42, Filmes, Séries e TV
Tempo de leitura: 5 mins
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The Time of the Doctor

Divulgação / BBC

Após um fenomenal especial de cinquenta anos de Doctor Who, Steven Moffat ainda pretendia lançar mais um grande especial: The Time of the Doctor. Dessa vez, para dar adeus ao seu Décimo Primeiro Doutor, interpretado por Matt Smith.

A Era do Décimo Primeiro havia sido uma bastante curiosa. Começando com uma das melhores temporadas de apresentação a um Doutor, continuando com uma clara queda de qualidade na sexta temporada, e dividindo toda o fandom com a sétima.

Nesse sentido, as expectativas estavam nas alturas. Tanto pelo medo de dizer adeus a Matt Smith, quanto pela ansiedade de conhecer o novo rosto do protagonista.

O túmulo do Doutor

BBC

O clímax que a segunda parte da sétima temporada esteve preparando, foi a inevitável visita do Doutor ao planeta onde seu túmulo está localizado. Em outras palavras, o planeta onde ele morre: Trenzalore.

Lá, uma batalha de proporções cósmicas ocorreu, e foi nela que o Doctor morreu. Ele não sabe como, mas, de alguma forma, em algum momento, ele irá ser enterrado naquele lugar e naquela batalha.

A princípio, The Time of the Doctor apresenta esse mesmo grande evento. Uma mensagem codifica-se nas mais diferentes transmissões de comunicação do universo, vinda de Trenzalore. Após investigar, o Doutor e Clara encontram uma rachadura temporal na parede de uma casa da única cidade em Trenzalore, Christimas, vinda dos Senhores do Tempo, que querem voltar a habitar o universo.

Todavia, se eles voltarem, uma nova Guerra do Tempo irá começar. Todos os inimigos do Doutor e dos Senhores do Tempo agora sobrevoam a atmosfera de Trenzalore, prontos para destruírem o planeta. Determinado a protegê-lo, o Doutor se instala na cidade de Christimas, noite após noite, lutando e resistindo entre seu passado e seu futuro.

Direção e estética visual

BBC

A direção se mostra uma das mais inspiradas e originais de Doctor Who até então. Ajudando a nos aprofundar na atmosfera mais poética de Trenzalore e de sua cidade, Christmas. A apresentação visual em algumas das cenas, faz o espectador torcer pela cidade, e pela luta do Doutor — tanto interna quando externa.

Christmas é o palco perfeito para a despedida teimosa do Décimo Primeiro. Sempre fria, cercada por uma floresta de pinheiros e um sol que brilha por poucas horas atrás das colinas; representando a momentânea, mas prazerosa paz do Doutor em meio a toda aquela situação.

Quanto à trilha sonora, a mesma toma proporções épicas enquanto remete aos velhos tempos aventureiros das primeiras temporadas desta era, mas realmente brilha durante a inevitável regeneração do Doutor, apertando o coração de qualquer fã.

Como dito antes: é uma história bem pessoal, que aborda temas muito profundos e distintivos como: solidão, amor, amizade, mortalidade, e por fim… morte.

O adeus de Matt Smith

BBC

Em primeiro lugar, esta é uma despedida bastante pessoal por parte de Moffat e da narrativa construída até ali. Do mesmo modo que muitas das tramas do Décimo Primeiro Doutor são encerradas com amor nesta história. Por exemplo: a vaga e mal construída profecia do Silêncio na sexta temporada, as rachaduras temporais, a espectral presença dos Senhores do Tempo e, claro, a persona do Décimo Primeiro.

Personagem esse que esteve fugindo de seu passado e da culpa deixada pelas decisões de seu antecessor. Matt Smith deu vida a um Doutor muito icônico, que escondia a dor, o cansaço e o trauma de sua interminável luta contra o mal por trás de uma camada infantil.

Em seguida, encontrando em Trenzalore aquilo que ele tanto ignorou e lutou contra: uma casa. Um lar para proteger de seus piores inimigos.

Matt Smith entrega uma atuação brilhante. Seu Doutor finalmente aceita o destino que o aguarda, após tantos e tantos anos lutando em Trenzalore. Em sua cena final, tanto nós quanto Matt, sabemos que seu monologo final é um adeus particular do próprio ator.

Veredito

Uma despedida é quase sempre um confronto. Um confronto consigo mesmo, um confronto sobre negar, abandonar e dizer adeus às coisas que você costumava fazer, amar. É como fogo! Pode queimá-lo, cicatrizá-lo pelo resto de sua vida; mas também é como gelo, pode aquecer seu coração e dizer que está tudo bem.

Esse Doutor odeia despedidas, mesmo que ele tenha encontrando e aceitado seu fim em The Time of the Doctor. Contudo, quando pensamos sobre isso, todos nós mudamos, todos somos pessoas diferentes ao longo de nossa vida. E isso é normal. Isso é bom. Você precisa continuar seguindo adiante, contanto que lembre de todas as “pessoas” que costumava ser.

Nós vamos sempre nos lembrar de quando o Doutor era Matt Smith. Mesmo que sua aventura tenha acabado, a do Doutor está só começando, dessa vez, com Peter Capaldi.

A nova temporada de Doctor Who já está disponível no Globoplay.

Ver trailer

Doctor Who: The Time of the Doctor

Doctor Who: The Time of the Doctor

Ano: 2013
Duração: 60
Direção: Jamie Payne
Roteiro: Steven Moffat
Elenco: Matt Smith, Jenna Coleman, Peter Capaldi, Karen Gillan, Orla Brady,

NOTA

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Cauã Cardoso

Cauã Cardoso

Leitor compulsivo. Entusiasta de séries. Quase um cinéfilo. Obcecado por Sci-Fi e games.

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