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Início » Críticas do CN42 » Críticas de Filmes » Crítica | Boogie Nights – Prazer sem limites (1997)

Crítica | Boogie Nights – Prazer sem limites (1997)

Karlos Eduardo Por Karlos Eduardo
03:11 seg, 03/11/2025
em Críticas de Filmes, Filmes
Tempo de leitura: 4 mins
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Divulgação / New Line Cinema

Divulgação / New Line Cinema

Roteirizado e dirigido por Paul Thomas Anderson, Boogie Nights – Prazer sem limites é um dos grandes clássicos da década de 90. O longa está disponível no catálogo do HBO Max para você conferir.

No filme, situado no final da década de 70 e início da de 80, o adolescente Eddie Adams (Mark Wahlberg) é descoberto pelo diretor pornô Jack Horner (Burt Reynolds), que o transforma em uma sensação dos filmes adultos. Inserido num vasto círculo de amigos desse meio, ele realiza todas as suas ambições, contudo, seu sucesso o leva gradativamente à ruína.

Boogie Nights e o domínio do incomum

Divulgação / New Line Cinema

Essa é uma daquelas histórias mais incomuns que você pode encontrar em um filme. E justamente por tratar de elementos da indústria pornô, ele precisa nos envolver de maneiras que se distanciem desse principal foco dos personagens. Assim, a mescla de todas as subtramas surgem naturalmente e prendem a nossa atenção. Quem são essas pessoas? Como elas vivem? Por que elas fazem o que fazem? Ao fim, percebemos que esse é um filme sobre fazer filmes.

Mesmo que ele esteja retratando um lado mais fabuloso, quente e cru da indústria de filmes, ainda estamos acompanhando bastidores, como se fosse de qualquer outro filme fora desse nicho; onde até a transição da película para o digital é abordada. Então, quando entendemos esse processo criativo e como ele impacta a vida de cada um desses personagens, ficamos curiosos sobre o rumo que isso levará. Pois chega em um ponto em que nada mais é inalcançável, e agora?

A câmera do filme tem vida própria, ela é agil em todos os ambientes e curiosa com tudo que acontece em sua volta, principalmente com as pessoas. Longas tomadas surpreendem pela quantidade de elementos acontecendo em simultâneo, dado o ritmo e controle do que é mostrado. Você dificilmente se perderá com o que está acontecendo ou ficará desinteressado com as quase três horas de duração, pois a própria linguagem dá vida ao filme.

Em termos de ambientação, o filme também se destaca. Por retratar mais de uma década anterior de seu lançamento, o cuidado com os tipos de vestimenta da época e a própria seleção musical, que é excelente, contribuem para um estilo próprio. O filme chega a ser brega, no bom sentido, com um visual repleto de cores vivas e situações cômicas que beiram ao absurdo.

O não esquecimento do que é mostrado

Divulgação / New Line Cinema

Um dos fatores mais surpreendentes do filme é que ele jamais esquece do que está abordando. Tem os seus momentos divertidos e a mostra de uma vida sem consequências? É claro. Mas ninguém nunca disse que isso era necessariamente bom ou que fosse o que esses personagens precisavam.

Até o menor personagem da história enfrenta suas batalhas. E, ao fim, todos eles são problemáticos de alguma forma, sendo fruto de um lugar anterior que já era problemático. O surto de Dirk Diggler rende um dos momentos mais ferozes da atuação de Mark Wahlberg? Sim, mas ele não é o único que está passando por uma situação frágil em sua vida.

Quando adentramos em temáticas realmente adultas, em relação à como as pessoas ao seu redor reagem negativamente a você e como isso determina parte de quem você é, fica impossível não se relacionar. Uma das cenas mais tristes, por exemplo, é quando Amber e a garota dos patins começam a encenar uma situação de mãe e filha, mostrando como a falta de um desses lados as deixam carentes e fora de si. Todos acabam afundando de alguma forma, por alguma coisa mal resolvida.

Nesse sentido, as cenas que apelam para um lado mais violento, tendem a impactar não só graficamente, mas pela pontualidade e peso na narrativa. Sabe aqueles momentos em que você demora a processar e sente cada momento do silêncio? Então, o filme brilha nesse aspecto. Além disso, todas as fases que incluem ascensão, queda e recomeço são muito bem estruturadas e equilibradas.

Portanto, Boogie Nights – Prazer sem limites é uma experiência para sair da zona de conforto e abraçar outro tipo de abordagem. Chega a ser hilário pensar que um filme que retrata a indústria pornográfica evita mostrar nudez, o que é ótimo e funciona sem ser visto. Mas acima de toda a criatividade e diversão, ele toca em temas delicados e de fácil identificação, que farão você querer assistir ao filme novamente sempre que puder.

Ver trailer

Boogie Nights – Prazer Sem Limites

Boogie Nights

Ano: 1997
Duração: 156
Direção: Paul Thomas Anderson
Roteiro: Paul Thomas Anderson
Elenco: Mark Wahlberg, Julianne Moore, Burt Reynolds, Heather Graham, Don Cheadle, John C. Reilly

NOTA

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Karlos Eduardo

Karlos Eduardo

Apesar de ainda jovem e eternamente aprendiz, completamente apaixonado por toda a beleza que compõe o cinema. Tentando sempre expandir mais o olhar cinematográfico com minhas fontes de inspiração, seja nos próprios filmes ou em quem fala sobre eles.

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