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Início » Críticas do CN42 » Críticas de Filmes » Crítica | O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos (2014)

Crítica | O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos (2014)

Cauã Cardoso Por Cauã Cardoso
03:11 seg, 03/11/2025
em Críticas de Filmes, Filmes
Tempo de leitura: 4 mins
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Pôster oficial de O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos.

Divulgação / New Line Cinema

As pessoas dizem que foram assistir O Hobbit: Uma Jornada Inesperada por vontade, Desolação de Smaug por um senso de obrigação. Mas sequer assistiram O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos. Isso diz muito sobre o estado da trilogia a esse ponto. As pessoas estavam cansadas, tão quanto Bilbo e seus amigos.

Como se feito por obrigação e dever, A Batalha dos Cinco Exércitos finaliza a trilogia O Hobbit de forma derrotada e caída. Longe da ascensão, ao encontro do fim absoluto. O filme nunca pareceu tão longe do livro quanto agora.

A batalha do filme é contra si mesmo

Divulgação / New Line Cinema

Smaug está morto, A Cidade do Lago está em pedaços e cinzas, Bard é um herói, mas um novo conflito se acende. Orques, Elfos, anões e homens se reúnem para invadirem Erebor e tomarem suas riquezas. Porém, Thorin e seus anões estão dispostos a defenderem a montanha com suas vidas. Perdido á tudo isso, a lealdade de Bilbo é testada entre seu senso moral e seu dever.

O filme trânsita entre Erebor, A Cidade do Lago, e tramas paralelas como O Conselho Branco descobrindo o terror de Dol Guldur englobam a história. História esta que anseia por uma conclusão imediata. Se Uma Jornada Inesperada era um filme em busca de proposito, então A Batalha dos Cinco Exércitos é um filme em busca de clímax.

Porém, tal clímax nunca parece se formar organicamente. É como se todo o longa fosse um retalho para alcançar a reta final, e a tal batalha do título.

A Batalha dos Cinco Exércitos sofre com a falta de desenvolvimento ausente do filme anterior. Como se tentando montar um espelho através de cacos quebrados do chão, a audiência é levada a acreditar que Thorin está enlouquecendo, como seu avô, e que o fim está próximo.

Da mesma forma, somos coagidos a sentir uma tensão pelo fato dos treze anões dos filmes anteriores estarem em uma trama política e sangrenta envolvendo outras raças. Entretanto, tal tensão é inexistente, considerando que não tivemos muito tempo para criar laços com os personagens, já que os filmes anteriores focavam em aspectos diferentes da história.

Desfecho insatisfatório

Divulgação / New Line Cinema

Smaug morre no começo do filme, o que é estranho, pois toda a construção da figura do vilão havia sido estabelecida com maestria no filme anterior. Naturalmente, achamos que ele será derrotado no mesmo filme, porém, não é assim que acontece.

O filme começa com Smaug destruindo A Cidade do Lago, e com Bard o matando, e assim o lugar fica em cinzas. É curioso, pois isso representa todo o resto do filme. A direção, apesar de ter seus momentos, só está mais mal inspirada ainda. As atuações de certos personagens ainda é soberba, mas não o suficiente.

Nada é o suficiente, é como se tivesse algo errado com o filme inteiro. Constantemente esperamos que as coisas irão melhorar, mas isso não acontece.

Entretanto, ainda há lampejos do que ele poderia ter sido, principalmente nas horas finais. A Batalha dos Cinco Exércitos é recheada de CGI, atuação cafona, e conflitos sem desfecho. Porém, quando os anões saem de Erebor para a batalha, com uma música incrível por Howard Shore, não há como não sentir um pouco de aperto no coração por toda a trilogia e seus personagens.

A morte de alguns personagens também é chocante, principalmente quando modificadas para o tom mais sombrio do filme.

Ainda assim, o filme se entrega completamente ao arquétipo do Senhor dos Anéis, como uma mera cópia. Legolas abusa das cenas de ação sem sentido, sendo que algumas dela vieram a se tornar piada na internet. O Conselho Branco lida com o retorno de Sauron! Mas não há nenhum impacto na revelação. Isso só ajuda a matar qualquer alma que o filme poderia ter tido.

Veredito

O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos é um desfecho amargo para uma franquia que um dia já marcou a história do cinema. História fraca, efeitos especiais cafonas, adições desnecessárias e um senso de pressa é o que cercam todo o espírito de O Hobbit como trilogia. E esses defeitos nunca estiveram tão evidentes quanto neste filme em específico.

Isso só serve para mostrar que o mundo que Tolkien construiu décadas atrás é de tamanha riqueza literária e narrativa, que forçar um certo estilo para o espírito de sua história pode ser prejudicial. Porém, isso não faz da trilogia algo sem salvação. Pode-se encontrar paz em O Hobbit, assim como em Senhor dos Anéis, e talvez esta seja a única coisa a se abraçar para suportar alguns de seus vários defeitos. É possível apreciar todas as facetas da Terra Média, até mesmo as mais obscuras e fracas.

O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos pode ser assistido no Prime Video.

Ver trailer

O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos

The Hobbit: The Battle of the Five Armies

Ano: 2014
Duração: 144
Direção: Peter Jackson
Roteiro: Philippa Boyens, Fran Walsh, Peter Jackson, Guillermo del Toro
Elenco: Martin Freeman, Richard Armitage, Ian McKellen, Orlando Bloom

NOTA

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Cauã Cardoso

Cauã Cardoso

Leitor compulsivo. Entusiasta de séries. Quase um cinéfilo. Obcecado por Sci-Fi e games.

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