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Início » Críticas do CN42 » Críticas de Filmes » Crítica | Pantera Negra (2018)

Crítica | Pantera Negra (2018)

Karlos Eduardo Por Karlos Eduardo
12:07 qua, 24/07/2024
em Críticas de Filmes, Filmes
Tempo de leitura: 4 mins
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Divulgação / Marvel Studios

Divulgação / Marvel Studios

Dirigido por Ryan Coogler, Pantera Negra é uma grata surpresa não só do UCM, mas dos filmes de super-heróis na totalidade. O longa foi um sucesso instantâneo, devido às pautas representativas abordadas com tamanha naturalidade e competência, além disso, o próprio Kevin Feige afirmou que esse foi o melhor filme da Marvel. Este foi o primeiro filme de super-herói a ser indicado no Oscar dentro da categoria de Melhor Filme.

No filme, logo após a morte do rei T’Chaka (John Kani), o príncipe T’Challa (Chadwick Boseman) retorna à Wakanda para sua cerimônia de coroação. Nesse momento, ele está atrás de Ulysses Klaue (Andy Serkis), que no passado, roubou de Wakanda uma quantidade considerável vibranium, e agora anda ao lado de Erik Killmonger (Michael B. Jordan). Contudo, algumas verdades começam vir à tona.

Pantera Negra e a apresentação de um novo mundo

Divulgação / Marvel Studios

Wakanda é, certamente, um dos lados mais icônicos de todo esse universo que a Marvel construiu no cinema. Quando adentramos nesse país tão desenvolvido, com a alta tecnologia decorrente do vibranium, logo ficamos impressionados com a arquitetura do local e como se deve o funcionamento desses recursos avançados. Ainda assim, o lado africano inserido na cultura e os aspectos de realeza se mantém para estabelecer essa mitologia tão rica que cerca essa nação.

Visualmente, esse é um dos filmes mais marcantes desse universo. Pois em cada detalhe posto na tela existe um desejo artístico, principalmente nos figurinos minimalistas e as cerimônias realizadas, com as vestimentas, danças e músicas específicas daquele povo. E dentro dessas particularidades, existem as fortes crenças, levando à deusa Pantera Bast e o plano ancestral. Esses elementos trazem vida ao lúdico de maneira jamais vista nesses filmes, seja com uma cena simbólica após o uso da erva coração, com uma aurora boreal roxa esplêndida no céu; mas também, a própria história da origem de Wakanda e do Pantera Negra, feita em animação.

Somado a isso, a trilha musical realizada pelo excepcional Ludwig Göransson faz com que a imersão seja ainda maior. Ainda mais por como essas composições são postas em momentos de silêncio e contemplação, fazendo o peso emocional dessas situações serem ainda maior. São tons que estão inseridos nesse contexto e cultura, trazendo um drama sonoro mais característico e contínuo do que o convencional. Mesmo com a sensibilidade em A King’s Sunset e Ancestral Plane, o tema principal do Pantera Negra é heroico e revigorante, marcando de imediato quem ouve.

Dessa forma, todos esses detalhes perfeitamente bem trabalhados surtem de maneira orgânica na trama, convencendo rapidamente. Bem como as cenas de ação, que num ritmo urgente, trazem golpes mais reais e dolorosos. Embora os efeitos especiais no último ato sejam muito artificiais, seja na textura ou na movimentação dos personagens, cada luta tem um poder emocional diferente. Aquilo tem um real propósito, além de ser somente a porradaria, há uma carga dramática por trás.

O valor social

Divulgação / Marvel Studios

A jornada de T’Challa nesse filme é bem diferente do que estamos acostumados. Embora ele tenha seguido as tradições e tenha convicção do que está fazendo é certo, seu caminho é completamente abalado pela chegada de Killmonger. Aliás, esse é um dos únicos filmes do MCU que possui uma virada, estendendo e ressignificando um momento posto logo no início. Os segredos escondidos mancham a figura do Pantera Negra e a reclusão de Wakanda, deixando o nosso protagonista com fortes conflitos sobre como agir diante dessa reação de uma ação no passado.

Aqui temos um antagonista complexo, que afeta diretamente a trajetória do protagonista. Killmonger teve uma infância tirada, sem satisfações. Ele cresceu à base de vingança e anseio por respostas, utilizando de métodos frios para atingir seu objetivo; que, aliás, era o mesmo de seu pai, e faz todo o sentido. A discussão apresentada sobre como o povo negro fora de Wakanda sofreu de recursos e isso nunca foi dado a eles, gera essa revolta e o reflexo naturalmente agressivo do vilão. Mesmo que ele seja um assassino e possua ações questionáveis, sua motivação é de extrema compreensão, pois até o herói se coloca no lugar e entende o problema.

Assim, esse embate é muito poderoso. Chadwick Boseman é elegante em sua atuação, sabendo se portar em cena com calma e sabedoria. Enquanto Michael B. Jordan apresenta uma abordagem mais explosiva e cínica para seu personagem, o deixando mais imponente. E, ao fim, T’Challa se alinha à causa de Killmonger de maneira nobre e faz a coisa certa, mostrando como a jornada desse herói se consolidou pela jornada do vilão. E, inclusive, o desfecho do vilão é um dos mais lindos, melancólicos e poéticos que você verá em um filme.

Portanto, Pantera Negra não é apenas um excelente filme de super-herói, é um excelente filme. A abordagem do filme de tantos elementos da nossa realidade se mostra sublime, seja visual ou narrativamente falando. Esse é um filme popular, que teve um impacto tremendo no cinema e será lembrado por muito tempo.

A Avaliação

Pantera Negra (2018)

5 Pontuação

Pantera Negra não é apenas um excelente filme de super-herói, é um excelente filme. A abordagem do filme de tantos elementos da nossa realidade se mostra sublime, seja visual ou narrativamente falando.

Detalhes da avaliação;

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Karlos Eduardo

Karlos Eduardo

Apesar de ainda jovem e eternamente aprendiz, completamente apaixonado por toda a beleza que compõe o cinema. Tentando sempre expandir mais o olhar cinematográfico com minhas fontes de inspiração, seja nos próprios filmes ou em quem fala sobre eles.

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