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Início » Críticas do CN42 » Críticas de Filmes » Crítica | Antes da Meia-Noite (2013)

Crítica | Antes da Meia-Noite (2013)

Karlos Eduardo Por Karlos Eduardo
20:09 sáb, 20/09/2025
em Críticas de Filmes, Filmes
Tempo de leitura: 4 mins
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Divulgação / Warner Bros. Pictures

Divulgação / Warner Bros. Pictures

Dirigido por Richard Linklater, Antes da Meia-Noite é o encerramento da trilogia Before, prosseguindo os acontecimentos de Antes do Amanhecer e Antes do Pôr do Sol. Ethan Hawke e Julie Delpy, que se envolveram ativamente no roteiro a partir do segundo filme, começaram a desenvolver o projeto em 2011. A ideia era justamente repetir o intervalo de 9 anos entre os filmes anteriores. Sendo assim, as filmagens começaram em 2012, e dessa vez, se passando no sul da Grécia.

O longa custou 3 milhões de dólares e faturou mais de 20 milhões, sendo o mais rentável da trilogia. Além disso, foi indicado a inúmeras premiações, incluindo o Oscar na categoria de Melhor Roteiro Adaptado.

No filme, Jesse (Ethan Hawke) e Celine (Julie Delpy), apesar de morarem em Paris, estão em uma viagem à Grécia com suas filhas. Nesse período, o casal arranja um tempo para dar um passeio e enfim expor os sentimentos do determinado momento da vida em que se encontram.

Insatisfações em Antes da Meia-Noite

Divulgação / Warner Bros. Pictures

Se nos 2 filmes anteriores o centro era os personagens passeando por encantadores lugares abertos, demonstrando uma certa liberdade com uma ampla visão contemplativa de tudo que estava à volta… Aqui, o cenário e a grande marca desta trilogia, sendo os extensos e profundos diálogos, ainda existem, mas agora, de outra forma.

Jesse e Celine, agora casados, têm tempo para conversar apenas quando suas filhas estão dormindo ou brincando. E mesmo quando há esses momentos a sós, essa parte tão importante da vida deles é abordada. A primeira grande conversa é em um carro com as gêmeas dormindo ao banco de trás. É nesse sentido que entram os dilemas mais maduros dessa trilogia.

Será que Jesse é um bom pai? Fatores externos estão ofuscando a paixão? A idade pesa nisso tudo? Assim, é notório como Linklater retratou todas as fases de um relacionamento durante trilogia. A primeira é puramente intensa, a segunda continua forte, mas já apresenta problemas, enquanto a terceira é tomada por insatisfações que viraram rotina.

Se antes os personagens tinham que correr contra o tempo fazendo aquilo valer a pena, agora, eles têm esse tempo nas mãos. E embora tenham a chance de se reconectar, esses temas adultos e familiares tem total interferência em como cada um se vê agora. Então entra a questão filosófica que Jesse fez uma vez: eles mudaram com o tempo ou sempre foram assim?

Aqui é a primeira vez que temos um diferente tipo de visão deste casal. É certo que eles ainda se amam, mas problemas que nunca houveram enquanto eram dois estranhos vagando por aí, se mostram no momento que decidiram ficar juntos. Dessa forma, essas inconsistências acabam por ser extremamente críveis, pois mesmo que existisse um romantismo ali presente, ainda é a realidade.

E esse período de vida mostrado ilustra justamente como relações são compostas por inúmeros altos e baixos. Palavras que se arrependem, atitudes que poderiam ter sido diferentes, porém, também, a essência que nem o tempo fez se perder.

Um desfecho à altura

Divulgação / Warner Bros. Pictures

Quando se assiste os 3 filmes em sequência é realmente bonito ver como essa ideia perdurou por tantos anos. Em simultâneo que muito desses personagens mudou com o tempo, sendo principalmente os fatores envelhecimento e amadurecimento, outros aspectos são os mesmos.

Afinal, eles se apaixonaram por um motivo, certo? Da mesma forma que se reencontraram e continuam juntos. Então, mesmo que o filme transmita um tom emocional mais abatido, ainda no visual mais sóbrio, o elo entre Jesse e Celine permanece.

Com todas as dificuldades internas e externas, tanto os personagens como o público quase se esquecem do lugar deslumbrante em que estão inseridos. E este ambiente completamente limpo, relaxante e paradisíaco se torna perfeito para as tantas reflexões morais e exposição dessa intimidade. Nesse contexto, tudo parece mais confortável de ser abordado, mesmo que nem sempre acabe bem. Ou seja, mais uma vez, o mundo ao redor dos personagens tem um papel a desempenhar na narrativa.

Portanto, Antes da Meia-Noite é o fechamento perfeito da trilogia perfeita. Os caminhos tomados estão distantes da previsibilidade, e chamam a atenção pelo sublime balanço entre o racional e emocional. Sensibilidade e rigidez. Afeto e desgaste.

Se no primeiro filme Jesse e Celine fingiam falar no telefone na mesa do restaurante a fim de expor o que estavam sentindo, a última cena deste encerramento é um tanto parecida. Eles voltam no tempo, seja na própria brincadeira, mas principalmente na química desse amor que transcende qualquer outra coisa.

Ver trailer

Antes da Meia-Noite

Before Midnight

Ano: 2013
Duração: 108
Direção: Richard Linklater
Roteiro: Ethan Hawke, Julie Delpy, Richard Linklater
Elenco: Ethan Hawke, Julie Delpy

NOTA

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Karlos Eduardo

Karlos Eduardo

Apesar de ainda jovem e eternamente aprendiz, completamente apaixonado por toda a beleza que compõe o cinema. Tentando sempre expandir mais o olhar cinematográfico com minhas fontes de inspiração, seja nos próprios filmes ou em quem fala sobre eles.

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