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Início » Críticas do CN42 » Crítica | Frankenstein (2025)

Crítica | Frankenstein (2025)

Matheus Ramos Por Matheus Ramos
10:11 ter, 11/11/2025
em Críticas de Filmes, Críticas do CN42, Filmes
Tempo de leitura: 3 mins
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Frankenstein

Divulgação / Netflix

Frankenstein, de Mary Shelley, já foi adaptado inúmeras vezes. Escrito quando Shelley tinha apenas 18 anos, o romance é celebrado como a criação da ficção científica. O que faz sentido, considerando os temas presentes na obra, temas que o diretor Guillermo del Toro domina lindamente em sua adaptação de 2025.

Victor Frankenstein (interpretado magistralmente por Oscar Isaac) é um homem que acredita poder vencer a morte. Assombrado pela morte da mãe quando era criança, Victor transforma em missão de vida criar um homem, lhe dando vida e provando que a morte não é tão definitiva quanto parece. O conto gótico se encaixa perfeitamente no estilo de del Toro, e essa nova adaptação deixa o público sem fôlego. Especialmente por conta de um elemento: A Criatura.

No coração da história de Shelley está uma batalha de vontades entre Victor e sua criação. Na adaptação de del Toro, a Criatura (Jacob Elordi) é a personificação da humanidade. Ele é sensível, gentil e perdido em um mundo sem orientação. Ninguém o ajuda, e todos o julgam, até mesmo seu criador. E ainda assim, del Toro faz algo belíssimo com sua visão de Frankenstein.

Elizabeth (Mia Goth) é tão doce quanto a Criatura, uma mulher curiosa sobre a ciência e o mundo, cuja energia serena acalma os homens ao seu redor. Isso torna sua dinâmica com a Criatura algo especial. Assim, somada à lente sensível de del Toro, os dois constroem uma das interpretações mais significativas da personagem.

Frankenstein é uma história que todos conhecem, e torná-la nova e surpreendente é quase impossível. No entanto, o trabalho de del Toro compreende os temas mais profundos do romance de Shelley e captura sua essência em momentos deslumbrantes. Tudo para nos lembrar o que é ser humano.

“Podemos ser monstros juntos.”

Uma das coisas que sempre nos incomodaram em adaptações de Frankenstein é o foco apenas em Victor. O homem, sua ambição e as consequências de “brincar de Deus”. Mas o romance de Shelley é ainda mais profundo que isso. Ele alterna perspectivas, contando a história tanto de Victor quanto de sua criação, e no filme o próprio Victor admite que a história possui mais de uma faceta.

Um dos temas que mais nos cativaram na adaptação de del Toro foi a busca da Criatura por companheirismo. Frequentemente, o “monstro” é o que as histórias de Frankenstein escolhem mostrar. As pessoas acham que queremos ver apenas a ciência e a fúria, mas um dos elementos mais fortes é o coração da Criatura, mesmo diante do desprezo de Victor. E é justamente isso que del Toro e Elordi capturam de forma brilhante.

Elordi impõe presença física, mas nunca desperta medo real de que fará algo errado. Em vez disso, o público sente empatia. Torce para que ele encontre o amor e a companhia que tanto deseja. E essa emoção permanece com você até o fim.

Frankenstein fala sobre muitas coisas. E acreditamos que a adaptação de del Toro é uma das únicas que realmente compreende tudo o que Shelley quis nos oferecer com seu romance. E é simplesmente deslumbrante de ver.

A Avaliação

Frankenstein (2025)

5 Pontuação

Guillermo del Toro revive Frankenstein com sensibilidade, destacando a humanidade da Criatura e a essência da obra de Mary Shelley.

Detalhes da avaliação;

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Matheus Ramos

Matheus Ramos

Apaixonado por Cultura Pop. Graduado em Jornalismo e buscando o meu glorioso propósito.

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