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Início » Críticas do CN42 » Crítica | Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (2008)

Crítica | Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (2008)

Cauã Cardoso Por Cauã Cardoso
23:06 qua, 28/06/2023
em Críticas de Filmes, Críticas do CN42, Filmes
Tempo de leitura: 4 mins
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Pôster do filme Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

Divulgação / Paramount Pictures

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal permanece controverso, anos após seu lançamento. Mesmo tendo bem-sucedido nas bilheterias, é do consenso entre fãs que este é o pior filme da franquia.

Aqui, Indiana Jones está um pouco mais velho, mas ainda pronto para viajar até os lugares mais desolados do planeta em busca de curiosos artefatos esquecidos pela história. Claro, sendo perseguido por soviéticos no caminho. Mas, será que o filme é realmente tão ruim assim, ou é apenas subestimado?

Novos tempos, novos inimigos

Cena do filme Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal
Divulgação / Paramount Pictures

O filme começa com um Jones raptado por espiões soviéticos, liderados pela arqueóloga ucraniana, Irina Spalko (Cate Blanchett). Ela força Indiana a desenterrar velhos segredos do governo em uma base militar no Novo México. Após escapar de seus captores, as coisas vão de mal a pior, à medida que Indiana é investigado pelo FBI por seu envolvimento na invasão da base, e chega até a ser suspenso do seu trabalho.

Indiana embarca em uma teia de intrigas em busca de um velho amigo e da lendária Caveira de Cristal. No caminho, porém, se depara com alguns rostos conhecidos e novos para a franquia. Ademais, o roteiro aborda temas que abrangem a época em que ele se passa, ou seja, os anos 50. Temos aqui a clara tensão nuclear da Guerra Fria, ficção científica, rock, e, claro, alienígenas.

Embora tenham mudado de uniforme, os vilões centrais permanecem quase iguais aos nazistas em suas ambições: achar a bugiganga do roteiro e transformá-la numa arma para a nova ordem mundial. Nesse caso, uma ordem mundial comunista.

Além disso, o filme traz de volta Karen Allen no papel de Marion Ravenwood, revelando que ela teve um filho de Indy, chamado Mutt (Shia LaBeouf) — mesmo que naquele ponto da história ambos já estavam juntos há dias e não sabiam disso. Do Peru para Amazônia, o filme visa emular aquele velho sentimento de aventura desenfreada dos velhos filmes. O resultado é misto.

Uma aventura apenas decente

Cena do filme Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal
Divulgação / Paramount Pictures

A idealização de Reino da Caveira de Cristal foi conturbada, e isso é certamente sentido no filme. O roteiro foi reescrito inúmeras vezes, sempre centrado na visão de George Lucas de que a história devia, acima de tudo, focar na temática de alienígenas. Não há muitas grandes ambições maiores aqui, como a aposentadoria de Jones ou seu legado. Nada disso. O protagonista está só um pouco mais velho, porém, ainda aguenta mais uma grande aventura.

A direção de Spielberg continua magnífica, exceto que, agora, o diretor está trabalhando tanto com efeitos práticos quanto com CGI. A decisão foi controversa na época. Muitos fãs afirmavam que a alma da franquia estava em suas cenas de ação filmadas todas em tempo real, efeitos práticos, nada de computação gráfica. Todavia, considerando o ano, era um tanto impossível ficar sem usar CGI. Algumas críticas, porém, fazem sentido em certas sequências, como quando Indiana sobrevive a uma explosão nuclear — se escondendo em uma geladeira!

Harrison Ford permanece inconstentável no papel do arquéologo. Apesar de mais sábio e cauteloso, ele ainda é o mesmo aventureiro que improvisa seu caminho para a vitória em magníficos espamos energéticos de atuação. Junte isso à química com os coadjuvantes e temos uma dinâmica familiar que diverte bastante. A trilha sonora de John Williams revisita alguns temas antigos do herói, e segue fantástica.

O tema mais fantasioso da história acaba por ser um de seus pontos mais fracos. Na trilogia original de Jones, cada filme acabava extrapolando em suas temáticas do Desconhecido, porém, sempre com um fundo de verdade histórico. Já aqui, alienígenas e cidades perdidas não são o suficiente para manter o foco da audiência por muito tempo. Longas exposições e confusões no roteiro acabam por resultar em uma história sem muito foco.

Ainda assim, não se pode negar o carisma da principal vilã, Irina, além dos personagens Harold Oxley e McHale, interpretados por John Hurt e Ray Winstone respectivamente.

Veredito

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal não justifica a própria existência em suas duas horas e três minutos. Mas, surpreendentemente, entrega uma aventura divertida e decente do arqueólogo mais famoso do cinema.

Certamente, é a mais fraca de todos os quatro filmes, mas cumpre seu papel com muita nostalgia, alienígenas, e aventura. No fim das contas, parece que a responsabilidade de fechar a história do personagem caiu nas mãos de seu mais novo filme, Chamado do Destino.

A franquia Indiana Jones pode ser assistida no Disney+.

Ver trailer

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull

Ano: 2008
Duração: 122
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: David Koepp
Elenco: Harrison Ford, Cate Blanchett, Karen Allen, Shia LaBeouf, Ray Winstone, John Hurt

NOTA

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Cauã Cardoso

Cauã Cardoso

Leitor compulsivo. Entusiasta de séries. Quase um cinéfilo. Obcecado por Sci-Fi e games.

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