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Início » Críticas do CN42 » Crítica | O Iluminado (1980)

Crítica | O Iluminado (1980)

Karlos Eduardo Por Karlos Eduardo
15:10 sex, 29/10/2021
em Críticas de Filmes, Críticas do CN42, Filmes
Tempo de leitura: 4 mins
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Pôster horizontal de O Iluminado

Divulgação / Warner Bros.

Dirigido por Stanley Kubrick, O Iluminado segue sendo um dos filmes de terror psicológico mais lembrados de todos os tempos. O longa, se baseia no romance homônimo de Stephen King e causa muitas controvérsias. Entenda porque isso acontece e qual é a relevância da obra de Kubrick:

No filme, Jack Torrance (Jack Nicholson) se torna caseiro de inverno do Hotel Overlook, nas montanhas do Colorado. Lá, ele espera se curar de seu bloqueio de escritor. Então, se instala no Overlook com a esposa Wendy (Shelley Duvall) e o filho Danny (Danny Lloyd), que é atormentando por estranhas premonições. O escritor descobre os segredos sombrios do hotel e começa a se transformar em um maníaco homicida, aterrorizando sua família.

A sensorialidade de O Iluminado

Divulgação / Warner Bros.

O Iluminado está o tempo todo manipulando nossas emoções. Percebe-se que o terror não utiliza de métodos convencionais para nos atingir, mas usa o desconforto para nos guiar nessa jornada. A começar pela trilha sonora, que, desde a primeira cena, nos gera a percepção de uma presença maligna; e ao decorrer do filme, causa mais aflições.

Grande parte do filme é em um ambiente vazio e silencioso, porém, muito hostil. O nosso incômodo pode ser gerado de várias formas, desde as aparições assustadoras dos fantasmas do hotel, até o elevador que abre e sai sangue. A força maligna do hotel está presente em diversos momentos da trama e nós sentimos aquela presença, de fato.

O desgaste do isolamento e a relação dessa família nos geram estranhamento. Isso se agrava, justamente pelas atuações entregues. Jack Nicholson realmente parece um maníaco e Shelley Duvall passa todo o desespero possível de uma mãe querendo fugir. Os diálogos são precisos, mas o filme também impressiona quando apenas mostra o que está acontecendo.

Dessa forma, a calma de Kubrick em contar essa história e a montagem, que nos mostra as premonições de Danny, e cria parte do terror, deixam a experiência mais interessante. Afinal, existe uma crescente e conforme a história se movimenta, o terror se intensifica e você sente tudo o que os personagens estão sentindo. Ou seja, mergulhamos na loucura de Jack e nos desesperamos com Wendy.

O clássico de Stanley Kubrick

Divulgação / Warner Bros.

O filme é aclamado por grande parte do público, porém, não é novidade que Stephen King detesta o resultado entregue por Kubrick. O autor já chegou a descrever o filme como “uma experiência mórbida e ao mesmo tempo vazia, superficial e falsa”, pois bem, isso não é por acaso.

Muito do que está no filme não segue a essência da obra, como, por exemplo: a mudança brusca na personalidade dos personagens, a construção de Jack, a mensagem e, principalmente, a conclusão da história.

Isso necessariamente é ruim? Para o autor da obra, sim. Contudo, muitas pessoas ainda aclamam o filme e o usam como referência, porque, acima de tudo, é um excelente longa. Stanley Kubrick trouxe uma nova identidade e visão para a história, traduzindo o que há de melhor para uma linguagem cinematográfica do terror.

Existe um apelo estético muito grande, que está eternizado no imaginário popular. Absolutamente tudo o que Stanley Kubrick idealizou para o longa, o tornou tão marcante; construindo atmosferas de tensão e terror de maneiras brilhantes, além de exigir o máximo do elenco e tentando sempre atingir a perfeição.

Portanto, sabemos que um filme é bom quando ele existe há mais de 40 anos e sua relevância continua a mesma. Não envelheceu um dia sequer. O Iluminado é um filme tenso, bem dirigido e com grandes atuações; que mesmo não tendo a aprovação de seu criador, se tornou um verdadeiro clássico do cinema!

Ver trailer

O Iluminado

The Shining

Ano: 1980
Duração: 144
Direção: Stanley Kubrick
Roteiro: Stanley Kubrick, Diane Johnson
Elenco: Jack Nicholson, Shelley Duvall, Danny Lloyd, Scatman Crothers, Joe Turkel

NOTA

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Karlos Eduardo

Karlos Eduardo

Apesar de ainda jovem e eternamente aprendiz, completamente apaixonado por toda a beleza que compõe o cinema. Tentando sempre expandir mais o olhar cinematográfico com minhas fontes de inspiração, seja nos próprios filmes ou em quem fala sobre eles.

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