Star Trek: Strange New Worlds concluiu sua primeira temporada no Paramount+.
O ano de 2022 está sendo feliz para os Trekkers, pois a excelente segunda temporada de Star Trek: Picard não foi o único grande acerto da franquia.
A mais nova série da franquia, lançada em 5 de maio, se tornou uma das maiores produções de Jornada nas Estrelas de todos os tempos. E o motivo? Explicamos abaixo.
Star Trek Strange New Worlds, o maior acerto da franquia em anos

Na série, acompanhamos a USS Enterprise sob comando do capitão Pike (Anson Mout), explorando planetas e audaciosamente indo aonde ninguém jamais esteve. No entanto, Pike precisa lidar com uma visão do futuro onde previu sua própria morte.
A franquia Star Trek ganhou a graça do público ao lidar com situações inusitadas de forma coerente e detalhada. Nos filmes clássicos e no seriado original, os protagonistas debatem e analisam a situação antes de tomar decisões.
Neste sentido, a ação e os grandes clímax, geralmente proporcionados por produções do gênero, ficavam em segundo plano. No entanto, Strange New Worlds chegou para colocar as duas coisas lado a lado.
Em seus 10 episódios, a série consegue conciliar as narrativas que fizeram da franquia um fenômeno com narrativas modernas. Além disso, a série possui uma produção de cinema!
Com efeitos visuais e efeitos sonoros de altíssima qualidade, e um roteiro excelente, a série possui episódios que se superam e deixam de ser bons, para serem MUITO bons!
Personagens e atuações
Diferentemente das últimas produções da franquia, Star Trek: Strange New Worlds volta ao formato episódico; ou seja, cada episódio conta uma nova aventura.
Com isso, é possível trabalhar os demais membros da tripulação e não apenas o protagonista, Pike. E isso, os roteiristas, diretores e restante da produção fazem magistralmente.
Todos os personagens atuam para desenvolver a solução para os problemas apresentados e tornam-se importantes para o espectador. Além disso, os atores entregam muito em seus papéis. Principalmente Anson Mount, como Pike, Chistina Chong, que faz a personagem La’an, Babs Olusanmokun, como Dr. M’benga e Ethan Peck, que deu a vida ao lendário Spock.
Além disso, vale a menção para Celia Rose Gooding, que faz um belíssimo papel para a também lendária personagem Uhura.
Conclusões finais
Com episódios excelentes, bem trabalhados e roteirizados, a série consegue se superar a cada momento. Há momentos de tensão, cômicos, emotivos e dramáticos. Há ação e muita discussão, como deve ser. E claro, há muito otimismo em seu roteiro.
Ainda mais, a série é repleta de referências e homenagens à franquia e encerra quase como uma celebração de tudo que há de bom em Jornada das Estrelas. No entanto, sem deixar de trazer atualizações modernas.
Star Trek: Strange New Worlds é um presente para os fãs antigos e a porta de entrada para os novos. E prova de que a franquia pode — e merece — ter uma vida longa e próspera.