Após João Grilo se despedir de seu fiel amigo Chicó, é hora de retornarmos à pequena cidade de Taperoá, após 24 anos, e conferirmos as novas peripécias de dois personagens que marcaram o cinema nacional por décadas. Confira nossa crítica de O Auto da Compadecida 2.
O mais esperto vence
Chicó tenta viver dos poucos trocados que ganha ao contar a tão esplendorosa história da vida e morte de seu amigo João Grilo, há um bom tempo sumido. Porém, seu retorno sempre vem carregado de artimanhas que podem botar em risco a vida dos dois, mas principalmente de Chicó.
João Grilo se depara com uma fama inesperada e, obviamente, procura tirar maior proveito disso, considerando a época de eleições, onde ambos os respectivos candidatos a prefeito estão havidos por eleitores.
A disputa entre Coronel Ernani e Seu Arlindo está muito acirrada, mas tudo pode mudar com a chagada da sonhadora atriz Clarabela, filha do coronel. Ela busca um amor autentico em Chicó, mas ele sofre com a partida de sua esposa, Rosinha, que agora é caminhoneira, mas sempre irá retornar para onde o coração dela mora.
Quando se trata de golpes, João Grilo precisa, inclusive, de reforço. Assim, Antonio do Amor viaja até a pequena cidade para auxiliar o amigo e ganhar um rival.
Para rir e chorar
O Auto da Compadecida 2 traz muitos elementos novos, mas não perde sua essência, mostrando que mesmo da simplicidade podem sair pessoas inteligentes e destemidas. Afinal, alguns de nós viemos ao mundo para sofrer, e às vezes podemos precisar de uma advogada, pois mesmo antes da nossa hora, o Diabo pode vir cobrar a nossa alma.
Nesse sentido, o longa não apenas diverte, também traz uma crítica e ainda faz uma singela lágrima brilhar no canto dos olhos. Os atores retornam aos seus personagens com amor, e os novos embarcam com graça e muito talento em mundo tão conhecido entre os brasileiros.
A Avaliação
Auto da Compadecida 2 (2024)
João Grilo brilha com suas ideias, Chico emociona com suas palavras. Nada como voltar a Taperoá.
Detalhes da avaliação;
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Nota