Existe um ditado que diz “a caneta tem mais poder que uma espada“, e em O Estrangulador de Boston, compreendemos o valor dessa frase a cada minuto desta assombrosa história que marcou os anos 60.
Um assassino à espreita
Loretta McLaughlin era apenas uma jornalista cansada de escrever matérias rotineiras, até se deparar com estranhos casos de misteriosos estrangulamentos na região em que morava. Assim, ela resolve expôr os casos no jornal para que o culpado seja capturado pelas autoridades.
Para essa difícil tarefa, o chefe de Loretta pede para Jean Cole ajudá-la na investigação. Essas duas jornalistas farão de tudo para descobrir o verdadeiro culpado, mesmo que a polícia não o faça.
Um desconforto iminente
O desconforto não vem de um filme ruim, mas, sim, da sensação de injustiça. Afinal, quanto vale a vida de uma mulher?
O longa visa mostrar a dura realidade de ser uma mulher independe nos anos 60, época em que as que viviam sozinhas se tornavam vítimas desse misterioso criminoso.
Dessa forma, o longa não tem apenas um ótimo roteiro, ele possui uma equipe espetacular. As atuações de Keira Knightley e Carrie Coon são o brilho do filme. A direção também é muito competente ao nos colocar na história e nos deixar desconfortáveis com a incompetência da polícia.
Para os fãs do gênero
O Estrangulador de Boston é um longa de True Crime empolgante e eletrizante do início ao fim. O espectador ficará na ponta do sofá até o fim; com certeza, você vai dormir com as portas e janelas trancadas após assitir ao filme.
Meus parabéns Alê, conseguiu me deixar com vontade de ver esse longa.
Continue nesse ritmo, teus textos estão cada vez mais evoluindo e isso me deixa feliz.