Taylor Jenkins Reid nos leva aos anos 70 e 80, onde as bandas de rock eram o destaque do momento. Sua habilidade de escrita transforma o fictício em real.
O auge do Rock’N’Roll é cercado de história sobre sexo e muitas drogas, especialmente o último. Assim, Daisy Jones and The Six não é apenas uma simples história de uma banda.
Do anonimato ao estrelato
Os Dunne Brothers era apenas dois irmãos munidos de uma guitarra e um baixo, e um talento inigualável. Com o tempo apareceram o baixista, outro guitarrista e uma tecladista, e assim nasce o The Six.
Do outro lado temos Daisy Jones, uma mulher única com talento e beleza. Então ela descobre sua paixão no mundo musical, e também, algo a se agarrar.
A junção dessa quase inusitada combinação leva a criação de músicas inesquecíveis, levando multidões a loucura e os vocalistas também. Nesse sentido, vemos os bastidores de uma banda, na qual a convivência e o processo criativo nem sempre andam lado a lado, e nem sempre todos estão em sintonia.
O poder das palavras
Seria impossível fazer uma resenha e não destacar o trabalho da autora. Reid mostra em Daisy Jones algo além de palavras, mas uma vivência. Durante a leitura, ela leva o leitor a sentir na pele tudo os que seus personagens sentem.
Não apenas a felicidade de ver o sucesso, mas a tristeza de ver a decadência da época, quando as drogas eram de fácil acesso e a maioria nem via problema em usar aquilo constantemente. A autodestruição dos personagens é tão vívida que a vontade é de o leitor tomar uma atitude pelo personagem literário.
Podia ser real
Claro, se a pessoa leu o livro na época do lançamento, a sensação é do desejo de escutar aquelas músicas. Mas para quem conhecerá agora, já terá a oportunidade de ouvir e até mesmo ver.
A Avaliação
Se você ainda não leu Daisy Jones and The Six, está na hora de colocar na sua lista de leitura.
Detalhes da avaliação;
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