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Início » Críticas do CN42 » Críticas de Séries » Crítica | Sex Education (4ª Temporada)

Crítica | Sex Education (4ª Temporada)

Karlos Eduardo Por Karlos Eduardo
21:09 seg, 25/09/2023
em Críticas de Séries, Séries e TV
Tempo de leitura: 4 mins
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Divulgação / Netflix

Divulgação / Netflix

Criada por Laurie Nunn, uma das séries mais cômicas, informativas e sensíveis dos últimos anos chegou ao seu fim. A quarta temporada de Sex Education está com todos os episódios completos na Netflix. O fato de o desfecho ser justamente nesse momento faz total sentido, visto que os atores do núcleo adolescente estão envelhecendo (e alavancando suas carreiras).

O elenco sofreu grandes mudanças desde o final da terceira temporada, com várias saídas confirmadas, incluindo Patricia Allison (Ola), Tanya Reynolds (Lili) e Simone Ashley (Olivia). Embora os regulares estejam de volta, há muitos novos rostos em Moordale. O vencedor do Emmy, Dan Levy, se juntou ao elenco, bem como Anthony Lexa, Felix Mufti, Alexandra James e Thaddea Graham.

Na conclusão da série, Otis (Asa Butterfield) e Eric (Ncuti Gatwa) tentam superar uma nova barreira: o primeiro dia na Cavendish Sixth Form College. Enquanto Otis está nervoso com a ideia de abrir sua nova clínica, Eric luta para que eles não sejam excluídos novamente. Nesse tempo, surgem novos ciclos de amizade, bem como novas relações e o retorno de conflitos do passado que ainda não se resolveram.

Introdução a novos núcleos em Sex Education

Divulgação / Netflix

É normal que a cada nova temporada de uma série exista a adição de novos personagens. Coisa que Sex Education poucas vezes acertou ao fazer, devido a um desenvolvimento frágil que não deixava esses acréscimos tão complexos com o restante já estabelecido. Por exemplo, personagens introduzidos na temporada anterior só tiveram um aspecto não unidimensional a ser trabalhado agora. E justamente por grande parte do elenco ter abandonado a série (grande mesmo, diga-se de passagem), existe essa necessidade natural de incluir novos núcleos e personagens.

Nesse sentido, essa decisão de adicionar tantas caras novas e dar um desfecho ao que já havia sendo trabalhado torna a narrativa um tanto desbalanceada. Pois, muitos desses novos personagens chegam a ser desinteressantes (e irritantes), apresentando problemáticas que se estendem por mais tempo do que deveriam. Então, o formato de temporada com oito episódios de uma hora acaba se tornando desgastante. É muito estranha a sensação de que estamos vendo tantas novas histórias paralelas que não necessariamente levam a lugar nenhum. Nem sempre soa como uma conclusão, mas como uma falsa introdução a algo que não vai prosseguir.

Em muitos momentos se mostra um apelo muito grande da história ao tentar causar emoções. O que não é errado quando se constrói devidamente (esses momentos estão lá, e será abordado logo mais), e por diversas vezes as boas intenções temáticas existem, mas são sucumbidas por uma desnecessária extensão ou um notável imediatismo. Dessa forma, acaba que a temporada se perde no timing de seus acontecimentos e personagens. Por horas, mostram demais e outras de menos, enquanto os principais têm uma conclusão digna, os secundários inflam ou sofrem na superfície. Para um final de série, ela erra muito em elementos que as temporadas anteriores foram tão eficientes em desenvolver.

O saldo final

Divulgação / Netflix

Chega a ser tolice não admitir como essa série é bem-feita em termos técnicos. Em padrões de qualidade, essa é a temporada mais bem-acabada devido às suas experimentações visuais. Não somente pelo sexo ser algo intrínseco na direção, fazendo a linguagem de câmera ser parte daquilo, ou os estímulos eróticos dos ambientes e objetos. Mas, também, por como agora há o abraço a uma faceta lúdica, com sonhos e distorções do real. A fotografia assume 100% de seu lado mais colorido possível, trazendo à tona essa espiritualidade e liberdade que os temas procuram retratar. É ilustre o foco no vermelho, a cor mais quente da paleta.

E os personagens que tanto amamos têm uma despedida emocionante, cada um de sua forma. Otis e Maeve sempre foram o coração da série, e mesmo que nessa conclusão os dois passem por conflitos no relacionamento, a ligação de ambos é fascinante. A construção da primeira cena de sexo entre os dois é absurdamente incrível, embora eles estejam, o tempo todo, caminhando para o inevitável. Outro personagem de arco sublime é o Eric, que com tantos sinais divinos pôde encontrar a si em um dos núcleos mais divertidos, tocantes e poderosos da série.

Portanto, essa série talvez não seja sobre permanências, mas sobre fases e um constante amadurecimento. Dentro de tantos relacionamentos, reconexões familiares e autoconhecimento, fica a lição de que: pessoas sempre vão passar por nossas vidas e mesmo que jamais as vejamos ou falemos com elas novamente, sempre iremos carregar um pedaço do impacto delas. Todos passam por problemas que podem ser resolvidos com um diálogo, ou dois. E claro, as amizades gratas sempre perdurarão pela eternidade.

Outra coisa maravilhosa que essa obra extraordinária chamada Sex Education fez foi dar visibilidade a futuras grandes estrelas do nosso tempo. Já podemos imaginar o impacto que atores como Ncuti Gatwa e Emma Mackey terão num futuro bem próximo.

Ver trailer

Sex Education

4ª Temporada

Ano: 2023
Canal: Netflix
Elenco: Ncuti Gatwa, Emma Mackey, Asa Butterfield, Connor Swindells, Gillian Anderson, Mimi Keene, Kedar Williams-Stirling, Aimee Lou Wood

NOTA

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Karlos Eduardo

Karlos Eduardo

Apesar de ainda jovem e eternamente aprendiz, completamente apaixonado por toda a beleza que compõe o cinema. Tentando sempre expandir mais o olhar cinematográfico com minhas fontes de inspiração, seja nos próprios filmes ou em quem fala sobre eles.

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