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Início » Filmes » Crítica | O Senhor dos Anéis: As Duas Torres (2002)

Crítica | O Senhor dos Anéis: As Duas Torres (2002)

Karlos Eduardo Por Karlos Eduardo
19:09 qui, 01/09/2022
em Críticas de Filmes, Filmes
Tempo de leitura: 4 mins
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Divulgação / New Line Cinema

Divulgação / New Line Cinema

Dirigido por Peter Jackson, O Senhor dos Anéis: As Duas Torres prossegue os eventos deixados em A Sociedade do Anel. Baseado na obra homônima de J. R. R. Tolkien, a sequência chegou a faturar quase um bilhão em bilheteria. Além disso, foi indicado a seis categorias no Oscar, vencendo: Melhores Efeitos Visuais e Melhor Edição de Som.

No filme, a Sociedade do Anel está completamente separada. Frodo (Elijah Wood) e Sam (Sean Astin) seguem sua jornada rumo à Montanha da Perdição para destruir o anel, porém, agora, com a ajuda do misterioso Gollum (Andy Serkis). Enquanto isso, Aragorn (Viggo Mortensen), Legolas (Orlando Bloom) e Gimli (John Rhys-Davies) partem para resgatar Merry (Dominic Monaghan) e Pippy (Billy Boyd), chegando ao reino de Rohan, onde o Rei (Bernard Hill) está sob maldição de Saruman (Christopher Lee).

O Senhor dos Anéis: As Duas Torres e sua expansão

Divulgação / New Line Cinema

É bastante louvável a forma com que esta sequência atribui mais elementos à história. Os planos dos personagens nem sempre dão certo, então, um diferente tipo de ritmo é estabelecido. Novas histórias e figuras são apresentadas; essenciais para a trama e a amarração desses acontecimentos.

Um dos personagens mais fascinantes que temos aqui é o Gollum. Além dos ótimos efeitos aplicados em sua movimentação, carregados das nítidas expressões faciais de Andy Serkis, o personagem é muito complexo. É impressionante como podemos nos afeiçoar e sentir pena de Sméagol, enquanto nos surpreendemos com a asquerosa obsessão de Gollum. O personagem se torna multifacetado, dado como ele é posicionado nos cenários e como a montagem usufrui desse diferencial; deixando-o muito além do que estamos vendo — e ele nem é o protagonista.

A adição de Faramir também é muito importante como ruptura de uma jornada que vínhamos acompanhando, da mesma forma que o núcleo envolvendo o rei Théoden é crucial para o destino dos personagens. Assim, há muitos momentos de diálogo que precisam definir o que deve acontecer agora que tudo saiu diferente do planejado. As próprias batalhas são bem-posicionadas durante a história, com momentos realmente imprevisíveis; você acha que algo vai acontecer, e acontece outra coisa. Dito isso, a partir do momento em que a linda batalha anoitecida e chuvosa acontece, nada mais para e ficamos eufóricos.

Nesse sentido, com tanta coisa acontecendo, é incrível como tudo caminha em sincronia. Ainda sendo filmado de maneira bastante intimista com os personagens, o visual continua fascinante e soa até mais rico que seu antecessor; já que esta abordagem exige mais informação, seja nos novos cenários, nos embates frequentes e na escala gigante em que tudo isso é mostrado.

Um destino incerto?

Divulgação / New Line Cinema

Dentro da trilogia, deve-se dizer que esse é o filme mais sombrio. Afinal, o mal se aproxima cada vez mais e quanto mais ele chega, mais empecilhos aparecem para os personagens lidarem. Temos excelentes discussões sobre como a guerra coloca as pessoas em uma posição indesejável, sendo essa a única saída para a sobrevivência. Os personagens não estão mais em posição de escolher, eles precisam se preparar. Dessa forma, a trilha sonora fica melhor encaixada nesse contexto mais brusco e épico.

Conforme a história se movimenta para seu grande e esperado desfecho, vamos sentindo isso de fato acontecer. Apesar de esse filme respirar em alguns momentos, ele ainda mantém sua ameaça presente, utilizando da urgência como o fator mais importante. Ao fim, tudo acaba se tornando reação de uma ação não aguardada, abalando as trajetórias e gerando dúvidas sobre a solução. E, apesar disso, há bons momentos de humor que trazem leveza à experiência.

Então, o mal está impregnado ao redor dessa jornada, inserido, de maneira literal, também como enganações e desentendimentos. Quando tudo está prestes a dar errado e realmente parece não haver mais esperanças, o filme encerra com uma admirável mensagem de esperança. A narração de Sam, mesclada com o que está acontecendo, gera um momento catártico, em que as coisas finalmente parecem se realocar; dando uma visão mais otimista do que está por vir, já que deu certo, mas de uma maneira diferente.

Portanto, O Senhor dos Anéis: As Duas Torres consegue nos manipular muito bem, respondendo algumas perguntas e fazendo outras, utilizando de sua casualidade. Funcionando muito como um preparo para o final dessa história, este capítulo do meio se torna extremamente necessário para ditar a última parte.

Ver trailer

O Senhor dos Anéis: As Duas Torres

The Lord of the Rings: The Two Towers

Ano: 2002
Duração: 179
Direção: Peter Jackson
Roteiro: Fran Walsh, Peter Jackson, Philippa Boyens, Stephen Sinclair
Elenco: Elijah Wood, Andy Serkis, David Wenham, Miranda Otto, Bernard Hill

NOTA

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Karlos Eduardo

Karlos Eduardo

Apesar de ainda jovem e eternamente aprendiz, completamente apaixonado por toda a beleza que compõe o cinema. Tentando sempre expandir mais o olhar cinematográfico com minhas fontes de inspiração, seja nos próprios filmes ou em quem fala sobre eles.

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