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Início » Filmes » Crítica | Pânico na Floresta – A Fundação (2021)

Crítica | Pânico na Floresta – A Fundação (2021)

Gustavo Camillo Por Gustavo Camillo
16:09 sáb, 18/09/2021
em Críticas de Filmes, Filmes
Tempo de leitura: 4 mins
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Na trama, quando seis amigos resolvem caminhar por uma trilha nas florestas de West Virginia, eles se deparam com A Fundação, uma comunidade reclusa de pessoas que viviam nas montanhas antes mesmo da Guerra Civil — e que não respondem bem à estranhos.

Pânico na floresta (Wrong turn), estreou em 2003 e se consolidou como uma das maiores franquias de terror da década de 2000, tendo 5 continuações que não tiveram o mesmo sucesso do primeiro filme. Assim sendo, após quase 20 anos do lançamento do primeiro filme, os produtores decidiram “revitalizar” a franquia, trazendo um reboot com novos elementos para as telas.

Por se tratar de um reboot, não há como fazer uma análise sincera do filme, sem traçar paralelos com a produção original.

Pânico na Floresta (2003), é um filme de terror do subgênero slasher, e como tal apresenta elementos comuns à outras produções semelhantes. Tem um enredo simples, vilões marcantes, jovens em apuros e muito sangue. É praticamente uma mistura de dois clássicos do gênero: Quadrilha de sádicos e O massacre da serra elétrica, e não se envergonha disso. A popularidade desse filme no entanto se deu pela escassez de filmes do gênero na época em que foi lançado.

Ao perceber que a fórmula utilizada já não estava mais trazendo o retorno esperado, a Constantin Films (que detém os direitos da franquia) decidiu fazer um novo filme, dando uma nova roupagem, a fim de atingir um novo público. Contando com o roteirista do filme original, Pânico na floresta – A Fundação, deixa de usar alguns dos conceitos base da franquia para inovar sua história, optando por usar formulas de outros filmes com temáticas diferentes, a citar Midsommar, como exemplo.

O que acontece no entanto, é que o filme perde sua essência, mostra que os novos elementos não são necessariamente compatíveis com o estilo. Por exemplo, ao trocarem os vilões deformados canibais, por pessoas normais, que vivem no meio da floresta, com suas próprias leis, costumes e até linguagem; praticamente uma tribo indígena. Tais vilões não apresentam a mesma periculosidade individual, apenas quando se apresentam como grupo.

Outro erro grotesco do roteiro é o fato de que A Fundação, é conhecida e odiada pelas pessoas da cidade local, que sabe das atrocidades e das centenas de pessoas que adentraram à mata e nunca voltaram, porém não dão queixa deles às autoridades.

Ao tentar trazer realismo para a obra, esses pequenos deslizes acabam tendo grande relevância no resultado final, já que tudo deixa de ser crível. A maior inovação no roteiro, é o fato de termos duas histórias sendo contadas paralelamente, a história do sumiço dos jovens e a história do pai da protagonista que vai à procura dela.

As atuações se mostram desleixadas até mesmo para alguns atores tarimbados como Matthew Modine (que interpreta o pai da protagonista) e Bill Sage (o chefe da Fundação). O resto do elenco também não convence, apesar dos esforços do enredo, não é possível criar empatia com nenhum personagem. Porém, ainda são melhores do que alguns dos seis filmes da franquia original.

Vale destacar um belo trabalho de câmera e iluminação em algumas cenas e também o trabalho de maquiagem e efeitos especiais, que infelizmente, não são o suficiente para salvar o filme.

Apesar da boa intenção da produtora em revitalizar a franquia, o resultado ficou muito aquém do esperado. O filme não consegue manter uma atmosfera de suspense, nem criar empatia pelos personagens e, consequentemente, falha no arco dramático. Além disso, não se faz um filme estilo A Hora do Pesadelo sem Freddy Krueger, não se faz um filme Halloween sem Michael Myers — Halloween 3 é a prova do fracasso — e nem um filme de 007 sem James Bond.

É notório que a produção desse filme é mais bem feita e provavelmente mais cara que a franquia original. No entanto, isso não reflete na qualidade da obra, que parece mais uma exploração do nome criado pela franquia, do que um filme que pertence à mesma. Em resumo a obra até funcionaria melhor, se não levasse o nome da franquia

Observação: Em 2007 foi lançado o filme Timber Falls — que no Brasil recebeu o nome de Pânico na Floresta 2—, que causou grande confusão ao usar o nome da franquia para um filme que não fazia parte da mesma. Curiosamente, esse filme assemelha-se mais à Pânico na Floresta – A Fundação, do que o filme original.

Ver trailer

Pânico na Floresta – A Fundação

Wrong Turn – The Foundation

Ano: 2021
Duração: 120
Direção: Mike P. Nelson
Roteiro: Alan B. McElroy
Elenco: Charlotte Vega, Emma Dumont, Damian Maffei, Daisy Head, Matthew Modine

NOTA

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Gustavo Camillo

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