Código Nerd
  • Notícias
  • Especiais
  • Filmes
  • Séries
  • Literatura
  • Podcast
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Código Nerd
  • Notícias
  • Especiais
  • Filmes
  • Séries
  • Literatura
  • Podcast
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Código Nerd
Anúncio

Início » Críticas do CN42 » Resenha | Razão e Sensibilidade — Jane Austen

Resenha | Razão e Sensibilidade — Jane Austen

Bárbara Anger Por Bárbara Anger
16:09 sáb, 18/09/2021
em Literatura, Resenhas de Livros e HQs
Tempo de leitura: 3 mins
A A
Razão e Sensibilidade

Razão e Sensibilidade

Muitos conhecem Jane Austen, considerada uma das mulheres mais revolucionárias em sua época. Austen começou suas histórias com o objetivo de entreter seus sobrinhos, tornando suas obras umas das melhores do mundo. O seu talento por apenas entreter acabou se tornando algo maior, já que em suas obras ela tratava a sociedade com sarcasmo, trazendo ao ridículo tudo que havia nela.

A trama encontra-se em torno de duas irmãs, apesar de trazer também sua mãe e irmã ao centro da história, porém o foco é Elinor (Razão) e Marianne (Sensibilidade). A história, assim como Orgulho e Preconceito, é uma crítica social, além de expôr todas as regras e costumes daquela época: como os bens herdados passarem só para os homens e para as mulheres não — assunto já abordado em suas obras subsequentes, já que esta foi sua primeira obra.

O enredo foca no progresso de Elinor ao se apaixonar por alguém que possui mais bens que ela, algo recíproco, porém acaba sendo interrompido diversas vezes por vários acontecimentos. A morte do pai de Elinor, Marianne e Margaret (a irmã mais nova), acaba fazendo com que as irmãs sintam-se inquilinas em sua própria casa e acabam tendo que sair dela. O primo de Sra. Dashwood oferece estadia permanente em uma cabana que possui, então esse acaba sendo o primeiro acontecimento capaz de separar Elinor e Edward, além das tentativas de sua irmã, Fanny, que é esposa do irmão das protagonistas.

Todos os acontecimentos afastam Elinor e Edward, então o enredo passa a ser focado em Marianne, que encontra Willoughby, ao torcer o tornozelo e ele vir a seu resgate. Todas as cenas em que Marianne e seu novo objeto de afeição, Willoughby, estão retratam acontecimentos indiscretos na época, uma estratégia de Jane Austen de nos fazer questionar o que é discrição e o que é moral — em Orgulho e Preconceito a autora usa da mesma estratégia ao tratar sobre Lidia, que era alguém que não vivia nas etiquetas da época, não tornando Elizabeth alguém pior, mas alguém que seguia as normas da sociedade na época e Lidia era repudiada por fazer o contrário.

Outra crítica social feita nesta obra é a própria situação de Elinor e sua família, sendo uma mulher pobre e se torna mais pobre ainda com a morte de seu pai, tendo um irmão que não tem sequer vontade em ajudar a irmã. Isso tudo acaba dificultando a situação de sua família na sociedade, o que as faz serem rejeitadas apenas pela situação precária em que se encontram, pelo simples descaso das leis que são feitas sem visar o bem das mulheres.

O enredo então mostra como Marianne sendo a sensibilidade precisa e encontra até o final da obra o equilíbrio até a razão e Elinor com o seu caminho de equilíbrio até a sensibilidade; já que ambas estavam em um extremo e outro. A obra acaba com um final satisfatório e com um desfecho capaz de fechar cada parêntese aberto, de forma surpreendente.

Algumas partes do texto acabam se arrastando, com descrições e acontecimentos detalhados demais, o que acaba tornando-se um pouco mais comprido até chegar ao final. No entanto, o clímax da obra e os acontecimentos subsequentes fazem com que ela se torne algo excelente e faça sentido. O maior destaque da obra é sua crítica social de tudo, das coisas mais simples até as coisas mais complicadas: o que é razão? O que é sensibilidade? O que é status social?

Comprar Livro

Razão e Sensibilidade

Autor(a): Jane Austen
Lançamento: 2018
Editora: Principis
Edição: 1ª

NOTA

EnviarCompartilhar297Tweet186Compartilhar
Bárbara Anger

Bárbara Anger

Uma consultora de software apaixonada por livros, filmes e séries; astrofísica, história, ficção científica e várias outras coisas. Eu busco melhorar o mundo. Escrever foi o modo que eu encontrei pra isso.

Artigos relacionados

Capa da resenha de Jane Austen

Resenha | Jane Austen — Maria Isabel Sánchez Vegara

Comentários 2

  1. Leonardo Vieira says:
    4 anos atrás

    Não sou fã da autora, mas é inegável a importância que ela tem para a literatura. Baita resenha!!!

    • Bárbara Anger says:
      4 anos atrás

      Obrigada Leleo!

EM ALTA

  • Mulheres-Aranhas da Marvel

    Quem são as Mulheres-Aranha da Marvel?

    5261 Compartilamentos
    Compartilhar 2105 Tweet 1315
  • Review | Horizon Chase 2 (PC)

    581 Compartilamentos
    Compartilhar 232 Tweet 145
  • Resenha | Destruidor de Mundos — Victoria Aveyard

    580 Compartilamentos
    Compartilhar 232 Tweet 145
  • Resenha | O Caso de Lady Sannox — Arthur Conan Doyle

    599 Compartilamentos
    Compartilhar 240 Tweet 150
  • Halloween: entenda a ordem cronológica dos filmes da franquia

    1372 Compartilamentos
    Compartilhar 548 Tweet 343
Anúncio
Anúncio
Instagram Twitter Whatsapp Facebook Youtube

© 2025 Código Nerd — Feito com 💛 por nerds do 🇧🇷, 🇵🇹 e 🇺🇾.

Olá (de novo)! 💛

Acesse sua conta

Esqueceu sua senha?

Recuperar senha

Por favor, informe seu nome de usuário ou email para repor sua senha

Entrar
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Notícias
  • Especiais
  • Filmes
  • Séries
  • Literatura
  • Podcast

© 2025 Código Nerd — Feito com 💛 por nerds do 🇧🇷, 🇵🇹 e 🇺🇾.

This website uses cookies. By continuing to use this website you are giving consent to cookies being used. Visit our Privacy and Cookie Policy.