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Início » Críticas do CN42 » Resenhas de Livros e HQs » Resenha | Vagabond: Vol. 1 – Takehiko Inoue

Resenha | Vagabond: Vol. 1 – Takehiko Inoue

Cauã Cardoso Por Cauã Cardoso
22:07 qua, 13/07/2022
em Literatura, Resenhas de Livros e HQs
Tempo de leitura: 3 mins
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Imagem de destaque da resenha de Vagabond Vol. 1

Divulgação / Panini

Samurais são uma parte bastante importante da cultura japonesa e, de certa forma, da cultura pop também. Tantos são os livros, filmes e séries que permeiam o imaginário de aficionados mundo afora, que fica difícil saber por onde começar.

Afinal, dependendo da obra, você pode se encontrar com uma história de guerra, de duelos, ou até um subtexto metalinguístico. Relacionado ao estilo de vida que samurais errantes abraçavam antigamente.

Pois, bem! De certa forma,Vagabond é uma história que abraça todos esses estilos. Narrando a vida do lendário Samurai, Miyamoto Musashi, esta é uma história sobre o que é se tornar “forte” de verdade, desde o campo de batalha, até as profundezas de sua cabeça.

Shinmen Takezō

Divulgação / Panini

Este primeiro volume trata da ascensão de Shinmen Takezō, nome de nascimento de Musashi. Porém, fica claro logo nas primeiras páginas, que Shinmen é um ser completamente diferente do lendário guerreiro que Musashi se tornaria. Um personagem completamente diferente.

Após sobreviverem à Batalha de Sekigahara, uma das mais importantes e sangrentas do Japão Feudal, Takezō e seu amigo Hon’iden Matahachi vagam pelo interior visando voltar à sua aldeia. Entretanto, quando se abrigam na casa de duas supostas ladras, Oko e Akemi, Matahachi abandona Takezō com a casa invadida por um bando.

Retornando à sua vila, sozinho, o mesmo passa a ser procurado pelas autoridades locais do Senhor Feudal e enfrenta um dilema, já que retornou sem seu amigo.

Além disso, é aqui que conhecemos outros dois personagens de peso para a saga. Otsu, a prometida de Matahachi, e Takuan, um monge misterioso e brincalhão. Ambos moldariam a persona de Musashi, porém, a história aqui ainda se vê longe de tal alcance.

Em suma, é interessante como a história dá lampejos da força e resiliência quase sobrenaturais que enroupam Takezō. Tais aspectos que seriam seus maiores aliados durante seu treinamento futuro. Todavia, o protagonista ainda é arrogante, agressivo e difícil de se apegar. Ao longo da história, vamos ver essa aura se quebrar.

A arte de Takehiko

Divulgação / Panini

Takehiko Inoue, acima de tudo, consegue criar uma identidade autoral a cada quadro. Desde campos solitários à noite, até vilas prósperas e vivas. Cada rosto, cada mancha de sangue, cada olhar, tudo se transforma em sentimentos fervorosos e pulsantes.

Entretanto, neste primeiro volume, as analogias e as nuances da arte com a história não são tão bem aproveitadas.

Afinal, a narrativa opta por privar o leitor de informações mais profundas sobre quem é Shinmen Takezō, ao invés disso, prefere criar uma aura demoníaca ao redor dele para seus adversários. Aura esta que, como dito anteriormente, se quebra até o fim dos dois primeiros arcos.

A violência, a raiva, a fúria, são coisas sutilmente glorificadas. Porém, a evolução da solidão interna do personagem cresce lentamente ao longo da história, sustentada pela arte maravilhosa e muito bem desenhada.

O resultado é uma história de apresentação ótima e autoral. Certamente, quando começar a ler Vagabond, não dá para parar.

Veredito

Vagabond é uma leitura essencial para qualquer fã de obras de samurais, de shounen, de feudalismo, e da arte em geral. O primeiro volume apresenta aspectos essenciais da obra: a arte linda de Takehiko, a história muito bem contada, os personagens bem desenvolvidos e um potencial narrativo quase ilimitado.

Como resultado, dar uma chance para a saga sangrenta e contemplativa de Musashi através dos encadernados da Panini é uma ótima opção.

Comprar Livro

Vagabond

Autor(a): Takehiko Inoue
Lançamento: 2015
Editora: Panini
Edição: 1ª edição

NOTA

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Cauã Cardoso

Cauã Cardoso

Leitor compulsivo. Entusiasta de séries. Quase um cinéfilo. Obcecado por Sci-Fi e games.

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