Inspirada na série de livros de mesmo nome, Bridgerton, da autora Julia Quinn, a produção conta a história de amor que cada membro da família Bridgerton vive.
Em 2020, a Netflix trouxe a história do primeiro livro, O Duque e Eu, em formato de série. A temporada não só nos apresentou à família tão querida, mas também abriu as portas para futuras adaptações.
Bridgerton como série

A princípio a ideia de adaptar um livro pode parecer algo arriscado, assim como toda série adaptada. Contudo, a Netflix ousa um e consegue acertar o tom da narrativa. Apesar das escolhas, tudo resulta em uma série esplendorosa.
A base da trama é a mesma do livro, porém, ao acrescentar elementos de outros livros e colocar personagens novos para a série, deixa não apenas a história mais rica, mas consegue dar vida ao imaginário de Quinn. Além disso, definitivamente, o roteiro é bem construído e cativante.
Os protagonistas, Simon (Regé-Jean Page) e Daphne (Phoebe Dynevor), possuem uma ótima química em tela, conseguindo trazer à tona todos os sentimentos vívidos dos livros para a tela. Os outros personagens da trama também funcionam bem, contudo, não são ótimos. Além disso, o espírito familiar, presente nos livros, é pouco explorado nessa temporada, mas não chega a afetar a narrativa.
Bridgerton conta com uma produção impecável: seja o cenário, figurino, cabelo ou maquiagem; quesitos desafiadores em séries de época, como esta. Alguns detalhes chamam nossa atenção, como, por exemplo, a Daphne marcada por conta do espartilho, roupa obrigatória na época; mesmo sutil, mostra como era difícil ser mulher, mesmo naquela época.
Veredito
Bridgerton é um espetáculo, vale cada minuto dos episódios, além de trazer personagens marcantes e apaixonantes.
Se queremos mais? Com certeza! Ainda mais depois da revelação no final do último episódio dessa temporada.