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Início » Críticas do CN42 » Críticas de Filmes » Crítica | Boyhood: Da Infância à Juventude (2014)

Crítica | Boyhood: Da Infância à Juventude (2014)

Karlos Eduardo Por Karlos Eduardo
15:06 qui, 20/06/2024
em Críticas de Filmes, Filmes
Tempo de leitura: 4 mins
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Divulgação / Universal Pictures

Divulgação / Universal Pictures

Roteirizado e dirigido por Richard Linklater, Boyhood: Da Infância à Juventude é um dos filmes mais desafiadores já feitos, tanto para quem participou quanto para quem decide embarcar nessa história. Linklater tinha a ideia de filmar o projeto por anos, a fim de mostrar o crescimento desses personagens, mantendo assim, os mesmos atores.

A produção começou em 2002 e finalizou em 2013. Ellar Coltrane, o protagonista, iniciou as gravações com apenas 6 anos de idade e finalizou quando já tinha 18. A equipe se reuniu em todos os anos para discutir as atualizações da história e mudanças no roteiro, o que chamou a atenção do público, afinal, essa é uma ideia muito incomum e original.

No filme, conforme Mason (Ellar Coltrane) cresce, sua vida lhe apresenta um turbilhão de mudanças, junto de controvérsias familiares, novos ambientes, primeiros amores e amores perdidos. Então, seu caminho parece cada vez mais incerto, já que cada novo momento é diferente em relação ao anterior.

Boyhood e a passagem de tempo

Divulgação / Universal Pictures

Boyhood não se preocupa em fazer marcações temporais de modo tradicional, seja com transições ou letreiros, muito pela forma com que Linklater quer mostrar como a vida passa e não percebemos. Nós passamos anos de nossas vidas vivendo um dia de cada vez, mas quando paramos para pensar no passado, essas memórias soam como um flash. Nesse sentido, crescemos e vivemos a vida junto com Mason.

E justamente pelo roteiro ter sido adaptado durante os anos, cada nova fase se torna um retrato de sua época. Às vezes, é um pôster na parede, em outras, uma citação direta dos melhores filmes daquele ano, ou até um clipe musical muito famoso. Então, existe uma progressão natural do mundo que cerca esses personagens, afinal teve tempo para isso. É claro que em 2002 não tinha como pensar em tudo isso, mas de qualquer forma, esses elementos são postos com naturalidade (a própria seleção musical ajuda nisso).

Outro detalhe interessante é a mudança de cabelo dos personagens. Uma simples mudança no corte pode demonstrar o longo tempo que passou, e como isso diz sobre o momento da vida em que eles se encontram. Em algum momento você para e pensa em como essas crianças cresceram tão rápido. A própria qualidade de imagem é diferente quando comparamos a primeira cena com a última, já que a tecnologia avançou nesse período.

Nesse sentido, o filme ganha muitos pontos, justamente por esses detalhes tão atenciosos. E muitas questões se tornam gritantes: como pode uma equipe de artistas estar apostando anos de suas vidas tão firmemente em um projeto como esse? O que teria de tão especial nessa história?

O momento nos aproveita

Divulgação / Universal Pictures

Os diálogos são tão naturais que nem parece que estamos assistindo a um filme, mas sim, espiando a vida de outras pessoas. Nessas quase três horas de duração, algumas (ou muitas) vivências tendem a conversar diretamente com você, ou com alguma fase da sua vida. Isso desde uma conversa constrangedora, a um momento de pura insatisfação, até uma cumplicidade familiar única; além de coisas que você só descobre com o tempo.

É impressionante também como as atuações são entregues, pois todas elas passam a impressão de que essas pessoas de fato existem e são assim. Ellar Coltrane transita suas emoções de maneira interna e verdadeira, já Ethan Hawke traz um tom mais leve, divertido e até experiente conforme seu personagem aparece. E o que dizer da excelente Patricia Arquette? Que vive profundamente essa personagem cheia de camadas?

E mesmo que Mason tenha seus sonhos, ele está apenas vivendo sua vida. Assim como na vida de todos, pessoas importantes acabam se tornando coadjuvantes e novos dilemas surgem. E todas essas fases são formadoras, mudando sua vida um pouco mais. É nesse aspecto que o filme é gigante, quando reflete a circunstância mais importante de todas: o agora. O agora é responsável por tudo que foi e ainda será, e se o vivermos como Mason fez, talvez a vida não seja tão perfeita como achávamos, mas nós ficamos abertos a experienciar cada minuto (assim como sua mãe, diga-se de passagem). Nem tudo precisa ser grandioso para ser especial, afinal, a vida é composta pelos pequenos momentos; sejam bons ou ruins, são deles que lembraremos.

Portanto, Boyhood: Da Infância à Juventude resgata as sensações mais gostosas e humanas que alguém pode sentir. Este é um retrato perfeito sobre a vida, mostrando que mesmo quando achamos que não existem mais caminhos a serem traçados, o tempo dá um jeito. O momento nos aproveita!

A Avaliação

Boyhood: Da Infância à Juventude (2014)

5 Pontuação

Boyhood: Da Infância à Juventude resgata as sensações mais gostosas e humanas que alguém pode sentir.

Detalhes da avaliação;

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Karlos Eduardo

Karlos Eduardo

Apesar de ainda jovem e eternamente aprendiz, completamente apaixonado por toda a beleza que compõe o cinema. Tentando sempre expandir mais o olhar cinematográfico com minhas fontes de inspiração, seja nos próprios filmes ou em quem fala sobre eles.

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