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Início » Críticas do CN42 » Crítica | Indiana Jones e a Última Cruzada (1989)

Crítica | Indiana Jones e a Última Cruzada (1989)

Cauã Cardoso Por Cauã Cardoso
23:06 qua, 28/06/2023
em Críticas de Filmes, Críticas do CN42, História
Tempo de leitura: 4 mins
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Pôster do filme Indiana Jones e a Última Cruzada

Divulgação / Paramount Pictures

Indiana Jones e a Última Cruzada fecha a trilogia original do arqueólogo aventureiro em grande estilo. Devido a críticas, Steven Spielberg e George Lucas se afastaram do tom mais sombrio e perverso de Templo da Perdição. Decidiram fazer algo mais “nos trilhos” da franquia com este novo capítulo. Como resultado, temos não só um dos melhores filmes de aventura da década de 1980, como um dos mais divertidos também.

A fim de explorar as raízes de Jones, o roteiro de Jeffrey Boam exibe uma jornada muito pessoal do herói. Entretanto, não deixa de ser um frenético, absurdo e fantástico episódio da saga do personagem.

As origens de Indiana Jones

Cena do filme Indiana Jones e a Última Cruzada
Divulgação / Paramount Pictures

A Última Cruzada começa com uma sequência flashback, nos tempos que o jovem Indiana Jones ainda era parte dos escoteiros em Utah. As cenas contam um dos primeiros atos heroicos de Indiana, que tenta recuperar uma cruz roubada de um grupo de ladrões. Além de também explicar como ele ganhou seu icônico chapéu.

Além de traçar paralelos entre os temas centrais do filme, a sequência também apresenta o pai de Indy, Henry Jones (Sean Connery).

Anos depois, após finalmente achar a cruz novamente, Indiana é contratado por um arqueólogo bilionário chamado Henry Donovan (Julian Glover). Seu objetivo? Achar o Santo Graal, a taça supostamente usada por Jesus durante a Última Ceia. Porém, Indiana se mostra desinteressado na missão. Até descobrir que o antigo supervisor da pesquisa é seu pai, que desapareceu em busca de um artefato que supostamente levava até o Graal.

Assim, decidido a achá-lo, Indiana parte em uma aventura que o leva da Itália até o Hatay. Isso o colocará cara-a-cara com velhos inimigos, além de precisar trabalhar com seu velho pai, uma vez ausente durante boa parte de sua vida, para achar o Santo Graal.

A Última Cruzada se conecta ao primeiro filme na forma em que seus atos se dividem por vários locais do mundo. Diferente de Templo da Perdição, onde a trama ocorre em um único local por boa parte do filme. Por conta disso, e pelo fato de Spielberg ter dominado o estilo dos filmes do personagem anteriormente, temos a jornada mais épica de Jones até então. Decerto, o roteiro arrisca em colocar o seu tema central na relação difícil entre Henry e Indiana Jones.

Divertido e icônico

Cena do filme Indiana Jones e a Última Cruzada
Divulgação / Paramount Pictures

Por sorte, ambos, Ford e Connery, possuem uma química assombrosa na colisão de suas atuações. A impressão passada é de que esses dois realmente são “pai e filho”, que já se conhecem há anos, e que precisam pôr suas diferenças de lado para sobreviverem.

As sequências de ação são algumas das melhores de toda a saga. Temos perseguições de moto e aviões, que nos levam do topo de montanhas até praias desertas. Como resultado, este é um longa de tom mais grandioso, abrangente, muito pelo fato de contar com a participação de dois membros da família Jones. Desse modo, a trama também conta com o retorno de alguns personagens de Caçadores da Arca Perdida; como Marcus Brody (Denholm Elliott), e Sallah (John Rhys-Davies).

O retorno dos nazistas também e esperado. Aqui eles estão mais cartunescos do que nunca, muito pelo tom menos violento do longa. Há nazistas se escondendo atrás de passangens nas lareiras, espionando vizinhanças americanas e fazendo tratos com sultões.

Porém, nada disso abala a busca principal do filme. Indiana Jones e seu pai correm contra o tempo para encontrar o Santo Graal, que possui grande importância para Henry, já que ele passou boa parte de sua vida procurando pelo artefato. Isso o fez se distanciar de seu filho, e, por consequência, temos ótimas interações dramáticas por parte dos dois personagens. Vemos Indiana Jones mais uma vez em um papel vulnerável, agora confrontando não só um inimigo externo, como também aspectos íntimos.

Não se pode esquecer da trilha sonora fantástica de John Williams. Provavelmente, a melhor de toda a trilogia, já que ela consegue transmitir esse tom mais abrangente e grandioso da trama na totalidade.

Veredito

O sentimento transmitido no último plano do filme, em que Indiana, Henry, Sallah e Marcus cavalgam para o por do sol é de encerramento. Indiana Jones e a Última Cruzada não podia ter concluído essa trilogia de forma mais perfeita.

Esses três filmes apresentaram diferentes facetas do personagem, da história do nosso mundo e do senso de aventura, que vive dentro de todos nós. Jones prova que um herói não precisa ser indestrutível, estoico e sério para ser legal. Talvez, ele só precise de um pouco de coragem, lógica, sagacidade e, é claro, um chapéu e um chicote no alcance de suas mãos.

A franquia Indiana Jones pode ser assistida no Disney+.

Ver trailer

Indiana Jones e a Última Cruzada

Indiana Jones and the Last Crusade

Ano: 1989
Duração: 127
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Jeffrey Boam
Elenco: Steven Spielberg, Sean Connery, Denholm Elliott, John Rhys-Davies, Alison Doody, River Phoenix

NOTA

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Cauã Cardoso

Cauã Cardoso

Leitor compulsivo. Entusiasta de séries. Quase um cinéfilo. Obcecado por Sci-Fi e games.

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