Código Nerd
  • Notícias
  • Especiais
  • Filmes
  • Séries
  • Literatura
  • Podcast
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Código Nerd
  • Notícias
  • Especiais
  • Filmes
  • Séries
  • Literatura
  • Podcast
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Código Nerd
Anúncio

Início » Críticas do CN42 » Críticas de Séries » Crítica | Que Horas Eu Te Pego? (2023)

Crítica | Que Horas Eu Te Pego? (2023)

Karlos Eduardo Por Karlos Eduardo
18:06 sex, 28/06/2024
em Críticas de Séries, Séries e TV
Tempo de leitura: 4 mins
A A
Divulgação / Sony Pictures

Divulgação / Sony Pictures

Dirigido por Gene Stupnitsky, Que Horas Eu Te Pego chegou recentemente ao catálogo do HBO Max. O projeto foi anunciado em 2021, sendo uma comédia apoiada pela produtora-estrela Jennifer Lawrence e pelo próprio Stupnitsky para um lançamento exclusivo nos cinemas. Então, em 2022, a Sony Pictures adquiriu os direitos do longa e definiu a estreia para junho de 2023.

Tendo faturado 90 milhões em bilheteria, o filme resgata às telonas as comédias adultas classificadas como R-rated (não recomendadas para menores de 16 anos), que certamente tiveram baixa popularidade nos últimos anos. Além de trazer uma veia cômica de Lawrence que pouco havíamos visto em sua carreira.

Mas, afinal, será que o resultado entregue é mais do mesmo ou a experiência surpreende?

No filme, Maddie (Jennifer Lawrence), uma mulher sem muitas perspectivas de vida, acaba perdendo o seu carro por não pagar os impostos. Contudo, ela acha um meio de conseguir outro, encontrando nos anúncios um pedido desesperado de dois pais com seu filho de 19 anos. O anúncio descreve que ela terá de namorar o rapaz, Percy (Andrew Barth Feldman). O intuito é prepará-lo antes que ele saia definitivamente de casa para ir à faculdade. Se o plano der certo, o casal irá dar um carro a ela.

Humor em Que Horas Eu Te Pego?

Divulgação / Sony Pictures

O rosto por trás (e por frente) do projeto, Jennifer Lawrence, é, realmente, o grande chamariz. Essa atriz tão talentosa se desafiou por muitas vezes na carreira e estrelou filmes que eternizaram sua imagem. Mas ela de fato nunca se aventurou numa comédia desse nível. Dito e feito, Lawrence se mostrou excepcional mais uma vez. Da parcela existente de drama na história, ela entrega bem como esperado, porém, nada supera sua manifestação cômica.

O fato de ela não se levar a sério é o que torna tudo mais divertido. Visto que essa personagem tem diversos aspectos que a ilustram dessa maneira contraditória. Ela é desleixada, tem a boca suja e não se importa em fazer coisas que a difamem, mas, ao mesmo tempo, é sedutora, doce e carrega uma verdade que não quer ser desvendada. Dessa forma, o jeito com que Lawrence trabalha sua comédia física é cativante. Mesmo em uma comédia adulta, ela magnetiza a câmera para si a ponto de ser impossível não esbanjar um sorriso quando está em cena. E justamente por a associarmos tanto ao seu histórico, o absurdo do hilário de algumas cenas que ela se dispõe a fazer impressiona.

É claro que parte desse mérito vem de um roteiro ágil e uma direção que encontra o tom perfeito: o equilíbrio entre o normal e o ridículo. Os personagens estão o tempo todo reagindo ao ambiente em que estão inseridos, o que acaba sendo mostrado muitas vezes por um elemento de fundo ou um plano fechado que faz com que vejamos aquela loucura de perto.

E o mais gostoso disso tudo é como a pontualidade está articulada, visto que o humor não é saturado e serve em momentos-chave. Ou seja, a brevidade encanta pelo deboche e a falta de noção. Até mesmo o constrangedor se torna confortável de se assistir.

Convenções e subversões

Divulgação / Sony Pictures

Você com certeza já viu inúmeros filmes de romance seguindo as mesmas tradições desse. Nesse sentido, o filme possui todos os aspectos que formam um clichê: o primeiro estágio que aborda o estranhamento entre duas pessoas, o segundo que estabelece um vínculo afetivo entre elas e o terceiro que gera controvérsias e uma eventual reconexão. E aqui é provado que clichês não são necessariamente ruins quando bem feitos. A sua previsibilidade poderia fazer com que o projeto caísse no esquecimento ou seguisse uma linha adolescente.

Contudo, o filme se sobressai por não depender exclusivamente disso. Visto que o humor é acertado e o ”casal” tem um diferente tipo de jornada. Eles estão inseridos numa clássica comédia romântica, mas que logo é subvertida em uma jornada não somente de autoconhecimento, mas de um reconhecimento recíproco. Quanto mais tempo eles passam juntos, mais conhecem o íntimo um do outro, bem como o público que os acompanha. E, ao fim, todas as experiências divertidas, vergonhosas e pessoais amadurecem em uma amizade incrível.

Vale dizer também que Andrew Barth Feldman é a escolha perfeita para esse papel jovial, desengoçado e que tem problemas de amadurecimento. O rapaz, além de muito carismático, contrapõe perfeitamente o papel de Lawrence e, juntos, eles viram a unidade que evidencia todos os outros fatores citados.

Portanto, Que Horas Eu Te Pego? traz uma leveza junto da simplicidade bem feita que pouco vimos nos últimos anos. É um filme que não subestima o seu espectador, mas o envolve de maneira que outros filmes já fizeram e ainda assim consegue estabelecer um diferencial com suas escolhas de gênero e narrativa. Este é o filme perfeito para você desligar o cérebro e assistir, no bom sentido!

A Avaliação

Que Horas Eu Te Pego?

4 Pontuação

Que Horas Eu Te Pego? é um filme que não subestima o seu espectador, mas o envolve de maneira que outros filmes já fizeram e ainda assim consegue estabelecer um diferencial com suas escolhas de gênero e narrativa.

Detalhes da avaliação;

  • Nota
EnviarCompartilhar215Tweet134Compartilhar
Karlos Eduardo

Karlos Eduardo

Apesar de ainda jovem e eternamente aprendiz, completamente apaixonado por toda a beleza que compõe o cinema. Tentando sempre expandir mais o olhar cinematográfico com minhas fontes de inspiração, seja nos próprios filmes ou em quem fala sobre eles.

Artigos relacionados

Confira todos os principais lançamentos do HBO Max – Código Nerd CN

Confira os lançamentos do HBO Max para agosto (2025)

efeitos colaterais assistir

Efeitos Colaterais: por que você deveria assistir?

Especial | Conheça O Espetacular Homem-Aranha de 2008

Especial | Conheça O Espetacular Homem-Aranha de 2008

EM ALTA

  • Halloween: entenda a ordem cronológica dos filmes da franquia

    Halloween: entenda a ordem cronológica dos filmes da franquia

    1397 Compartilamentos
    Compartilhar 558 Tweet 349
  • Quem são as Mulheres-Aranha da Marvel?

    5344 Compartilamentos
    Compartilhar 2138 Tweet 1336
  • Resenha | O Caso de Lady Sannox — Arthur Conan Doyle

    650 Compartilamentos
    Compartilhar 260 Tweet 163
  • Review | Horizon Chase 2 (PC)

    625 Compartilamentos
    Compartilhar 250 Tweet 156
  • Resenha | Deadly Class: Vol. 3

    556 Compartilamentos
    Compartilhar 222 Tweet 139
Anúncio
Anúncio
Instagram Twitter Whatsapp Facebook Youtube

© 2025 Código Nerd — Feito com 💛 por nerds do 🇧🇷, 🇵🇹 e 🇺🇾.

Olá (de novo)! 💛

Acesse sua conta

Esqueceu sua senha?

Recuperar senha

Por favor, informe seu nome de usuário ou email para repor sua senha

Entrar
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Notícias
  • Especiais
  • Filmes
  • Séries
  • Literatura
  • Podcast

© 2025 Código Nerd — Feito com 💛 por nerds do 🇧🇷, 🇵🇹 e 🇺🇾.

This website uses cookies. By continuing to use this website you are giving consent to cookies being used. Visit our Privacy and Cookie Policy.