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Início » Críticas do CN42 » Crítica | Coringa: Delírio a Dois (2024)

Crítica | Coringa: Delírio a Dois (2024)

Matheus Ramos Por Matheus Ramos
00:10 qua, 02/10/2024
em Críticas de Filmes, Críticas do CN42, Filmes
Tempo de leitura: 4 mins
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Joker: Folie à Deux

Divulgação / Warner Bros. Pictures

Assim que os créditos finais de Coringa: Delírio a Dois (Joker: Folie à Deux) começaram a rolar, o som palpável de um absoluto silêncio tomou conta da sessão em que estávamos. Não foi surpreendente. Há muito o que se absorver na sequência do longa de 2019, e tal reação é completamente compreensível.

É incrível pensar o quanto Todd Phillips cresceu como cineasta desde Road Trip. Na verdade, é ainda mais impressionante ver o quanto ele evoluiu desde o primeiro Joker. Folie à Deux é a prova disso, sendo um dos filmes mais impressionantes e tecnicamente complexos que Phillips já realizou.

Pode-se pensar que o primeiro Joker foi uma tentativa ambiciosa, sendo essencialmente um “filme de prestígio” dentro do gênero de super-heróis. Além disso, dado o fato de ter recebido uma indicação ao Oscar de Melhor Filme e a vitória de Joaquin Phoenix como Melhor Ator, muitos poderiam acreditar que a equipe ficaria satisfeita em parar por aí. Em vez disso, Folie à Deux vai além, elevando tudo a um nível superior, sem se contentar apenas com o que funcionou no primeiro filme, desafiando os atores e a equipe técnica a explorar os limites do que seria possível em uma obra caótica que te deixa sem palavras muito depois do final.

A nova realidade de Arthur Fleck

Folie à Deux revisita um Arthur Fleck agora encarcerado em Arkham. Dia após dia, ele é fortemente medicado e cercado por guardas abusivos, incluindo um implacável Brendan Gleeson. Para os outros internos, ele é visto como uma espécie de herói popular, embora ele próprio se sinta entorpecido, deprimido e abatido, se encontrando regularmente com sua advogada (Catherine Keener), que o prepara para o julgamento do século, sob a defesa de insanidade. Um dia, ele chama a atenção de Harleen “Lee” Quinzel (Lady Gaga), uma prisioneira de segurança mínima. De repente, uma faísca de anarquia é reintroduzida em Arthur, iniciando um caso de amor caótico e turbulento entre os dois, enquanto o julgamento se aproxima.

Phillips faz um trabalho fenomenal ao diferenciar essa obra do primeiro filme, o que não é tarefa fácil. Ele consegue equilibrar com sucesso o aspecto de drama jurídico do filme, que satiriza descaradamente a fascinação da mídia americana por processos criminais, com o lado musical, com números que parecem autênticos musicais dos anos 50.

A força dos números musicais

As canções são cuidadosamente coreografadas para fazer o que um bom musical deve fazer: transformar o subtexto em texto. O motivo pelo qual esse filme é um musical é permitir que Arthur e Lee expressem o que estão sentindo e pensando em cenas onde não poderiam dizer ou fazer o que realmente querem. Essa é uma abordagem incrivelmente ambiciosa e única para contar essa história. Como Phillips faz tudo isso funcionar visualmente (com a cinematografia de Lawrence Sher e o design de produção de Mark Friedberg) e sonoramente (com a trilha sonora de Hildur Guðnadóttir) é um verdadeiro triunfo.

Podemos chamar isso de pretensioso, mas não conseguimos pensar em outro exemplo onde algo assim foi feito em um filme de Todd Phillips. O que é surpreendente é que os números musicais são muito bem integrados ao filme. Se você procura experimentações no gênero de filmes de super-heróis, Folie à Deux entrega isso com sobras. Além disso, Phillips extrai ótimas atuações de seu talentoso elenco.

O show de Phoenix e Gaga

A obra é, sem dúvida, um show de Phoenix e Gaga. É impressionante ver esses dois atores se esforçarem ao máximo pelo bem do filme, especialmente nas sequências musicais. Phoenix canta de forma menos refinada do que em Johnny & June, e isso é proposital. Arthur Fleck é uma pessoa quebrada em uma situação delicada, em um longa conturbado. A atuação precisava ser crua e áspera, e é exatamente isso que Phoenix entrega, com uma voz rouca e sem polimento. Não se trata de soar agradável, mas de compartilhar a loucura e toxicidade que ambos os personagens dividem.

O mesmo vale para Gaga, embora, com sua experiência como cantora, seja difícil fazê-la soar amadora. No entanto, ela coloca toda sua energia crua nas canções. Quando o filme não está focado nas músicas, os dois entregam atuações fenomenais, com Phoenix descontrolado em seus depoimentos no tribunal, e Gaga abraçando conscientemente a personagem performática de uma mentirosa compulsiva em busca de atenção constante.

Joker: Folie à Deux é uma experiência que pode deixar o espectador dividido, mas nem sempre se pode ter arte sem controvérsia. Para nós, esse filme representa os dois lados de uma moeda verdadeiramente caótica.

A Avaliação

Joker: Folie à Deux (2024)

4.5 Pontuação

Joker: Folie à Deux combina drama e música, destacando Joaquin Phoenix e Lady Gaga em uma experiência cinematográfica provocativa.

Detalhes da avaliação;

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Matheus Ramos

Matheus Ramos

Apaixonado por Cultura Pop. Graduado em Jornalismo e buscando o meu glorioso propósito.

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