Código Nerd
  • Notícias
  • Especiais
  • Filmes
  • Séries
  • Literatura
  • Podcast
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Código Nerd
  • Notícias
  • Especiais
  • Filmes
  • Séries
  • Literatura
  • Podcast
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Código Nerd
Anúncio

Início » Críticas do CN42 » Crítica | Devil May Cry (1ª Temporada)

Crítica | Devil May Cry (1ª Temporada)

Matheus Ramos Por Matheus Ramos
19:07 ter, 08/07/2025
em Críticas de Séries, Críticas do CN42, Séries e TV
Tempo de leitura: 4 mins
A A
Devil-May-Cry

Um dos elementos mais empolgantes na versão de Devil May Cry da Netflix e de Adi Shankar é como ela consegue capturar boa parte da essência do material original da Capcom. Ela acerta precisamente ao trazer Dante como um protagonista carismático e divertido, cercado por explosões de ação eletrizantes, dublagens satisfatórias e momentos que genuinamente nos fizeram sorrir como fãs da franquia. É uma animação de caçador de demônios que entrega entretenimento com estilo e personalidade, criando uma experiência divertida e cheia de energia.

Uma história contida com espaço para Lady

A produção da Netflix conta uma história mais contida. Aqui, acompanhamos o caçador de demônios Dante em uma jornada frenética para impedir um terrorista demoníaco chamado Coelho Branco de se vingar da raça humana. Embora o carisma de Dante continue sendo um dos grandes trunfos, a trama também dedica bastante atenção a Lady, que ganha um destaque surpreendente ao longo da temporada. Essa escolha narrativa amplia o universo da franquia e oferece uma dinâmica interessante entre os personagens, o que pode agradar especialmente os fãs da personagem.

Outro aspecto que não se perde na adaptação é o próprio Dante, dublado no áudio original por Johnny Yong Bosch. Sim, o mesmo que faz a voz do Nero nos jogos. No começo, os nossos cérebros tiveram que se adaptar à voz dele como Dante, já que associamos o timbre ao Nero há quase duas décadas. Porém, a ficha caiu logo em seguida. Ele tem experiência de sobra na dublagem para diferenciar um personagem do outro em pequenos detalhes, o que é algo louvável. Scout Taylor-Compton também brilha como Lady, acertando nas emoções fortes e transmitindo a arrogância e a sagacidade da personagem. O que, em contraste com Dante, gera diálogos divertidos.

Estilo, sangue e exagero na medida certa

A Netflix também aposta alto na violência em Devil May Cry, que explode em formas grotescamente criativas. Chega a lembrar Mortal Kombat, o que é curioso, já que os jogos, embora violentos, não exageram tanto nesse aspecto. Sinceramente, é divertido ver a Netflix abraçar esse exagero na ação. Afinal, mesmo com o sangue e a violência elevados ao extremo, ainda soa como Devil May Cry.

A adaptação inicialmente se apresenta como uma aventura cheia de adrenalina que não pretende ser levada tão a sério. Algo que combina bem com os elementos bizarros e exagerados dos jogos. E, mesmo quando a trama assume um tom mais sério, a série consegue manter o equilíbrio e o estilo característico da franquia. Em meio à ação estilizada, surgem também explorações de temas mais complexos, como questões de discriminação sob a perspectiva dos demônios. Uma abordagem inesperada que amplia o escopo narrativo da obra.

Não vamos entrar em muitos spoilers sobre a história dos demônios, mas os roteiristas buscam fazer com que o público se importe com mais do que apenas os mocinhos, borrando as linhas entre bem e mal e incluindo reflexões que dialogam com o mundo real. É interessante ver uma abordagem que tenta dar mais camadas aos vilões, oferecendo uma nova perspectiva dentro do universo da série. Essa escolha traz um contraste com o tom mais animado e estilizado da produção, criando uma combinação incomum, mas que pode surpreender quem está aberto a algo diferente do que os jogos costumam entregar.

Ainda é o começo — mas um começo promissor

Quando a adaptação da Netflix acerta, ela acerta de verdade. Adi Shankar e sua equipe trazem a experiência adquirida com a série Castlevania para cá, com uma animação fluida e estilosa — que só é um pouco prejudicada pelo uso questionável de CGI. Ainda assim, nunca sentimos que o ritmo da produção fosse arrastado. Ela se move com agilidade e mantém um bom ritmo de uma cena de ação para a outra. E, por ser baseada em uma IP já conhecida, é fácil se apegar aos personagens.

A adaptação da Netflix de Devil May Cry é, em sua maioria, uma experiência bem-sucedida que consegue capturar boa parte da essência da franquia. Embora o tom varie em alguns momentos, a série combina ação visceral, humor e elementos “edgy” que remetem ao espírito dos jogos — ainda que nem sempre da forma mais convencional. Johnny Yong Bosch está competente como Dante, trazendo carisma e energia ao personagem, e as cenas de ação são sangrentas, intensas e empolgantes. Ainda não alcança o mesmo refinamento da animação Castlevania, também produzida por Shankar — mas com a segunda temporada a caminho, a sensação é de que o melhor ainda está por vir.

A Avaliação

Devil May Cry (1ª Temporada)

4 Pontuação

A animação da Netflix acerta ao traduzir o estilo exagerado e o humor da franquia, com um Dante carismático, ação criativa e surpresas narrativas bem-vindas.

Detalhes da avaliação;

  • Nota
EnviarCompartilhar212Tweet133Compartilhar
Matheus Ramos

Matheus Ramos

Apaixonado por Cultura Pop. Graduado em Jornalismo e buscando o meu glorioso propósito.

Artigos relacionados

Conselhos de um Serial Killer Aposentado

Crítica | Conselhos de um Serial Killer Aposentado (2025)

Monster: The Ed Gein Story

Crítica | Monstro: A História de Ed Gein (Minissérie)

Turma da Mônica | Saiba quais foram os primeiros personagens criados por Maurício de Sousa

EM ALTA

  • Halloween: entenda a ordem cronológica dos filmes da franquia

    Halloween: entenda a ordem cronológica dos filmes da franquia

    1397 Compartilamentos
    Compartilhar 558 Tweet 349
  • Quem são as Mulheres-Aranha da Marvel?

    5344 Compartilamentos
    Compartilhar 2138 Tweet 1336
  • Resenha | O Caso de Lady Sannox — Arthur Conan Doyle

    650 Compartilamentos
    Compartilhar 260 Tweet 163
  • Review | Horizon Chase 2 (PC)

    625 Compartilamentos
    Compartilhar 250 Tweet 156
  • Resenha | Deadly Class: Vol. 3

    556 Compartilamentos
    Compartilhar 222 Tweet 139
Anúncio
Anúncio
Instagram Twitter Whatsapp Facebook Youtube

© 2025 Código Nerd — Feito com 💛 por nerds do 🇧🇷, 🇵🇹 e 🇺🇾.

Olá (de novo)! 💛

Acesse sua conta

Esqueceu sua senha?

Recuperar senha

Por favor, informe seu nome de usuário ou email para repor sua senha

Entrar
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Notícias
  • Especiais
  • Filmes
  • Séries
  • Literatura
  • Podcast

© 2025 Código Nerd — Feito com 💛 por nerds do 🇧🇷, 🇵🇹 e 🇺🇾.

This website uses cookies. By continuing to use this website you are giving consent to cookies being used. Visit our Privacy and Cookie Policy.