Estávamos um pouco hesitantes com a chegada de Dexter: Resurrection. Afinal, por um lado, tinha tudo o que deveríamos amar em uma série do Dexter. Por outro lado, já tínhamos nos decepcionado antes. Ainda assim, fomos presenteados com uma produção que realmente recupera a glória da obra original.
Dexter: Resurrection acontece após Dexter: New Blood, então alerta de spoiler: Dexter não morreu. Dexter Morgan (Michael C. Hall) acorda de um coma e percebe que sobreviveu ao ataque de Harrison (Jack Alcott). Para ser justo, Dexter realmente disse ao filho para atirar nele. Mas isso abre caminho para um novo mundo para Dexter: a cidade de Nova York.
Como forma de “proteger” Harrison, Dexter se muda para Nova York e mantém distância na maior parte do tempo, até que precisa intervir e se reconectar com o filho. À primeira vista, tudo isso seria tranquilo. No entanto, Dexter acaba em uma situação que é praticamente um banquete para ele. Ele mata um serial killer conhecido como “Passageiro Sombrio”, que atacava motoristas de aplicativo, e depois assume sua identidade para conseguir entrar em um jantar de “indivíduos de mentalidade semelhante”.
O jantar é um espaço seguro para serial killers. Por quê? Porque Leon Prater (Peter Dinklage) é um bilionário obcecado por assassinos. Estamos falando do nível de “possuir a fantasia de palhaço do John Wayne Gacy e a geladeira ensanguentada do Jeffrey Dahmer”. Isso cria uma temporada verdadeiramente fascinante na vida de Dexter Morgan. Ele deve apoiar o filho que precisa de um pai ou ceder aos seus impulsos sombrios e eliminar os assassinos, seguindo o código de Harry?
É divertido quando Dexter pode ser um pouco mais leve
O que torna Resurrection tão divertido é ver Dexter como um peixe fora d’água. Ele não conhece Nova York, está começando do zero, e isso faz com que algumas de suas aventuras sejam caóticas. Já vimos Dexter descontrolado no passado, mas Resurrection leva isso a outro nível. O jeito como ele improvisa é algo impressionante.
De ficar preso no “museu dos assassinos” a tentar incriminar outro serial killer, Dexter está sempre envolvido em algo em Resurrection, e isso torna a experiência divertida de assistir.
E sim, adoramos o fato de Parks and Recreation e Psicopata Americano terem sido devidamente referenciados na produção. Mas se você continua enrolando para assistir Dexter: Resurrection, nós diríamos para mergulhar de vez. É um grande retorno para o personagem e, convenhamos, ver Michael C. Hall correndo por Nova York ao lado de Krysten Ritter é simplesmente icônico.
A Avaliação
Dexter: Resurrection (1ª temporada)
'Dexter: Resurrection' surpreende e entrega uma temporada envolvente, divertida e à altura da glória da série original.
Detalhes da avaliação;
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Nota