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Início » Críticas do CN42 » Crítica | Irmãos de Guerra (minissérie)

Crítica | Irmãos de Guerra (minissérie)

Cauã Cardoso Por Cauã Cardoso
03:11 seg, 03/11/2025
em Críticas de Séries, Críticas do CN42, Séries e TV
Tempo de leitura: 4 mins
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Soldados se ajudam no campo de batalha num pôster oficial de Irmãos de Guerra

Divulgação / HBO

Hoje em dia a HBO vem dominando o cenário de streaming e televisão graças a suas produções aclamadas pela crítica. Seus valores de produção bilionários representam um selo de qualidade dentro do entretenimento audiovisual, porém, nem sempre foi assim. Em 2001, a HBO, na época apenas um canal de televisão, apostava em uma produção arriscada e ambiciosa conhecida como Irmãos de Guerra.

Possuindo nomes como Tom Hanks na idealização da minissérie, Irmãos de Guerra visava recontar as empreitadas da lendária companhia de paraquedistas americanos na Segunda Guerra Mundial, a Companhia Easy. O resultado é uma das produções mais fenomenais da HBO, entrando para o repertório de melhores séries de todos os tempos.

Por trás do uniforme

A Companhia Easy fez parte do 506º Regimento de Infantaria Paraquedista, da 101ª Divisão Aerotransportadora do exército americano. Sendo um grupo de elite altamente treinado para lidar com missões atrás das linhas inimigas, com pouco ou quase nenhum suporte, esses homens faziam parte de uma casta diferente do soldado comum.

Portanto, Irmãos de Guerra possui muita responsabilidade quanto aos eventos históricos que ela visa retratar. Com um orçamento monstruoso de 125 milhões de dólares, além de três anos de gravações. A minissérie foi um marco para as produções de televisão da época.

Ademais, o cuidado e o respeito que a obra impõe sobre cada cena é sentida na abordagem de seus dez episódios. Visto que a grande maioria deles começa com um relato de algum dos homens da Companhia Easy, além de um texto nos créditos que esclarece fatos abordados na trama de dito episódio. Graças a seus feitos na Europa durante a guerra, a Companhia Easy se tornou um exemplo lendário de honra e coragem dentro das fileiras americanas. Entretanto, Irmãos de Guerra procura humanizar e mostrar o que se passava na cabeça desses homens durante o desenrolar de suas ações heróicas. Indo desde o campo de treinamento até a Alemanha.

Desse modo, os episódios retratam a evolução e o amadurecimento de diversos personagens. A atenção da série sobre cada um transita de episódio para episódio. Isto permite uma vasta abordagem de diferentes temas, narrativas, e desenvolvimentos, sempre com uma carga histórica por trás de tudo obviamente.

A frente de seu tempo

Inegavelmente, o valor de produção da obra permite uma mescla quase perfeita de trilha sonora, atuações, cenários, e efeitos visuais. Em sua maior parte, a série separa grandes cenas de ação com longos intervalos onde os personagens descansam em acampamentos, ficam de vigia e criam fortes laços uns com os outros. Tudo isso acontece ao longo de três anos onde a Companhia se desloca para países como França, Inglaterra, Suiça, e por fim, Alemanha.

Ao longo dos dez episódios conseguimos criar um forte carinho por personagens como Webster, Speirs, Lipton, Guarnere, e é claro, Capitão Dick Winters. Winters é um dos personagens centrais da trama, e acompanhamos sua evolução desde um oficial em treinamento para um major nos últimos episódios. O homem por trás do personagem é lembrado como um dos militares mais condecorados da história da Segunda Guerra. Ainda assim, são vários os momentos de fragilidade, sofrimento, e insegurança que não só Winters, como muitos dos homens em seu comando sentem. Além disso, a direção fantástica dos episódios garante todo o teor emocional que o roteiro visa abrangir. Os efeitos e os cenários tornam as grandes batalhas, que ocorrem constantemente, eventos traumáticos que mudam os personagens, cicatrizando seus corpos e almas.

A trilha sonora é outro grande acerto da produção. Composta por Michael Kamen, a mesma cria um aspecto não so heróico, como épico para cada momento em que ela se apresenta. Não se pode esquecer dos efeitos sonoros, que usa gravações reais de armas, e explosões. Assim conseguindo transportar todo o horror do campo de batalha para dentro da sua televisão. Tudo isso rendeu a série inúmeros prêmios, recordes de audiência, e o estrelato na crítica.

Veredito

Tudo isso faz de Irmãos de Guerra um sincero, magnífico e fantástico relato dos três longos anos que a Companhia Easy circulou pela Europa. Ao mesmo tempo que também é uma produção extremamente emocional, machucando o espectador com cada perda de cada soldado, cada casualidade que uma guerra traz. Mesmo assim, é revigorante ver como que esses homens aparentemente normais deram suas vidas e seus corpos pelo que julgaram ser certo. O roteiro certamente disseca a mente de heróis, não criados por destino ou pelo tempo, mas sim criados pelo próprio senso moral. Criados pelo próprio campo de batalha, e pelas relações que eles lá construíram.

Quase vinte e dois anos depóis, Irmãos de Guerra permanece como um dos pedaços de televisão mais brilhantes da história. A obra serve como um monumento não só dos atos heróicos desses grandes soldados, como a tudo que sentiram como pessoas, seres humanos como nós. Isso é verdadeiramente valioso.

Ver trailer

Irmãos de Guerra

Minissérie

Ano: 2001
Canal: HBO
Elenco: Damian Lewis, Scott Grimes, Neal McDonough, Michael Cudlitz, Ron Livingston, David Schwimmer, Tom Hardy

NOTA

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Cauã Cardoso

Cauã Cardoso

Leitor compulsivo. Entusiasta de séries. Quase um cinéfilo. Obcecado por Sci-Fi e games.

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