Dirigido por Brett Ratner, X-Men 3: O Confronto Final é o encerramento desta primeira trilogia, que, até então, parecia bem promissora. O longa adapta duas diferentes histórias dos X-Men: Surpreendentes X-Men: Superdotados e Os Fabulosos X-Men: A Saga da Fênix Negra.
Nesse encerramento, ocorre a descoberta da ”cura” para os mutantes. Eles podem escolher entre apagar seus poderes e se tornarem aceitos pela sociedade ou continuar com os poderes e permanecerem excluídos. Uma batalha é travada entre os X-Men e os seguidores de Magneto (Ian McKellen), que, agora, têm uma poderosa aliada.
O fechamento de X-Men 3
Não é novidade que, desde o primeiro filme, o Wolverine foi o escolhido para ser o protagonista desta história, mesmo que, ela também devesse dar mais importância para os outros integrantes da equipe. E claro, Hugh Jackman é icônico no papel.
Nesse sentido, o filme consegue alimentar a motivação e propósito do personagem. Seu encerramento é triste, assim como o dos seguintes personagens: Charles Xavier, Magneto, Jean Grey e Mística.
Por esse lado, a conclusão é muito interessante. Afinal, os dois filmes antecessores caminhavam para um destino pessimista. A tão relevante discussão finalmente se torna física e conseguimos ter noção da proporção que tudo tomou, e, claro, haveria perdas.
As cenas de ação, certamente, são mais ambiciosas. Elas soam com um tom mais épico e em maior escala, proporcionando bons embates de se ver em tela. Assim, o filme passa essa sensação de encerramento, onde tudo é arriscado e leva ao encerramento desses personagens.
A clara indecisão do filme
No entanto, fato é: este é um filme extremamente problemático. Se X-Men 2 era um filme que sabia seu tamanho e não ultrapassava isso, X-Men 3 é totalmente o oposto. Ele opta por adaptar duas diferentes histórias, não sabendo fazer um bom balanço entre elas.
Mesmo que Famke Janssen seja excelente como a Fênix, entregando essa figura com muita personalidade, a adição disso na trama é, infelizmente, deixada para segundo plano. Enquanto a discussão sobre a cura mutante tem seu espaço, mas, que é repleta de personagens que não nos importamos ou beiram ao ridículo.
O filme quer desafiar nossas emoções, porém, faz isso da forma errada. Ele quer gerar um constante impacto, com coisas que, foram introduzidas apenas nessa história, ou já existem e mal aparecem. Na maior parte das vezes, as duas coisas em simultâneo.
Muito dessa história soa abrupta e inflada. Ela não sabe medir o tamanho das coisas e só joga um turbilhão de acontecimentos. Quando querem mostrar um pouco de tudo, acabam não mostrando muito de nada.
Portanto, X-Men 3: O Confronto Final é um filme totalmente desbalanceado. Perto do que estávamos vendo nos filmes anteriores, ele é claramente um decaimento. O que souberam fazer antes, perdem a mão agora, mesmo que haja os bons momentos.
A Avaliação
X-Men 3: O Confronto Final (2006)
X-Men 3: O Confronto Final é um filme totalmente desbalanceado. Perto do que estávamos vendo nos filmes anteriores, ele é claramente um decaimento.
Detalhes da avaliação;
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Nota