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Início » Críticas do CN42 » Críticas de Filmes » Crítica | A Morte do Demônio: A Ascensão (2023)

Crítica | A Morte do Demônio: A Ascensão (2023)

Karlos Eduardo Por Karlos Eduardo
11:04 qui, 20/04/2023
em Críticas de Filmes, Filmes
Tempo de leitura: 5 mins
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Divulgação / Warner Bros. Pictures

Divulgação / Warner Bros. Pictures

Dirigido por Lee Cronin, o mais novo filme da saga Evil Dead, A Morte do Demônio: A Ascensão chega aos cinemas nesta quinta-feira (20). Sam Raimi e Bruce Campbell certamente são as duas pessoas mais intimamente associadas à franquia. E mesmo que nenhum deles reprise suas posições originais no longa, como diretor e protagonista, ambos estão envolvidos como produtores executivos. E, apesar desse projeto ser, sim, uma reinvenção da franquia e soar como um reboot, ainda existem pontuais conexões ao universo dos filmes originais.

Em Uma Noite Alucinante 3 (Army of Darkness) Ash é enviado ao passado e tem a tarefa de recuperar o Necronomicon. Ele encontra o livro em um cemitério, porém, descobre que existem três livros e, até então, somente um era o verdadeiro. Contudo, em uma entrevista recente ao Collider, Campbell revelou que os três livros são reais.

Então, essa informação dos três livros dos mortos resolve inconsistências da franquia. A história de Ash está conectada a um dos livros, enquanto Mia, no filme de 2013, manuseou uma segunda cópia do objeto amaldiçoado e agora há um terceiro ressurgindo na sequência de Cronin.

No filme, Beth (Lily Sullivan) vai até Los Angeles para visitar sua irmã mais velha, Ellie (Alyssa Sutherland), que mora com os três filhos em um apartamento. Esse reencontro entre as irmãs acaba tomando um rumo macabro quando elas encontram um livro antigo que dá vida a criaturas demoníacas. Assim, elas se veem forçadas a enfrentar uma versão aterrorizante e sanguinolenta de sua família para sobreviverem.

As fortes escolhas em A Morte do Demônio

Crítica A Morte do Demônio - Ascensão CN Código Nerd
Divulgação / Warner Bros. Pictures

Se no filme original havia a revelação de que a jornada não estava 100% concluída na última cena, aqui, temos isso logo na abertura. Cronin, ao decorrer da experiência, impressiona com seus planos sofisticados e a exaltação de detalhes mais sujos. Porém, a brincadeira que existe nesses primeiros minutos serve como uma ótima referência ao próprio estilo de Raimi ao impor a visão em primeira pessoa do demônio. Isso é uma coisa que o cineasta acaba adotando nessa versão, de maneira pontual e de um jeito tão alucinante quanto. É interessante como ele pensa e encena o universo do filme, pois em um lugar tão grande como o prédio em que os personagens vivem, tudo ainda soa muito claustrofóbico.

Enquanto o filme nos encaixa em um contexto clichê, de certa forma, visto às construções previsíveis de jump-scare, o arredor permanece consistente, pois as regras estão claras e o perigo cresce cada vez mais. O que poderia soar tão convencional acaba sendo mais atrativo e estilizado, seja pela excelente mistura de efeitos práticos com especiais, mas nas próprias perspectivas mostradas. Dessa forma, a direção nos impacta de diferentes maneiras, seja sob a perspectiva de mortes através de um olho mágico, ou até um elemento que está acontecendo ao fundo da cena; conforme o mal consome essa família pouco a pouco, a narrativa fica mais intensa. 

Nesse sentido, o gore é um dos mais bem utilizados em um filme de terror dos últimos anos, junto com X – A Marca da Morte. É claro que o trabalho de maquiagem e produção trazem muita textura e veracidade, nos gerando as mais primitivas sensações que só o terror é capaz de causar. Ainda assim, vale destacar como o elenco está perfeitamente encaixado. As expressões grotescas de Alyssa Sutherland, junto de sua caracterização, dão um tom mais debochado e aterrorizante à sua versão demoníaca. Isso, junto ao fato de como o filme expõe o que realmente está acontecendo e o que pode ser feito para impedir, permitindo-nos apenas ouvir e tentar montar aquele quebra-cabeça imaginário e horripilante; mas, também, a recriação das imagens do livro são bem executadas visualmente.

Essencialmente inovador

Crítica A Morte do Demônio - Ascensão CN Código Nerd
Divulgação / Warner Bros. Pictures

Felizmente, esse é um dos casos de ‘’sequência-reboot’’ que deu certo. Afinal, ele pega basicamente todo o conceito original e aplica uma nova linguagem. Pode-se perceber que muitos momentos do filme original estão aqui, mas de alguma forma, eles soam novos. A própria concepção de não se passar mais em uma cabana na mata, mas sim em um andar de um prédio, é bem-vinda. Visto que, mesmo que os personagens estejam em um local com várias outras pessoas, a história faz com que eles fiquem isolados. Existe a possibilidade de alguém aparecer para tentar ajudá-los, mas essa pessoa será ferozmente dilacerada e consumida de dentro para fora. É curioso como tudo acontece em um curto período, mas nesse tempo somos imersos em urgência, enganações, viradas e situações em que realmente parece não ter saída.

Outra adaptação chamativa, e no mínimo cômica, foi colocar Danny, um jovem DJ, para tocar o disco que toca as palavras que invocam o demônio. Essa família mesmo, em pouco tempo de tela, nos convence com essa relação divertida e amorosa, que posteriormente viraria culpa e arrependimento. Assim, realmente torcemos para que eles consigam sair dessa, embora saibamos seus respectivos destinos devido ao magnífico uso de foreshadowings. O filme é escuro, mas não dessaturado, e essa escolha de ilustrá-lo, na maior parte, de noite e sob chuva, deixa tudo mais tenebroso. 

Portanto, A Morte do Demônio: A Ascensão é uma bela surpresa para o terror em 2023. A construção se mostra incrivelmente bem conduzida, que com todos os preceitos apresentados e criatividade na sanguinolência, geram uma experiência fascinante. Dos personagens que sobrevivem até o fim, temos notáveis traços de lucidez e inteligência sobre como agir diante dessa ameaça que parece indestrutível.

Ver trailer

A Morte do Demônio: A Ascensão

Evil Dead Rise

Ano: 2023
Duração: 97
Direção: Lee Cronin
Roteiro: Lee Cronin
Elenco: Alyssa Sutherland, Lily Sullivan, Mia Challis, Gabrielle Echols, Morgan Davies, Nell Fisher

NOTA

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Karlos Eduardo

Karlos Eduardo

Apesar de ainda jovem e eternamente aprendiz, completamente apaixonado por toda a beleza que compõe o cinema. Tentando sempre expandir mais o olhar cinematográfico com minhas fontes de inspiração, seja nos próprios filmes ou em quem fala sobre eles.

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