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Início » Críticas do CN42 » Críticas de Filmes » Crítica | Não! Não Olhe! (2022)

Crítica | Não! Não Olhe! (2022)

Karlos Eduardo Por Karlos Eduardo
16:08 dom, 21/08/2022
em Críticas de Filmes, Filmes
Tempo de leitura: 4 mins
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Divulgação / Universal Pictures

Divulgação / Universal Pictures

Produzido, roteirizado e dirigido por Jordan Peele, Não! Não Olhe! chega aos cinemas brasileiros nesta quinta (25).

Peele é um dos grandes nomes do terror/suspense dos últimos anos, afinal, o roteiro de um de seus dois filmes dirigidos, até então, foi considerado um dos melhores do nosso século. Dessa forma, a expectativa para esse terceiro longa do cineasta era imensa, ainda mais pelos trailers instigantes. Mas será que o resultado é satisfatório?

No filme, uma cidade no interior da Califórnia começa a ter eventos bizarros e, ao que parece, extraterrestres. Os irmãos OJ (Daniel Kaluuya) e Emerald (Keke Palmer) possuem um rancho de cavalos e são vizinhos de um parque de diversões, sendo as principais testemunhas desses acontecimentos sinistros.

Não! Não Olhe! conceitualmente

Divulgação / Universal Pictures

Quando adentramos nessa premissa, ela tende a parecer simples e nas mãos de um diretor fraco, poderia ter um resultado medíocre para pior. Mas Peele sabe como construir cada momento que o roteiro pede, estabelecendo todas as regras com cuidado e gradativamente deixando o perigo mais presente.

A ameaça, num primeiro momento, soa muito literal e é até interessante vermos como os personagens lidam com isso, principalmente nas teorias. Contudo, vale dizer que: apesar de a revelação ser extremamente original e convincente, ela é jogada de maneira muito abrupta, a fim de movimentar a história para seu terceiro ato. Essa conclusão sobre a verdade da figura antagônica poderia ser melhor posta, mesmo que dê para assimilar.

Ainda assim, é impressionante como diversas cenas nos chamam para olhar o céu, dada aquela espécie de vulto que ali passa rapidamente. Conforme aquilo se aproxima, sentimos a urgência e o medo necessários para compreendermos a magnitude dessa “coisa”. Os personagens precisam correr, eles precisam achar logo uma solução e entender as fraquezas desse inimigo, mas como farão isso?

Nesse sentido, o roteiro é redondo. As coisas mais banais e mundanas que aparecem durante a história, terão alguma utilidade de extrema importância num certo grau desse embate. Assim, é incrível a forma com que a criatividade de Peele exala na tela, trazendo momentos de tirar o fôlego e os aplicando de modo condizente. Embora alguns momentos sejam previsíveis, eles são supridos por outros inesperados e inteligentes.

Um filme assustador?

Divulgação / Universal Pictures

Se você procura um filme genuinamente assustador, com inúmeras cenas graficamente grotescas, talvez esse não seja um filme para você. Ele funciona muito mais como um mistério, aplicando o terror pontualmente; novamente, com mais foco no ”disco maligno” e sua presença ao redor das cenas, com as nuvens e as luzes apagando.

Mas deve-se apontar que o filme abre com o final de uma cena bastante assustadora, da qual ainda não entendemos o contexto. E quando voltamos para esse momento, temos uma das cenas mais angustiantes e tensas dos últimos anos, envolvendo um macaco. Peele proporciona um momento brutal, dado o ponto de vista e por não mostrá-lo por inteiro.

O que nos faz pensar: qual é a necessidade disso para a história? Peele diz abertamente sobre a necessidade de um espetáculo no filme. E quanto mais a história passa, mais vemos essa temática sendo colocada, são os momentos em que as pessoas esperam ser deslumbrantes e, na verdade, acabam da maneira mais horrível possível.

Então, o filme cria o tempo todo essa atmosfera ruim, em que só podemos pensar no pior. Essa ideia por si só é aterrorizante. Somos manipulados negativamente por uma diferente forma de terror, é como se não houvesse outra saída a não ser o horrendo. Outro grande destaque do filme se chama Keke Palmer, que, com um carisma inigualável, nos conquista desde o primeiro instante e emociona até o último.

Portanto, Não! Não Olhe! é uma grande surpresa de 2022. Jordan Peele, mais uma vez, entrega um filme que será muito lembrado e discutido. Os conceitos e aplicabilidades do filme só ressaltam a criatividade e domínio desse grande cineasta, que só evolui a cada obra e sempre acha uma nova forma de impactar.

Ver trailer

Não! Não Olhe!

Nope

Ano: 2022
Duração: 133
Direção: Jordan Peele
Roteiro: Jordan Peele
Elenco: Daniel Kaluuya, Keke Palmer, Steven Yeun, Brandon Perea, Michael Wincott

NOTA

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Karlos Eduardo

Karlos Eduardo

Apesar de ainda jovem e eternamente aprendiz, completamente apaixonado por toda a beleza que compõe o cinema. Tentando sempre expandir mais o olhar cinematográfico com minhas fontes de inspiração, seja nos próprios filmes ou em quem fala sobre eles.

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Comentários 2

  1. Leonardo Vieira says:
    3 anos atrás

    Sempre ótimas críticas do Kadu! Sempre que tem um filme que quero assistir, procuro pra ver se já tem tua crítica!!

  2. Beth says:
    2 anos atrás

    Eu me encantei tanto por esse filme, que indiquei pra todos que conheci, assisti três vezes no cinema, e sempre me impressionava, não importasse quantas vezes tinha visto. Não sei exatamente o por que gostei tanto, tem cenas tão previsíveis mas tão interessantes, e eu simplesmente amei o “ET”, achei simplesmente fantástico e até ” fofo”, é um filme que não enrola, é direto e suficiente.

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