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Início » Críticas do CN42 » Críticas de Filmes » Crítica | Noites Brutais (2022)

Crítica | Noites Brutais (2022)

Karlos Eduardo Por Karlos Eduardo
16:10 ter, 31/10/2023
em Críticas de Filmes, Filmes
Tempo de leitura: 4 mins
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Divulgação / Star+

Divulgação / Star+

Roteirizado e dirigido por Zach Cregger, Noites Brutais (Barbarian) está disponível no catálogo do Star+. Em pouco tempo, o longa virou um sucesso entre o público e a crítica, já sendo considerado um dos grandes filmes de terror do ano e tendo até recebido elogios no Twitter pelo rei do horror, Stephen King, que o classificou como ”insanamente bom”.

No filme, Tess (Georgina Campbell) chega a Detroit para fazer uma entrevista de emprego, tendo alugado uma casa. Mas devido a uma confusão de informações, ao chegar na casa, se depara com Keith (Bill Skarsgård), um homem que também se hospedou no local. Por estar uma noite chuvosa, ele a convida para entrar e ela aceita, contudo, alguma coisa muito estranha acontece ao redor desse ambiente.

As ideias por trás de Noites Brutais

Divulgação / Star+

Vale apontar desde já como o filme é centrado em boas ideias. São poucas pessoas em ambientes limitados, tendo espaço para brincar com o terror de várias formas. E é interessante que antes do mal em si surtir na trama de maneira literal, o filme nos antecipa visualmente sobre a podridão que cerca esta história. As casas da vizinhança deterioradas e a ênfase do amarelo na coloração dos ambientes já nos advertem sobre como algo doente tem presença ali.

Mesmo não sendo um filme de temática sobrenatural, algumas concepções são bem assustadoras. Pois conforme passamos o tempo nessa casa, mais camadas sobre ela vão se revelando e parece que não vai acabar mais. Rapidamente nos colocamos no lugar desses personagens e sentimos esse misto de deslumbramento com estranheza junto deles. É essa aflição que permeia a experiência, porque mesmo quando achamos que uma solução foi encontrada, as coisas só pioram.

O próprio jeito com que a montagem nem sempre segue uma linha lógica de ilustrar os acontecimentos, faz com que as principais informações sejam abordadas muito depois de já termos vislumbres daquilo, amarrando tudo de uma maneira diferente. Assim, quando partimos para a origem da ameaça em si, somos surpreendidos com um conceito crível, fantasioso e grotesco em simultâneo.

Nesse sentido, as diversas situações em que somos instigados a olhar para um local escuro e vazio, sabendo que tem algo à espera ali, são naturalmente de atmosfera tensa. Então, perceba como os elementos do filme nos capturam tão ligeiramente, dada a originalidade dessas intenções e a sensação de não poder fugir; não só do local, mas do mal que ali reside.

Um filme previsível?

Divulgação / Star+

O primeiro alerta que temos na história é o personagem de Bill Skarsgård, que apresenta a ambiguidade de não sabermos se devemos questionar sua índole ou se ele é simplesmente uma pessoa normal. E apesar do filme estar cheio de clichês do gênero, vale dizer que em muitos momentos ele subverte nossa expectativa. É até um pouco triste que o talento de Skarsgård apareça pouco, mas talvez ele entre nas subversões também, quem sabe?

Existe a previsibilidade de determinados jump-scare, bem como os personagens tomando inúmeras atitudes questionáveis e deixando coisas caírem. Ainda assim, a história brinca bastante com suas surpresas, sejam as construídas ou as repentinas. É difícil saber quem vai sobreviver até o fim e como a ameaça será impedida, pois tudo isso pode mudar em um piscar de olhos. A própria figura antagônica, apesar de um visual mais ”clássico”, cria um ar medonho em cada cena que aparece, devido a seu tamanho e detalhes sórdidos; conseguindo também, transmitir uma singela dose de melancolia em seu desfecho.

E o filme não é isento de humor. Uma cena da personagem olhando para a escuridão e se negando a ir, gera aquele leve descontração. Assim como uma coisa que jamais aconteceu, dita de maneira confiante, acontecendo logo depois. Dessa forma, existe uma pontualidade interessante nesses aspectos que deixa o filme mais divertido; até mesmo nas mortes, que mesmo sendo rápidas e não utilizando tanto do gore, impressionam.

Portanto, Noites Brutais não poderia ser mais surpreendente. É um bom exercício de imersão, fazendo-nos sentirmos presos e querer fugir dali com os personagens. A base para a história ser o que é se mostra simples de descrever enquanto engloba uma criatividade notável. Apesar dos clichês, vale a pena conferir, muito por como tudo pode acontecer.

Ver trailer

Noites Brutais

Barbarian

Ano: 2022
Duração: 102
Direção: Zach Cregger
Roteiro: Zach Cregger
Elenco: Georgina Campbell, Bill Skarsgård, Justin Long, Matthew Patrick Davis

NOTA

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Karlos Eduardo

Karlos Eduardo

Apesar de ainda jovem e eternamente aprendiz, completamente apaixonado por toda a beleza que compõe o cinema. Tentando sempre expandir mais o olhar cinematográfico com minhas fontes de inspiração, seja nos próprios filmes ou em quem fala sobre eles.

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