Depois de três anos, Phoebe Waller-Bridge nos presentou com a segunda e última temporada de Fleabag. A roteirista e protagonista, seguiu o mesmo formato da primeira temporada, com a missão de concluir essa história repleta de comédia e drama.
Essa temporada definitivamente deu o que falar, ganhando quatro prêmios no Emmy 2019, incluindo: Melhor Roteiro de Comédia, Melhor Direção em Série de Comédia , Melhor Série de Comédia e Melhor Atriz de Comédia. Mas, afinal, essa temporada cumpriu seu papel e mereceu tamanho reconhecimento?
As boas adições

O início desta temporada foi, sem dúvidas, sensacional. Se passando quase inteiramente em um mesmo local, o primeiro episódio possui um texto afiadíssimo e uma montagem que conecta bem a rapidez dos diálogos. Além disso, é nesse começo onde temos a introdução do melhor personagem da temporada, o padre.
Esse personagem é ligeiramente interessante, desde seus primeiros momentos de aparição. É uma das únicas pessoas com curiosidade em conhecer a nossa protagonista. Ele foge do padrão e condiz com todo o humor da série, ou seja, é um fator inesperado e funciona perfeitamente. É o padre desconstruído que, ainda assim, mantêm forte a sua crença. O fato dele também conseguir quebrar a quarta parede é um detalhe maravilhoso.
O carisma de Andrew Scott traz muita simpatia ao personagem, somado ao fato de sua química com Phoebe Waller-Bridge ser simplesmente sublime. Você já se importava com a Fleabag antes, mas isso se intensifica nessa temporada; quando temos outro personagem na mesma sintonia que ela e torcemos para dar certo, as cenas com os dois em tela são as mais divertidas.
O desfecho de Fleabag

É claro que a série precisava encerrar os arcos já apresentados na temporada anterior. Então, é interessante como os conflitos vão se resolvendo lentamente e todos os personagens se encaminham organicamente. O elenco continua extraordinário e nos causa as mais variadas sensações: nós damos risada, sentimos desprezo, ficamos felizes e tristes.
Dessa forma, é impossível não apontar a magistralidade da incrível Phoebe Waller-Bridge, que já disse que uma terceira temporada não deve acontecer. Afinal, a última cena da série é justamente, Fleabag se despedindo da câmera em que ela tanto interagia.
É muito incrível quando temos uma pessoa querendo simplesmente contar uma história e ela conta. Os últimos minutos são de cortar o coração, ficamos tristes e felizes, em simultâneo. A personagem finalmente conclui sua jornada e nós ficamos gratos por ter acompanhado.
Portanto, o encerramento de Fleabag traz o que promete e muito mais. Essa história que fala de tantas coisas, principalmente sobre amor, nos envolve do início ao fim e nos traz aquela vontade de rever sempre!
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