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Início » Críticas do CN42 » Crítica | 007 — Contra Spectre (2015)

Crítica | 007 — Contra Spectre (2015)

Cauã Cardoso Por Cauã Cardoso
20:09 sáb, 20/09/2025
em Críticas de Filmes, Críticas do CN42, Filmes
Tempo de leitura: 5 mins
A A
Bond em um pôster oficial de Contra Spectre

Divulgação / EON Productions

007: Operação Skyfall havia certamente sido um catalisador para a Era Craig. Tirando-a das margens do fracasso de Quantum of Solace, e sendo um digno especial de 50 anos para James Bond. Mas toda glória acaba, e há quem diga que a de Daniel Craig como 007 acabou em Contra Spectre.

Mesmo com a reputação de filme fraco em suas mãos, Spectre consegue entregar um roteiro e direção que brincam com o mito de James Bond com muita ousadia e coragem.

Retrospectiva na Era Craig

via EON Productions

Seguindo pistas dadas pela M de Judi Dench antes de sua morte, Bond desobedece ordens e assassina um terrorista na cidade do México. Afastado do serviço, o agente entra em uma teia cheia de conexões, assassinatos e poder comandados pela SPECTRE. Seu líder está ligado ao passado de Bond, e após fazer uma promessa a um antigo inimigo, Bond precisa parar os planos da organização enquanto protege Madeleine Swan.

Ao longo da trama descobrimos que a organização global que dá nome ao longa estava por trás de todos os adversários passados de Bond. Isso inclui Le Chiffre, Greene, e Silva. Esta sendo uma clara tentativa de potencializar a ameaça da vez, o que pode ser frustrante para alguns fãs que esperavam uma certa autonomia de cada vilão até então.

Ainda assim devemos lembrar que a Era Craig é marcada por uma grande carga emocional. É claro que o vilão supremo da vez, nesse caso, Blofeld, tinha um dedo em cada ameaça que Bond havia enfrentado até então.

Enquanto Bond enfrenta a SPECTRE, M tenta impedir que o MI6 morra por conta das ações de Denbigh, um político que planeja implantar um sistema virtual que age como vigilante pelo mundo inteiro. Em Skyfall tínhamos uma sútil, porém efetiva forma de preservar e questionar a relevância de Bond como Agente secreto.

Já em Spectre essa mensagem não é usada de forma tão esperta, muito menos relevante para o ícone de Bond na totalidade. Nesse caso a constante fala de “O programa 007 não é mais necessário para o mundo, abrace o virtual!”. Em Skyfall fazia sentido termos esse estudo de 007 no mundo atual por ser um filme no marco zero dos 50 anos, mas neste longa não é algo tão necessário, e existe apenas por conveniência do roteiro e para haver um senso de ameaça.

Falando em ameaça, Bond certas vezes simplesmente faz coisas impossíveis até para ele. Como derrubar um helicóptero com uma pistola, derrubar vários e vários atiradores como se não fossem nada. Muitas vezes você simplesmente não sente um senso de ameaça pela parte do roteiro. É até… Cartunesco, clássico.

A fotografia e a música parecem atingir um patamar mais alto que a própria história. Talvez elas sejam as únicas coisas que lembre a você que esse é um filme da Era Craig, ou pelo menos tenta. A fotografia em específica é bastante ambiciosa certas vezes, tendo um plano sequência inteiro ambientado no México durante o primeiro ato.

Blofeld

via EON Productions

Ernst Stavro Blofeld, ou simplesmente Blofeld, é o arqui-inimigo de Bond e tem sido por quase sessenta anos. Os dois tiveram vários encontros e desencontros ao longo dos filmes, mas ele não esteve presente na Era Brosnan. Por tanto a expectativa dos fãs para seu retorno eram altas.

Inicialmente apresentado como Franz Oberhauser, no decorrer da trama de Spectre descobrimos que o líder oculto da organização é, na verdade, Blofeld, meio-irmão de Bond que assassinou o próprio pai por ficar com ciúmes de sua relação com o filho adotivo. Muitos odeiam essa reimaginação do vilão, e afirmam que a relação clássica de herói e vilão.

Mas hora, o principal objetivo desses filmes é não só reimaginar Bond, como dar uma intensidade sentimental muito maior para aspectos de sua persona. Se em Skyfall havia todo um paralelo de mãe e filho, Silva e M, Bond e M, aqui há um certo laço de sangue impuro entre James e Ernst.

É uma pena que o filme não explore mais esses assuntos, dar mais ênfase para eles certamente tiram o espectador de sua zona de conforto. A atuação de Christoph Waltz é simplesmente brilhante, entregando um vilão maquiavélico, mas creditável, doente e louco.

Clássico e moderno?

O filme certamente brinca com o clássico e o atual de 007. É uma forma muito mais sínica, e bruta de reimaginar esses elementos. Além de Blofeld também temos a Bond Girl, Madeleine Swan, filha de Mr.White, um assassino da SPECTRE que esteve presente em alguns filmes anteriores do personagem. Bond promete protegê-la para White, já que o mesmo está a beira da morte por ser envenenado por Blofeld, e entrega para o agente tudo que sabe sobre ele.

Swan é uma Bond Girl curiosa aqui. Há uma aura nebulosa em volta deae, além da obrigação proposta pela trama do agente protegê-la como uma promessa, mas que lentamente se transforma em amor. Amor esse um tanto quanto forçado, que poderia ter tido mais tempo de tela para ser justificável.

Veredito

007 – Contra Spectre é um filme mais solto do que Operação Skyfall. Aqui temos um encontro entre o clássico e o moderno, e ele pode ser catastrófico ou lindo, vai de espectador para espectador. Dependendo de como assista a este filme, tente absorvê-lo como uma experiência sem muito compromisso com essa brutalidade direta da Era Craig, e talvez você possa amá-lo.

Todos os filmes de 007 estão disponíveis na Prime Video.

Ver trailer

007- Contra Spectre

Spectre

Ano: 2015
Duração: 148
Direção: Sam Mendes
Roteiro: John Logan, Neal Purvis, Robert Wade, Jez Butterworth
Elenco: Daniel Craig, Ralph Fiennes, Christoph Waltz, Monica Bellucci, Léa Sydoux, Ben Whishaw, Naomie Harris, Dave Bautista, Andrew Scott, Rory Kinnear, Jesper Christensen

NOTA

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Cauã Cardoso

Cauã Cardoso

Leitor compulsivo. Entusiasta de séries. Quase um cinéfilo. Obcecado por Sci-Fi e games.

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