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Início » Críticas do CN42 » Críticas de Filmes » Crítica | Estômago (2007)

Crítica | Estômago (2007)

Karlos Eduardo Por Karlos Eduardo
13:05 ter, 10/05/2022
em Críticas de Filmes, Filmes
Tempo de leitura: 4 mins
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Pôster destaque de Alecrim em Estômago

Divulgação / Paris Filmes

Dirigido por Marcos Jorge, Estômago certamente é um dos melhores filmes do nosso cinema. O longa, inclusive, foi premiado na Academia Brasileira de Cinema, nas categorias Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Filme de Ficção, Melhor Diretor e Melhor Filme por Voto Popular.

No filme, Raimundo Nonato (João Miguel) chega na cidade grande, na esperança de ter uma vida melhor. Agora, trabalhando em um bar, ele descobre que seu verdadeiro talento é na cozinha. Posteriormente, ele começa a trabalhar em um restaurante italiano da região, como assistente de cozinheiro.

Estômago e sua sinestesia

Divulgação / Paris Filmes

Como este é um filme que lida com comida, podemos perceber o cuidado da direção ao mostrar cada uma delas. Note como o preparo das refeições e a maneira com que elas são degustadas, nos trazem a sensação do gosto.

Muitas vezes, o filme mostra-as sendo preparadas nos ambientes mais precários possíveis. Mas a forma sutil, doce e lenta de mostrar aquilo, remete a um programa de culinária. E, de alguma forma, você consegue sentir o prazer de quem está consumindo aquilo; mesmo que tenha sido feita com mãos sujas. Estranho, não?

Nesse sentido, existe um respeito muito grande em como o roteiro vai tratar dos alimentos. Às vezes, é uma excelente contextualização, em outras, as exatas especifiações para como aquilo viria a ser tão perfeito. O amor pela refeição transcende os personagens, os idealizadores do projeto tornaram isso a alma do filme.

Raimundo Nonato é um personagem tão doce, com um talento tão extraordinário, que chega a ser impossível imaginar o que ele fez. Ele está na prisão, mas por quê? Ele é apenas um ótimo cozinheiro, o que poderia ter feito de tão grave?

O poder de uma boa construção

Divulgação / Paris Filmes

O maior destaque desse filme se chama João Miguel. O nosso protagonista é o mais amável de todos, com seus olhos dóceis e sua dedicação, nos importamos com ele desde o primeiro instante. E, mesmo que ele tenha um ar inocente, ele acaba por ser bobo? Jamais! Aliás, o humor brasileiro é único, só os brasileiros sabem fazer tão bem e Estômago está repleto.

A escolha de dividir o filme no núcleo em: Nonato se adaptando à cidade e Alecrim já na prisão, é sublime. O personagem, justamente por ser do interior, é tratado como burro pelas pessoas ao seu redor, mas é interessante como ele mesmo subverte esse preconceito.

Aquilo que tanto esperamos para saber, é recompensador em muitos níveis. Quando chegamos ao fim de ambos os núcleos, ficamos impactados por tamanha angústia e astúcia apresentadas, que, claro, só têm um efeito tão grande, dadas às informações apresentadas no roteiro.

O filme trabalha cada momento seu de maneira gradual, mostrando tudo na medida certa. Não é porque ele se mostra adorável em vários momentos, que também não teremos momentos de extrema tensão. Então, uma linha de diálogo, um olhar, uma ação finalizada, tudo isso tem peso.

A melodia das composições são reconfortantes e elas ficarão com você por dias, todas são perfeitamente adequadas para os momentos que se encaixam. As atuações também são de excelência, como, por exemplo, a de Fabiula Nascimento e a de Babu Santana, que interpretam seus personagens com muita veracidade.

Portanto, Estômago é um daqueles filmes que marcam por vários motivos. Você irá se divertir, entristecer e alegrar. É aquela experiência recheada de emoções que, felizmente, terá continuação.

Ver trailer

Estômago

Estômago

Ano: 2007
Duração: 113
Direção: Marcos Jorge
Roteiro: Cláudia da Natividade, Fabrizio Donvito, Marcos Jorge, Lusa Silvestre
Elenco: João Miguel, Fabiula Nascimento, Babu Santana, Zeca Cenovicz, Carlo Briani

NOTA

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Karlos Eduardo

Karlos Eduardo

Apesar de ainda jovem e eternamente aprendiz, completamente apaixonado por toda a beleza que compõe o cinema. Tentando sempre expandir mais o olhar cinematográfico com minhas fontes de inspiração, seja nos próprios filmes ou em quem fala sobre eles.

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