Das mesmas mentes que criaram Toy Story, chega agora aos cinemas uma nova história sobre uma amizade improvável e uma imaginação sem limites: Os Inseparáveis.
Na trama, uma marionete, cansada de fazer o eterno papel de bobo, sai para uma aventura inesperada e faz uma inusitada amizade com um urso de pelúcia. Juntos, vão enfrentar dragões, baleias e gigantes, e ainda salvar filhotes indefesos, mesmo que apenas um esteja imaginando tudo isso.
A convite da Espaço Z, nós pudemos assistir ao filme; confira nossa crítica abaixo.
Sonhar como ninguém
Baseado na obra de Don Quixote, Os Inseparáveis traz a marionete Don, que sonha em se tornar um herói conhecido por seus feitos heroicos. Para isso, ele deixa sua trupe de teatro e parte para o desconhecido. No mundo real, ele conhece DJ Dog, uma pelúcia perdida que deseja apenas fazer parte de uma família. Essa improvável amizade vai levá-los a viver uma super aventura.
Além disso, a animação trabalha vários temas atuais de forma simples, criando uma conexão com quem assiste, seja pelo protagonista que deseja receber mais valor ou pela mocinha “indefesa” — com ideia de salvar alguém, para variar, e ainda mostrar que algumas pessoas vão além da aparência.
Misturando técnicas
Algo a ser observado nessa animação é como o 3D se mistura ao 2D. Quando o filme mostra Don imaginando, temos um traço diferente ao longo das cenas do personagem, dando estilo e graça a animação. Depois, quando o filme retorna ao 3D, fica visível que o protagonista voltou a sua realidade.
Nesse sentido, o telespectador consegue acompanhar os momentos em que Don está viajando e quando ele está em terra firme. Talvez, os mais novos se identifiquem mais com a situação, já que brincar de imaginar é algo presente nessa idade.
Porém, não dá apenas para elogiar, é preciso apontar os pontos negativos. Apesar de ter uma premissa inteligente, a animação acaba não a trabalhando integralmente no filme. Justamente por trazer temas mais atuais, o filme trabalha vários pontos, mas não foca tanto na dupla central que dá nome ao longa.
Outro ponto fraco são as diversas cenas ao longo da produção, que mais se parecem cópias de outras animações do que uma leve referência. Nesse sentido, a animação perde um pouco de originalidade e acaba sendo mais uma mistura de diversas coisas que deram certo no cinema anteriormente.
Ainda assim, Os Inseparáveis vale a pena. O filme diverte e encanta, além de mostrar o valor da imaginação e da amizade.
A Avaliação
Os Inseparáveis (2024)
Uma divertida animação, mostrando o valor da amizade e da imaginação
Detalhes da avaliação;
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Nota