Código Nerd
  • Notícias
  • Especiais
  • Filmes
  • Séries
  • Literatura
  • Podcast
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Código Nerd
  • Notícias
  • Especiais
  • Filmes
  • Séries
  • Literatura
  • Podcast
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Código Nerd
Anúncio

Início » Críticas do CN42 » Crítica | Power (2020)

Crítica | Power (2020)

Leonardo Vieira Por Leonardo Vieira
17:09 sáb, 18/09/2021
em Críticas de Filmes, Filmes
Tempo de leitura: 3 mins
A A

Depois de tantos filmes de heróis chegando no mercado cinematográfico, o gênero ficou um tanto saturado até mesmo para os maiores fãs do estilo. Porém, ainda há formas de reinventar o gênero, com propostas nos padrões pré-estabelecidos por filmes da Marvel e DC por exemplo. Assim fez a Netflix em seu novo lançamento, Power, que estreou no catálogo de produções na última sexta-feira (14 de agosto) e, de forma surpreendente, trouxe um longa no gênero heróis com um ar inovador, mas sem perder os eixos do gênero.

A história começa quando uma nova droga surge, em Nova Orleans, capaz de dar 5 minutos de super-poderes. O vilão, um traficante apelidado de Grandão (Rodrigo Santoro), é responsável por reunir as pessoas que vão levar a droga para as ruas. Seu objetivo é testar a droga em pequena escala até chamar a atenção de investidores, a fim de comprarem a ideia e, então, poder desenvolver uma droga que dure por tempo interminável.

É aí que conhecemos a jovem Robin (Dominique Fishback), uma traficante que vende a droga para juntar dinheiro para os remédios da mãe, enquanto sonha em seguir sua carreira de rapper; o policial Frank (Joseph Gordon-Levitt), que usa a droga tentando equilibrar forças, na luta contra bandidos também usuários da droga, e o ex-soldado Art (Jamie Foxx), que procura por sua filha, sequestrada pelos criadores da droga para testes.

O roteiro de Mattson Tomlin é cheio de acertos nos detalhes meticulosamente pensados para fazer com que a trama do longa funcione. Por exemplo, a droga fornecer poderes aleatórios, em que o usuário nunca sabe qual poder vai receber até usar pela primeira vez. Em contrapartida, há um efeito colateral que faz com que o usuário exploda, acarretando no uso controlado dos poderes. Diferentemente dos heróis com que estamos acostumados, que usam seus poderes sem qualquer controle, aqui, além de não saber se vai sobreviver ao usar a droga, tem apenas 5 minutos para usar o super poder, dando um certo senso de urgência para resolver o problema ou alcançar o objetivo desejado. Isso funciona muito bem, fazendo com que o universo de Power fique ainda mais interessante.

O cenário de uma Nova Orleans caída, com ar de Gotham City, funciona demais para entrar no contexto de uma zona repleta de usuários de uma droga. Esse é um dos muitos acertos da direção, sendo muito criativa na composição das cenas de ação, colocando outros pontos de vista de uma luta, como em uma cena, onde a luta é vista de dentro de um tanque. Mesmo que se passe do ponto de vista de um personagem secundário, ela é aceitável pela tamanha beleza de sua composição. Além dos ótimos diálogos, e alívios cômicos bem colocados, os diretores acertam na escolha do elenco, que em momento algum deixa a desejar. Parece que Henry Joost e Ariel Schulman (Nerve: Um Jogo sem Regras) realmente souberam como montar um bom filme de ação.

O filme se vende como gênero ação, mas não se deixa estagnar apenas no que propõe inicialmente. Vai além trazendo um drama que apresenta uma história de superação, nos deixando mais ligados aos sentimentos dos protagonistas. As motivações dos personagens são todas bem colocadas e não deixam pontas soltas ou difíceis de aceitar.

Power tem todos os elementos necessários para se tornar uma excelente franquia de “super-poderes” que, com muita criatividade e ousadia, pode sair na frente das grandes Marvel e DC, trazendo um respiro para além da forma saturada em que o gênero se encontra.

4.5

DE 5

EnviarCompartilhar224Tweet140Compartilhar
Leonardo Vieira

Leonardo Vieira

Fã de quadrinhos e cinema, futuro jornalista e amante de robôs gigantes!

Artigos relacionados

Task

Crítica | Task (1ª temporada)

Frankenstein

Crítica | Frankenstein (2025)

godzilla na era shōwa

Especial | Godzilla na Era Shōwa

Comentários 1

  1. Rafael says:
    5 anos atrás

    Interessante!

EM ALTA

  • CN_Capa_LadySannox

    Resenha | O Caso de Lady Sannox — Arthur Conan Doyle

    729 Compartilamentos
    Compartilhar 292 Tweet 182
  • Quem são as Mulheres-Aranha da Marvel?

    5416 Compartilamentos
    Compartilhar 2167 Tweet 1354
  • Review | Horizon Chase 2 (PC)

    703 Compartilamentos
    Compartilhar 281 Tweet 176
  • Resenha | Deadly Class: Vol. 3

    624 Compartilamentos
    Compartilhar 250 Tweet 156
  • Crítica | Conselhos de um Serial Killer Aposentado (2025)

    557 Compartilamentos
    Compartilhar 223 Tweet 139
Anúncio
Anúncio
Instagram Twitter Whatsapp Facebook Youtube

© 2025 Código Nerd — Feito com 💛 por nerds do 🇧🇷, 🇵🇹 e 🇺🇾.

Olá (de novo)! 💛

Acesse sua conta

Esqueceu sua senha?

Recuperar senha

Por favor, informe seu nome de usuário ou email para repor sua senha

Entrar
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Notícias
  • Especiais
  • Filmes
  • Séries
  • Literatura
  • Podcast

© 2025 Código Nerd — Feito com 💛 por nerds do 🇧🇷, 🇵🇹 e 🇺🇾.

This website uses cookies. By continuing to use this website you are giving consent to cookies being used. Visit our Privacy and Cookie Policy.