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Início » Críticas do CN42 » Crítica | Filhos da Anarquia (2ª Temporada)

Crítica | Filhos da Anarquia (2ª Temporada)

Cauã Cardoso Por Cauã Cardoso
03:11 seg, 03/11/2025
em Críticas de Séries, Críticas do CN42, Séries e TV
Tempo de leitura: 5 mins
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Pôster oficial da segunda temporada de Filhos da Anarquia

Divulgação / FX

De modo inesperado, Filhos da Anarquia rapidamente se estabeleceu como uma das mais promissoras e ascendentes séries de drama do entretenimento americano em 2008. Com uma primeira temporada que, mesmo aos tropeços, estabelecia seu mundo, personagens e tramas de modo muito coeso. Uma vez que a série mesclava o típico drama familiar americano beirando as soap operas (novelas), a ação criminosa. Por conta disso, a série convergiu uma história que agradava a vários gostos, e a vários estilos. Tal junção de diferentes gêneros se tornou bastante popular graças a séries como Família Soprano. Visto que a mesma também acompanha as empreitadas de um protagonista criminoso que precisa balaneçear tanto sua vida pessoal e familiar com seus negócios.

Entretanto, em Filhos da Anarquia as coisas funcionam de uma perspectiva diferente. Aqui estamos diante de vários personagens que estão entrelaçados com os negócios do clube de motoqueiros que dão nome a série. Negócios esses que, obviamente ilícitos, criam e geram os conflitos que movem as temporadas.

Entre tramas políticas, assassinatos, dinheiro sujo de sangue e traições, a segunda temporada de Filhos da Anarquia só melhora o que já havia sido apresentado em seu ano anterior.

Potencial alcançado em Filhos da Anarquia

Na primeira temporada de Filhos da Anarquia, acompanhamos o controle que a Samcro possuía sobre Charming ruir lentamente. Diante de diversos inimigos, relações instáveis com outras gangues, e a pressão dos federais, cria-se conflito dentro do próprio clube. Diante disso, a segunda temporada continuia a explorar a tênue linha entre lealdade e respeito entre os personagens.

Jax Teller (Charlie Hunnam), o protagonista da história, pretende mudar o rumo do clube ao continuar a ler as anotações de seu falecido pai. Porém, isso o coloca o conflito com seu pai adotivo e presidente da gangue, Clay Morrow (Ron Perlman), acendendo chamas de hostilidade entre os dois que a temporada estende até seu último episódio. Conforme os horizontes do clube se expandem, um novo inimigo surge. Ethan Zobelle (Adam Arkin) é um empresário de imóveis que pretende dominar Charming com mãos de aço. Já que o mesmo é um membro da Liga Americana Nacionalista, um supremacista branco que quer levar a cidadezinha a um outro patamar de urbanização, junto com seu próprio poder e ego.

Ameaçados e expostos, os membros do clube precisam lidar não só com seus próprios conflitos, como também impedir o avanço de Zobelle que os assombra por toda a temporada.

Decerto que a introdução do personagem é refrescante para a trama que, sem um vilão fixo na primeira temporada acabava por parecer perdida e sem rumo em questão de tensão. Com um inimigo propriamente dito a narrativa é rapidamente sobreada. Além disso, a rivalidade de Jax com Clay é um dos pontos altos da temporada. Considerando o fato de que Jax sabe de um grande segredo escondido por Clay que pode por tudo a perder com seu melhor amigo, Opie Winston (Ryan Hurst).

Melhor em todos os sentidos

Um dos grandes erros da primeira temporada é introduzir diversas sub-tramas que não parecem levar a lugar nenhum. Personagens aparecem, desaparecem, cumprem sua cota em tela e várias narrativas são estabelecidas apenas para estender episódios. Isto é um típico erro da escrita do drama americano que, para prender diversos tipos de espectadores, tenta atirar para todos os lados tentando acertar alguma coisa.

Sem dúvida que essa experimentação acabou por resultar em uma história agora perfeita construída aqui. Kurt Sutter acerta em focar nos personagens certos, em dar ao espectador o que ele quer ver, e evoluir cada núcleo de forma coesa e creditável. Por ter mais carga dramática sólida com que se trabalhar, os atores entregam uma gama emocional incrível para os personagens.

Com o destaque indo para Katey Sagal como Genma Teller, a mãe de Jax e matriarca do clube que sobrevive a uma experiência traumática na temporada que a marca para sempre. Genma se torna o coração da série aqui. Além de, é claro, Charlie Hunnam como Jax que nos entrega um protagonista mais introspectivo e apurado que antes. Jax agora tem um filho para criar, e tenta manter uma relação com seu amor de infância, Tara (Maggie Siff). Ron Perlman também não faz feio como Clay, ainda sendo aquele líder ácido mas sério que vimos na primeira temporada.

A ameaça de Zobelle no meio político em Charming permite a série explorar novos horizontes. Agora temos um vilão que não só testa as capacidades do clube, como da cidade inteira, também incluindo o xerife Unser (Dayton Callie) e seu assistente, Hale (Taylor Sheridan), em suas respectivas tramas. Tudo isso faz do mundo da série um lugar mais consistente e pulsante, fazendo o espectador criar laços mais significativos com aqueles presentes em tela.

Veredito

A segunda temporada de Filhos da Anarquia eleva as qualidades de sua antecessora a patamares inesperados. Uma vez que agora sua história, personagens, tramas e reviravoltas se tornam mais consistentes e interessantes. Essa temporada é facilmente uma das melhores da televisão americana, exemplificando todo o conceito do western americano contemporâneo que a série tentou em vão criar na sua primeira temporada. Aqui fica mais fácil acreditar que lá fora existem esses foras-da-lei lutando contra o sistema e contra si mesmos, acelerando até o limite das estradas. Porém, presos ao mundo moderno, e as responsabilidades banais que o mesmo traz.

Filhos da Anarquia e todas as suas temporadas estão disponívies no Star+.

Ver trailer

Filhos da Anarquia

2ª Temporada

Ano: 2009
Canal: FX
Elenco: Charlie Hunnam, Ron Pearlman, Katey Sagal, Maggie Siff

NOTA

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Cauã Cardoso

Cauã Cardoso

Leitor compulsivo. Entusiasta de séries. Quase um cinéfilo. Obcecado por Sci-Fi e games.

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