Em algum momento da vida, alguns de nós chegamos a questionar a razão de estarmos aqui, do sentido da vida, e principalmente se estamos sozinhos no universo. Nos anos 90, a série Arquivo X trazia a famosa frase “a verdade está lá fora“. Agora, o mais novo lançamento da Pixar, Élio, volta a abordar o tema.
Procurando o meu lugar
Élio, uma criança de onze anos, passa por uma fase complicada: igual a muitas outras crianças da mesma idade, ele tem dificuldade em fazer amigos e se sente excluído. Assim, ele vê o espaço como uma fuga. Afinal, se o lugar dele não é na Terra, pode ser em outro planeta!
Para tornar isso possível, Élio vai atrás de um novo objetivo: ser abduzido para encontrar seu lugar no mundo — mesmo que seja em outro. Porém, ele se mete em muitas encrencas antes de entender o sentido de crescer.
Não estamos sozinhos
O jovem Élio descobre, enfim, haver vida no espaço. Contudo, até mesmo lá, relações entre adultos e crianças são igualmente difíceis. E vemos como tudo isso se desenrola ao longo do filme. Vale lembrar que nesta produção, a Pixar nos traz temas mais sensíveis em uma animação fofa e criativa.
O longa fala sobre perda, criação e amadurecimento. Élio, apesar de ser uma animação simples, traz um personagem ousado e diferente das outras obras do estúdio; apresentando um protagonista excluído e visto como estranho, tonando fácil para o público se relacionar — e proporcionando momentos para rir e se emocionar.
Precisamos ouvir
Outra abordagem presente no longa é a questão da comunicação, a importância de saber ouvir, bem como compreender o outro. Justamente por ter como um dos focos a educação infantil, o diálogo entre adultos e crianças chega a ser fundamental dentro da história. Élio vai precisar se esforçar muito para aprender que a busca pelo conhecimento nem sempre é tão fácil.
A Avaliação
Élio (2025)
Será que existe vida lá fora? Élio vai não apenas se existem outras formas de vida inteligente fora da Terra, mas também qual é o seu lugar no universo.
Detalhes da avaliação;
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Nota