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Início » Críticas do CN42 » Críticas de Filmes » Crítica | John Wick: Um Novo Dia Para Matar (2017)

Crítica | John Wick: Um Novo Dia Para Matar (2017)

Karlos Eduardo Por Karlos Eduardo
16:05 seg, 27/05/2024
em Críticas de Filmes, Filmes
Tempo de leitura: 4 mins
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Divulgação / Summit Entertainment

Divulgação / Summit Entertainment

Dirigido por Chad Stahelski, John Wick: Um Novo Dia Para Matar é a continuação do bem-recebido thriller de ação de 2014, e precursor da terceira parte desta franquia. O longa, que foi primeiro a trazer o reencontro entre Keanu Reeves e Laurence Fishburne desde a trilogia Matrix, faturou mais de 170 milhões de bilheteria, ou seja, quase o dobro de seu antecessor.

E já devemos antecipar: se o primeiro filme se destacava por sua ação fascinante, aqui, temos o dobro disso. Como forma de se preparar para a sequência, Reeves treinou por três meses, tendo praticado judô, jiu-jitsu, pontaria e automobilismo. Dessa maneira, sabendo que ele realmente está presente nas cenas, junto ao fato da ação ser encenada de maneira contínua e em ambientes mais abrangentes, é inevitável não ficar aficionado na tela.

No filme, John Wick (Keanu Reeves) se vê forçado a deixar a aposentadoria novamente devido a uma antiga dívida. Viajando para Roma com o intuito de ajudar um velho amigo (Riccardo Scamarcio) a derrubar a cabeça de uma organização secreta, os assassinos mais perigosos e mortais do mundo estão espalhados e prontos para impedi-lo.

A evolução de mundo em John Wick 2

Divulgação / Summit Entertainment

Se o filme antecessor nos dava vislumbres desse universo ”secreto” da Alta Cúpula, agora temos a expansão disso. Logo nos primeiros momentos, temos uma conexão de antagonismo em relação ao primeiro filme, afinal, é um intervalo muito curto de tempo. Felizmente, existe uma subversão logo nos primeiros minutos, que adquire outra faceta para a história.

Assim, John Wick nessa sequência tem uma pendência a resolver. O mais interessante dentro dessa espécie de pacto que as pessoas selam na Alta Cúpula é que, apesar das regras precisarem ser vigorosamente seguidas, isso não impede com que haja traições das mesmas. É claro, haverá consequências, mas sempre que alguma coisa fora do acordado acontece, a trama se movimenta.

Um fator que, apesar de breve do primeiro ato, se mostra bem divertido, consiste no preparo de John para trabalhar. Aqui, ele se desloca de um local geograficamente distante para realizar sua missão, então, como irá adquirir suas ”ferramentas”? A procura de um elegante, porém resistente terno, junto do armamento pesado, nos antecipa rapidamente de tudo que está por vir. E se tem uma coisa que esse filme sabe fazer muito bem é criar uma atmosfera de desconfiança, em que todas as pessoas parecem ter ciência dos segredos desse submundo.

É algo tão intrínseco e crescente na trama, que sentimos que John nunca está realmente seguro, apesar dele saber como sair dessa. Assim, última cena se mostra perfeita nesse aspecto.

Nesse sentido, a revelação de um departamento próprio somente para cuidar de situações desse tipo de pessoa é muito bem-vinda. Da mesma forma que uma comunicação diferenciada prevalece para essas pessoas, junto dos artefatos característicos e ordens determinadas a eles. Também é notável que, mesmo que John sempre complete sua missão, outra pessoa irá se vingar dele. E quando paramos para pensar friamente, ele é o ”vilão” do filme, ainda assim, gostamos de acompanhá-lo.

Ação expandida

Divulgação / Summit Entertainment

A franquia John Wick foi uma crescente absoluta, em muitos sentidos. Isso ocorre no próprio universo citado anteriormente, mas na própria dinâmica de ação, e tudo começa a se evidenciar aqui. Afinal, já iniciamos o longa com uma perseguição de carro surpreendente. O primeiro filme logo estabeleceu John como uma figura temida por todos, e apesar de lá ser ilustrado o motivo disso, a abordagem dele nesse filme é mais bruta. Nessa história, ele é puxado novamente para algo que queria ter se livrado, e ainda sofre mais perdas das memórias físicas de sua esposa.

Sendo assim, o personagem anda cada vez mais preciso e carrancudo. Ele destaca-se por sua convicção em cada passo tomado, sabendo de todas as suas habilidades mas também de suas fragilidades. Dessa forma, ele enfrenta seus inimigos com raiva, os abatendo com o intuito de machucá-los e tirar suas vidas friamente, sempre com um tiro na cabeça. E é interessante como sempre existe um adversário mais desafiador para ele, seja em tamanho ou até em equivalência na determinação. Cassian, interpretado por Common, foi uma das adições mais acertadas da franquia, visto que só ele realmente faz John se esforçar um pouco mais do que o normal.

Parte do filme se passa em Roma, e com isso, a escala das cenas de ação aumentam. Assim, temos momentos verdadeiramente memoráveis nas catacumbas do local em que ele precisa se infiltrar e escapar. As técnicas já usadas no primeiro filme permanecem, mas agora os ambientes são ainda mais atrativos e a imprevisibilidade das circunstâncias é bem explorada. A cena na sala de espelhos brinca impecavelmente com nossas percepções, sendo arquitetada e conduzida de maneira surreal.

Portanto, John Wick: Um Novo Dia Para Matar é uma sequência como todas deveriam ser. Aumentando o nível de tudo aquilo que o seu antecessor fez tão bem, aqui temos um resultado de primeira qualidade. A história encerra em um timing perfeito, concluindo essa jornada estabelecida e já adentrando em outra de nos deixar de boca aberta. A única reação possível ao encerrar o filme é dizer: E agora?

A Avaliação

5 Pontuação

John Wick: Um Novo Dia Para Matar é uma sequência como todas deveriam ser: aumentando o nível de tudo aquilo que o seu antecessor fez tão bem, aqui temos um resultado de primeira qualidade.

Detalhes da avaliação;

  • Nota
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Karlos Eduardo

Karlos Eduardo

Apesar de ainda jovem e eternamente aprendiz, completamente apaixonado por toda a beleza que compõe o cinema. Tentando sempre expandir mais o olhar cinematográfico com minhas fontes de inspiração, seja nos próprios filmes ou em quem fala sobre eles.

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