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Início » Críticas do CN42 » Críticas de Filmes » Crítica | Willow – Na Terra da Magia (1988)

Crítica | Willow – Na Terra da Magia (1988)

Karlos Eduardo Por Karlos Eduardo
15:12 qua, 07/12/2022
em Críticas de Filmes, Filmes
Tempo de leitura: 4 mins
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Divulgação / Lucasfilm

Divulgação / Lucasfilm

Dirigido por Ron Howard, Willow – Na Terra da Magia é um dos filmes mais gostosos que você pode encontrar no catálogo do Disney+. Com roteiro e produção de George Lucas, o mesmo concebeu a ideia do projeto em 1972, abordando Howard para dirigir durante a fase de pós-produção do filme Cocoon, de 1985.

Mesmo não tendo sido um tremendo sucesso de bilheteria, o longa acabou obtendo lucro com os fortes retornos de vídeo doméstico e televisão. Fora que acabou recebendo duas indicações ao Oscar.

E, caso você não saiba, uma série de televisão, que serve como sequência da história, foi lançada recentemente no Disney+, quase 40 anos depois do filme.

Na história, uma profecia diz que uma criança irá destruir a malvada rainha e feiticeira Bavmorda (Jean Marsh), acabando com seu reinado de terror. Assim, a bruxa faz de tudo para procurá-la e destruí-la, mas não sabe que ela está sob a proteção de Willow (Warwick Davis), que irá fazer de tudo para protegê-la.

Diversão garantida em Willow

Divulgação / Lucasfilm

O filme apresenta um tom que, apesar de juvenil, não se mostra bobo ou ridículo. Uma das funções primárias de uma boa história é nos conectar a seus personagens, coisa que Willow faz com excelência. O senso de companhia e familiaridade é imposto logo nos primeiros minutos com o protagonista, sua esposa e filhos, além de o fato de serem extremamente fofos. E o interessante é que, conforme a narrativa se articula, os objetivos e missões ficam cada vez mais claros, deixando tudo com um real propósito.

O início pode soar abrupto de um certo ponto, pois a premissa não perde tempo para acontecer. Ainda assim, uma das melhores subversões da história é se livrar de quem achávamos que iríamos acompanhar e introduzir os personagens principais durante pontos específicos da jornada. Gerando desta forma, os inevitáveis desentendimentos e a natural criação de laços devido às emoções humanamente fortes. O próprio Willow tem uma trajetória apontada desde o início, onde suas insatisfações pessoais em algum momento são superadas por como ele realmente acredita no que está fazendo e põe seu coração naquilo. Esta é uma história onde todos os personagens entram de uma forma e saem de outra, sendo intrinsecamente mudados pelo que vivenciam.

Nesse sentido, o roteiro é sagaz ao apresentar informações que terão utilidade em algum momento, nos despertando a sensação de dever cumprido. Mesmo que alguns efeitos especiais tenham envelhecido muito mal ao ponto de serem toscos, existe um notável uso de efeitos práticos e uma ambientação natural que ajuda na imersão desse universo. Então, temos uma boa aventura, repleta de urgência e perigo; sendo docemente amenizada quando temos os closes na bebê Elora, a fim de mostrar suas reações a tudo que está acontecendo.

Uma fantasia segura

Divulgação / Lucasfilm

O universo fantasioso tem suas característica bem claras, com criaturas das quais somos antecipados no roteiro e peculiaridades chamativas. Magia, animais que falam e criaturas não naturais são alguns fatores que compõem essa realidade onde mal e bem vibram na mesma frequência. Ainda assim, é impossível assistir ao filme sem lembrar de O Senhor dos Anéis, por exemplo. Essa fonte está além dos elementos fantásticos que compõem o mundo, mas pela própria concepção do grupo de pessoas se movendo a um local específico com algo valioso em mãos. A ameaça mesmo é estruturada da mesma maneira, com o exército inimigo se aproximando cada vez mais.

E o fato de George Lucas estar ativamente envolvido no projeto, faz com que algumas coincidências sejam mais do que apenas isso. A relação entre Madmartigan e Sorsha é praticamente Han Solo e Leia em Star Wars, onde ambos naturalmente se detestam, mas em algum ponto cedem aos verdadeiros e genuínos sentimentos. Fora que o arquétipo de personagem também se repete, onde ele é o típico malandro com uma forte veia cômica e ela é a mulher durona que sempre vai à luta. E, apesar de Willow não ter a força (quase, na verdade, ele é um feiticeiro, não?), ele também sonha em ser algo além do mundo em que vive.

Portanto, Willow – Na Terra da Magia é um filme que, apesar de pequenas ressalvas, cativa pela alma da história. Essa narrativa de fantasia facilmente nos captura e explora nossas emoções. Em pouco tempo você se sente próximo desses personagens e simpatiza com suas causas, deixando a totalidade mais interessante e entretida a quem assiste

Ver trailer

Willow – Na Terra da Magia

Willow

Ano: 1988
Duração: 126
Direção: Ron Howard
Roteiro: George Lucas, Bob Dolman
Elenco: Warwick Davis, Val Kilmer, Joanne Whalley, Jean Marsh, Patricia Hayes

NOTA

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Karlos Eduardo

Karlos Eduardo

Apesar de ainda jovem e eternamente aprendiz, completamente apaixonado por toda a beleza que compõe o cinema. Tentando sempre expandir mais o olhar cinematográfico com minhas fontes de inspiração, seja nos próprios filmes ou em quem fala sobre eles.

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