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Início » Críticas do CN42 » Resenhas de Livros e HQs » Resenha | A Greve do Sexo (Lisístrata) — Aristófanes

Resenha | A Greve do Sexo (Lisístrata) — Aristófanes

Eduarda Suily Por Eduarda Suily
10:06 sex, 28/06/2024
em Literatura, Resenhas de Livros e HQs
Tempo de leitura: 3 mins
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Capa Resenha A Greve do Sexo

Divulgação/ Editora Zahar

A Greve do Sexo é uma peça grega, escrita em 411 a.C., com uma edição traduzida publicada ela Editora Zahar, e conta a história de um movimento liderado por mulheres que buscam estabelecer a paz entre os homens por meio de uma greve de sexo. Lideradas pela ateniense Lisístrata, as mulheres da Grécia estão fartas de seus maridos não voltarem para casa por guerras… Quem sabe essa não é a solução perfeita?

A atualidade em A Greve do Sexo

De todos os autores da Comédia Grega Antiga, Aristófanes é o único que teve o privilégio de ter suas obras intactas até os dias atuais. Se você precisa de uma prova de que a liberdade de expressão prevalecia na Grécia dos tempos antigos, essa é a peça que deve ler.

A Greve do Sexo é muito leve, e de fácil leitura, apesar da data antiga de criação. E, por falar em data antiga… A história causa definitivamente surpresa pelas pautas que aborda. Temas como sexo e liderança feminina, que ainda despertam estranheza nos nascidos do século XXI, são o prato principal do cardápio dessa obra grega.

É bastante claro que nossa corajosa protagonista logo encontra obstáculos para sua conquista. Não demora para que as próprias mulheres que tenta convencer argumentem de que a iniciativa não irá para a frente pela maneira como se vestem. Mas, com muita esperteza, Lisístrata prova que suas roupas podem ser a arma mais importante neste conflito.

É justamente isso que nos salvará; nossos vestidos provocantes, nossos perfumes, ruge, batom, camisolas transparentes…

Antes de tudo, em um mundo conectado como nosso, cheio de discussões virtuais sobre esses temas, é válido que nós, como leitores, façamos uma reflexão: há quanto tempo estamos presos na mesma questão? Com que frequência essa mesma conversa deve ter acontecido na antiguidade a ponto de ser retratada em um livro? Em que nível esse debate estava público para um homem ter consciência e escrevesse sobre?

O satirismo da obra

Mas, se é pecado repetir as reclamações de dores vindas de séculos, Aristófanes também traz inovação quanto ao seu roteiro. Mesmo para os padrões modernos, mostrar uma trama voltada aos entes que aguardam pelos que foram para a guerra é inovador. E, também monstra um senso confrontador de maneira satírica.

Vocês não sentem falta dos pais de seus filhos, que a guerra mantém longe de vocês? Eu sei que os maridos de quase todas estão ausentes.

Além disso, da mesma forma que ouvimos a percepção das mulheres em A Greve do Sexo, os homens também se expressam na história, as confrontando no caminho para a Assembleia, onde pretendiam chegar para apresentação da ideia.

Eu, calar, mandado por você? Você, que usa vestido? Que atrevimento!

Nesse ínterim, entre encontros e desencontros, tudo é levado com muito humor. Mesmo que centenas de anos depois, ainda podemos soltar um grande sorriso, e apreciar a perspicácia do autor grego.

E você com esse fogo, sepultura ambulante? Será para reacender o seu… entusiasmo, que está apagadinho?

Vale a pena ler A Greve do Sexo (Lisístrata)?

Por fim, A Greve do Sexo (Lisístrata) nos entrega uma leitura de qualidade, com críticas bem explícitas, e de valor histórico e informativo para os dias atuais. Em resumo, não bastam elogios para a escrita, e as personagens colocadas, que representam dúvidas e anseios de uma época de um povo envolto por guerras.

Leia mais sobre: Editora Zahar.

A Avaliação

A Greve do Sexo (Lisístrata)

5 Pontuação

A Greve do Sexo é muito leve, e de fácil leitura, apesar da data antiga de criação. Em resumo, não bastam elogios para a escrita, e as personagens colocadas, que representam dúvidas e anseios de uma época de um povo envolto por guerras.

Detalhes da avaliação;

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Eduarda Suily

Eduarda Suily

Bookaholic, estudante de jornalismo, amante de idiomas e cultura. Gosta de ler livros e criticar. E de ler história nos tempos livres. E, no CN42 escreve sobre isso.

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