O novo filme da franquia, Velozes e Furiosos 9 já está entre nós, e pegamos uma carona com o Dominic “Dom” Toretto (Vin Diesel) nessa aventura que extrapolou limites e que, no contexto que ela se insere, funciona e diverte.
Na trama, Dom enfrenta o seu passado quando uma nova ameaça se aproxima dele, de sua “família” e também do mundo. Com isso, ele larga a vida pacífica que possui com Letty Ortiz (Michelle Rodriguez) e seu filho, Brian, ou como eles o chamam, Brianzinho — sim, eles o chamam Brianzinho, talvez para não confundir com o personagem de Paul Walker, que na franquia ainda está vivo —, para enfrentar tais ameaças e salvar o mundo.
O nono capítulo — e não é o último — dessa longeva série de filmes apresenta pela primeira vez um membro de sangue da família Toretto: Jakob (John Cena), que está trabalhando com a perigosa vilã Cipher (Charlize Theron), derrotada no último longa, e um riquinho mimado, Otto (Thue Ersted Rasmussen).
Quanto mais veloz…
O que falar sobre uma série de filmes que parou de se levar a sério desde sua quarta película? Cinco longas depois, o filme quer passar dos limites estabelecidos cada vez mais, e não tem vergonha nenhuma de se assumir desta forma.
Mesmo assim, a trama é um pouco mais complexa, pois se trata da dominação mundial através de um algoritmo de controle de aparelhos eletrônicos. Sim, seu celular está em perigo, e Dom com sua família farão de tudo para evitar que isso aconteça.
O filme, conforme dito anteriormente, se aprofunda um pouco mais no passado de Toretto, mostrando sua relação com o pai e com o irmão Jakob, através de flashbacks. Além disso, as cenas insanas e absurdas, estão todas lá.
Além disso, é uma jornada de redenção, com cenas de luta muito bem elaboradas — inclusive uma cena girl power muito bem-feita e muito legal — e fantasmas do passado que voltam à tona para atormentar e, em simultâneo, lidar com eles. Existem piadas pontuais também, como o fato de os personagens parecerem imortais e o filme segue nessa toada do começo ao fim.
É interessante também notar o conceito de amizade que leva Dom a considerar todos da sua turma como família. E o paradoxo que isso culmina ao comparar em como ele vê seu irmão de sangue, sendo ele sua própria família.
Vale a pena?
Concluindo que não é o melhor filme da franquia — mesmo se considerar o que a série se tornou —, mesmo assim tem seu valor e diverte na medida. Assim sendo, vale o tempo para ver explosões, carros legais, trama de espionagem, vilões caricatos, mas com carisma.
Se der a oportunidade, e com a mente devidamente aberta, valerá a pena!
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