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Início » Jogos » Análise | Medal of Honor (PlayStation)

Análise | Medal of Honor (PlayStation)

Cauã Cardoso Por Cauã Cardoso
12:10 seg, 25/10/2021
em Análises de Jogos, Jogos
Tempo de leitura: 5 mins
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A Segunda Guerra Mundial ainda é o maior conflito da história, com mais de 60 milhões de mortos por todo o planeta. Seus efeitos podem ser sentidos até hoje na sociedade e, é claro, na cultura pop. Em 1998 foi lançado um dos filmes mais elogiados baseados no conflito O Resgate do Soldado Ryan, com direção de Steven Spielberg, que representou o Dia-D com fidelidade, sem poupar o público das brutalidades da guerra. Dessa experiência de Spielberg nasceu Medal of Honor.

Esse jogo tem uma carga cinematográfica muito grande devido a idealização e roteiro do próprio Spielberg. Além disso, foi desenvolvido pela DreamWorks Interactive e publicado pela Electronic Arts. É considerado um dos maiores clássicos da história dos games e ainda deu início a uma era de jogos de tiro em primeira pessoa inspirados na Segunda Guerra Mundial.

História

via Pinterest

Dadas as limitações do Playstation 1, Medal of Honor não pôde focar nas linhas de frente ou em batalhas de larga escala. Na trama, o jogador é um soldado atrás das linhas inimigas, sabotando bases e armas, coletando informações e espionando. O homem para esse serviço é James Patterson, um oficial do exército que conseguiu a atenção da OSS (Office of Strategic Services) por sua habilidade com rifles e experiência em campo. Mais tarde a OSS viria a se tornar a própria CIA.

James participa de várias missões no decorrer da história, sendo a primeira localizar um avião caído nos confins do interior da França. Durante sua jornada James é informado dos fatos por seu Coronel, Stanley Hargrove, e por uma espiã francesa chamada Manon Batiste.

Apesar da premissa parecer simples, não se engane, muitas das localidades e situações em que o jogador se encontra foram minunciosamente estudadas antes de serem postas a prova.

Medal of Honor recebeu várias críticas antes de seu lançamento, diretamente apontadas por ex-veteranos de guerra, os desenvolvedores trabalharam com alguns desses veteranos lado a lado para entregar a experiência mais realista possível ao jogador. As super-armas nazistas que você destrói, os documentos que coleta, submarinos que sabota, cada um desses elementos teve muito cuidado antes de sua execução.

Jogabilidade e mecânicas

via YouTube

Medal of Honor é um FPS da “velha guarda”. Não existe sistema de regeneração, você deve coletar kits médicos espalhados pelo cenário para recuperar sua vida. Existe um arsenal satisfatório de armas da época ao seu dispor, rifles, shotguns, metralhadoras, granadas, pistolas. Cada tipo de arma uma com sua particularidade, vantagens e desvantagens.

Você deve administrar bem o uso de cada arma. Se os inimigos estão longe demais, é inadequado o uso de uma shotgun, por exemplo, rifles dão bastante dano mas tem uma taxa de fogo significativamente baixa e lenta, e por aí vai. Você pode se abaixar, mirar, movimentar para os lados. Um detalhe importante quando você começa a mirar, o personagem automaticamente fica estático, simulando a realidade.

Antes de cada fase você é informado de seus objetivos, primeiro através de bem-feitas cinemáticas, contendo cenas reais de guerra, o que imerge e muito o jogador na experiência. Depois você pode ler textos detalhando mais o que acabou de ver. Você é posto no cenário, seguindo por um caminho bem linear e matando qualquer inimigo que encontre em seu caminho. Enquanto isso, deve coletar documentos, destruir veículos ou objetos, assassinar alvos ou achar chaves.

Às vezes o jogo quebra esse ciclo. Pela natureza da história do jogo, muitas vezes você terá que se infiltrar em bases disfarçado de nazista, tendo que pegar papéis de identificação espalhados pelo cenário para prosseguir. Essas fases são surpreendentemente divertidas, mas não cobrem todo um capítulo.

Aliás, o jogo é dividido nesses capítulos, cada capítulo é uma missão com várias fases. Os gráficos do jogo criam uma forte neblina escura que o segue por toda a trajetória, mas pode ser relevada pelos outros elementos que ele conseguiu conquistar. Em um console com tantas limitações essa neblina cria até uma atmosfera única que só existem nesses jogos de Playstation 1.

Gráficos e som

via YouTube

Falando em gráficos, são obviamente bem ultrapassados. Os modelos e as texturas do cenário são de baixíssima resolução, que de longe não são muito perceptíveis até que você se aproxime e as imagens se estiquem e fiquem pixeladas. Ainda assim, as armas e os inimigos, trajes e no geral seu corpo, foram bem detalhados mesmo com as limitações da época. Dependendo de onde você atira no inimigo, ele vai reagir de formas diferentes: na perna ele vai mancar, no braço ele pode colocar a mão para tentar estancar o sangramento, tiros na cabeça geram morte instantânea.

Em geral o jogo é impressionante, até para os dias atuais. Vale um destaque para o áudio que é espetacular. A trilha sonora, composta por Michael Giacchino, é cheia de orquestras épicas e magníficas, que fazem você se sentir como um verdadeiro soldado americano dando sua vida pelo seu país no calor da batalha.

O som é praticamente perfeito, já que o próprio Spielberg emprestou os efeitos sonoros de O Resgate do Soldado Ryan, o som das armas, dos inimigos, explosões, é tudo impressionante mesmo que tenha sido comprimido para caber no CD do Playstation 1.

Conclusão

Medal of Honor foi o começo para os jogos de tiro de guerra e, muito provavelmente, para os jogos de tiro em consoles. Mas o jogo não se mantém só por esses méritos, ele é divertido, prende o jogador e propõe uma experiência sólida que todo jogador deveria experimentar. É sem sombra de dúvidas um clássico do Playstation 1 e do mundo dos games.

Comprar jogo

Medal of Honor

Ano: 1999
Gênero: FPS
Desenvolvedor: DreamWorks Interactive
Plataformas: Playstation

NOTA

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Cauã Cardoso

Cauã Cardoso

Leitor compulsivo. Entusiasta de séries. Quase um cinéfilo. Obcecado por Sci-Fi e games.

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