Skyward, em apenas três volumes, se tornou uma das coisas mais interessantes lançadas pela Image Comics nos últimos tempos. Os quadrinhos que chegam no Brasil pela Devir, conquistam logo nas primeiras partes do Volume 1 e mantém a qualidade durante o toda a história.
Escrito por Joe Henderson, o terceiro volume da HQ continua a acompanhar a história de Willa Fowler em um mundo onde a gravidade se tornou apenas uma fração do que era antes. Seguindo os acontecimentos das edições anteriores, agora é hora da jovem realizar o último pedido de seu pai: é hora de consertar o mundo.
A terceira parte da história mantém a qualidade das anteriores em quase todos os requisitos. A forma com Henderson lida com a ideia da pouca gravidade e como isso afeta as pessoas, é um dos pontos cruciais para esta história ser tão boa, a cada nova etapa, novas curiosidades vão surgindo tornando tudo muito mais atraente. A maneira como a protagonista Willa conduz a narrativa, também é muito interessante, pois a cada momento nos tornamos mais próximos a ela, facilitando que tenhamos um valor emocional pela personagem, assim, a cada nova surpresa e reviravolta que a trama traz, as coisas ficam ainda mais imersivas.
No entanto, a história falha em apresentar plots clichês. O final, apesar de ser muito bem construído, não surpreende muito, visto que é totalmente esperado que aconteça da forma como foi. Mas isso não tira o mérito do autor, já que a história continua muito boa.
O artista Lee Garbett, é o grande diferencial que mantéma a HQ com tanta excelência. A forma como as coisas são expostas, praticamente dão movimento ao desenho, tornando ainda melhor a experiência da leitura. Isto vem desde a primeira página, no primeiro volume, até ao último quadrinho da saga.
Mesmo que a jornada de Willa Fowler tenha se encerrado, sem dúvidas, há muito a ser explorado no mundo de Skyward, pelo menos, é o que esperamos.