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Início » Críticas do CN42 » Crítica | Bastardos Inglórios (2009)

Crítica | Bastardos Inglórios (2009)

Karlos Eduardo Por Karlos Eduardo
16:11 qui, 25/11/2021
em Críticas de Filmes, Críticas do CN42, Filmes
Tempo de leitura: 4 mins
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Pôster de Bastardos Inglórios

Divulgação / Universal Pictures

Dirigido por Quentin Tarantino, Bastardos Inglórios é considerado por muitos, um dos melhores filmes de sua carreira, se não, o melhor. A obra introduz um “outro” lado do cineasta, onde pela primeira vez, ele utiliza sua liberdade criativa para alterar fatos históricos.

A forma com que o filme retrata seu tema e o enriquece, com certeza, é um dos motivos que o torna tão aclamado. Além disso, existe uma série de fatores que engloba essa experiência e a torna tão marcante.

Durante a Segunda Guerra Mundial, na França, um grupo de judeus americanos conhecidos como Bastardos, espalha o terror na Alemanha Nazista. Enquanto isso, Shosanna, uma judia que fugiu dos nazistas, arquiteta um plano de vingança quando um evento em seu cinema reunirá os líderes do partido.

A coragem de Bastardos Inglórios

Divulgação / Universal Pictures

A Segunda Guerra Mundial é um assunto muito delicado. Tarantino poderia ter escolhido os caminhos mais convencionais para fazer um filme ambientado nessa época, mas ele não faz. É incrível a maneira que ele retrata os assuntos e adiciona recursos narrativos para sua realidade se movimentar.

A maior realização dessa obra é como sua vingança é estabelecida. A história mostra seus vilões e estabelece o grau de maldade, com diálogos precisos e fazendo você sentir raiva. Porém, Bastardos Inglórios é sobre os heróis, trata-se de como esse grupo faz justiça — de várias formas —, e como a inocente personagem do início irá nos presentear com um satisfatório final, já que estamos dentro de uma realidade alternativa.

Existe uma construção, que quando chega aos momentos finais, se mostra coesa. As histórias são interligadas, todas a favor de um único propósito. O roteiro utiliza de uma escrita rigorosa, criando excelentes diálogos e grandes acontecimentos culminando em um resultado original e com bastante personalidade.

O charme

Divulgação / Universal Pictures

É um filme repleto de criatividade, violência e momentos épicos. A direção sabe como te deixar desconfortável, criando ótimas atmosferas de tensão e gerando uma imprevisibilidade. Ainda mais se tratando de um filme longo, que em momento algum se torna chato ou desinteressante.

Deve-se ressaltar que 60% do filme é falado em outras línguas, que não seja o inglês. Ou seja, há um respeito em relação à nacionalidade desses personagens e a inserção desse contexto. Portanto, há francês, alemão e até um pouco de italiano.

O lado estético do filme é louvável, o grande destaque ao vermelho enche os olhos. Os figurinos e a ambientação são impecáveis, também. A montagem de Sally Menke é perfeita, interligando os momentos com muita fluidez e adicionando lindos recursos visuais, o que traz um visual mais atrativo. Enquanto a trilha sonora marca e se destaca pelo modo que é encaixada, em alguns momentos trazendo um ‘cheirinho’ de filme antigo.

Os personagens

Divulgação / Universal Pictures

É impossível não apontar a complexidade dos personagens. Hans Landa é um dos melhores personagens que Tarantino que já escreveu. O fato dele ser interpretado por Christoph Waltz, é o que deixa o personagem mais rico ainda, visto que ele passa toda uma falsa simpatia e faz questão de exibir seu intelecto e arrogância. É um personagem que tem seus interesses e sempre que aparece em cena, de fato, gera sensações diferentes.

Nos primeiros minutos do longa, somos apresentados a Shosanna, brilhantemente interpretada por Mélanie Laurent. Essa personagem, na maior parte do tempo, traz um silêncio carregado de amargura e ódio. Você consegue se afeiçoar e entender todas as suas motivações, pois tudo se justifica na primeira cena em que ela aparece. A forma com que a mesma executa sua vingança é criativa e perfeita.

No entanto, é claro que os personagens citados acima possuem um grande impacto na história, mas existem outros tão marcantes quanto, seja herói ou vilão, como, por exemplo: Tenente Aldo Raine, Urso Judeu, Sargento Hugo Stiglitz, Tenente Archie Hicox, Bridget von Hammersmark, Frederick Zoller e Major Dieter Hellstrom.

Por mais que a direção saiba como manter esses atores e atrizes em cena, muita dessa força toda vem do elenco. Todos — sem exceção — são extremamente carismáticos e conseguem segurar suas cenas.

Dessa forma, Bastardos Inglórios se consagra não só como um dos melhores filmes de Quentin Tarantino, mas um dos melhores de sua época. Possuindo momentos lembrados até hoje. É empolgante, grandioso e inesquecível!

Ver trailer

Bastardos Inglórios

Inglourious Basterds

Ano: 2009
Duração: 151
Direção: Quentin Tarantino
Roteiro: Quentin Tarantino
Elenco: Mélanie Laurent, Brad Pitt, Christoph Waltz, Eli Roth. Diane Kruger, Daniel Brühl

NOTA

Leia mais sobre: Quentin Tarantino

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Karlos Eduardo

Karlos Eduardo

Apesar de ainda jovem e eternamente aprendiz, completamente apaixonado por toda a beleza que compõe o cinema. Tentando sempre expandir mais o olhar cinematográfico com minhas fontes de inspiração, seja nos próprios filmes ou em quem fala sobre eles.

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