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Início » Críticas do CN42 » Críticas de Séries » Crítica | Sherlock – 2ª Temporada

Crítica | Sherlock – 2ª Temporada

Cauã Cardoso Por Cauã Cardoso
03:11 seg, 03/11/2025
em Críticas de Séries, Séries e TV
Tempo de leitura: 4 mins
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Sherlock Holmes (Bennedict Cumberbatch) e John Watson (Martin Freeman) em uma imagem promocional da segunda temporada de Sherlock.

Divulgação / BBC

A primeira temporada de Sherlock terminou em uma ponta solta, tendo Holmes e Watson cara a cara com Moriarty. O homem por trás da maioria das tramas maquiavélicas da temporada. Entretanto, o caminho até esse final de temporada foi satisfatório. Modernizando, revisitando e desenvolvendo seus personagens, a série certamente se mostrou como uma bela carta de amor ao maior detetive que nunca existiu.

Agora, a missão era manter esse nível de qualidade na segunda temporada, uma difícil missão se considerada a qualidade de sua antecessora. Bem, eles conseguiram mais uma vez, e fizeram melhor.

Os sentimentos de Sherlock Holmes

Divulgação / BBC

Uma das vantagens dessa temporada é sua cirurgia habilidade em modernizar algumas das melhores histórias de Sherlock Holmes.

Temos; Escândalo em Belgravia, Os Cães de Baskerville, e A Queda de Reichenbach, sendo que essa última adapta a infame morte falsa de Holmes nos livros. Por tanto, a temporada conscientemente assume muitos riscos, não só para os personagens, mas para toda a sua estrutura.

Bem, esse é só o começo. Se a primeira temporada apresentava Sherlock, John, e outros aspectos de seu mundo, então a segunda os desenvolve episódio por episódio. É interessante notar que os dois primeiros episódios da primeira temporada tratam de Sherlock solucionando crimes de mortes que ele não pode conter. Já o último episódio mostra ele em um jogo com Moriarty, salvando e ditando o destino de várias pessoas aleatórias por Londres.

Dessa forma, vemos lampejos de um homem que não parece ser tão frio quanto ele demonstra ser. Isso abre terreno para os dilemas que ele enfrenta nessa temporada.

Sherlock Holmes é, acima de tudo, retratado como uma figura metódica e dedicada ao complexo mecanismo mental que o move nos livros. Seus espasmos de imprevisibilidade e afeto é o que quebram essa frieza intelectual, e o tornam tão fascinante.

Entretanto, os roteiristas sabiam que precisavam transformar o personagem em mais do que uma figura estática. Sherlock precisava de desenvolvimento, e através dos três episódios dessa temporada, ele evolui.

Diante de; amor, medo, decepção, e sentimentos em geral, Sherlock se redescobre e se torna uma pessoa melhor.

Dessa forma, o roteiro alimenta um sentimento de dever cumprido e orgulho do personagem no fim. Sentimos que acompanhamos alguém que genuinamente não merecia “morrer”, demonstrando que até Sherlock Holmes pode ter sentimentos.

Os episódios

Divulgação / BBC

Como resultado do ótimo desenvolvimento de seus personagens, temos uma das melhores sequências episódicas já vistas na série. Aqui alcançamos um alto patamar para a obra, ótimos episódios, ótimos personagens, ótimas revelações, sem nunca cruzar uma linha para o insano.

Escândalo em Belgravia possui um ótimo clímax emocional para o personagem, além de um melhor uso de Mycroft Holmes, e suas tramas políticas. O relacionamento amoroso, além da própria reinvenção de Irene Adler com Holmes dá uma aula de roteiro, e seu final é verdadeiramente um dos melhores da série.

Em seguida, Cães de Baskerville consegue criar uma sublime aura de terror e suspense para sua readaptação dos eventos do livro. Além disso, temos alguns dos momentos mais chocantes da série, onde Sherlock pela primeira vez sente um horror genuíno de suas experiências na floresta de Grimpen.

A Queda de Reichenbach é um confronto genuinamente intenso para o personagem. Juntando toda a carga emocional adquirida nos episódios anteriores, Sherlock reencontra Moriarty, completamente devoto de sentimentos e entregue a seu proposito.

Seu embate é genial, metódico, e ele coloca Londres contra o detetive. Analogamente, o roteiro brinca com as expectativas da audiência, e constrói uma imagem não só divertida, como imprevisível para o vilão.

Nesse ínterim, Cumberbatch e Freeman entregam atuações com mais nuances, intensidade. Seus personagens passam por mais embates emocionais, conflitos internos, tornando sua relação e química ainda mais críveis.

A direção dá um salto de ambiciosidade. Desde as sufocantes trilhas de florestas, até explosões emocionais de Sherlock, sustentada pela ótima trilha sonora, a série é perfeitamente balanceada pelos melhores roteiros até então.

Esse uso dos elementos clássicos de um personagem tão importante da literatura em um cenário moderno é certamente bem melhor trabalhado.

Humor, originalidade, paixão, desenvolvimento, tudo isso leva Sherlock a glória.

Veredito

A segunda temporada de Sherlock melhora cada aspecto possível de sua antecessora. O nível de qualidade que as histórias proporcionam, e de como elas se aproveitam das melhores características apresentadas anteriormente, é verdadeiramente elementar. Transformando características anciãs e literárias do personagem dos livros em puro desenvolvimento, e por fim, conclusão.

Dessa forma, possuímos aqui um padrão de qualidade que dificilmente, e infelizmente, não veríamos no resto da série. Sem dúvidas, esta foi a era de ouro da obra.

Você pode assistir à série completa no Amazon Prime.

Ver trailer

Sherlock

2ª Temporada

Ano: 2012
Canal: BBC One, PBS
Elenco: Benedict Cumberbatch, Martin Freeman

NOTA

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Cauã Cardoso

Cauã Cardoso

Leitor compulsivo. Entusiasta de séries. Quase um cinéfilo. Obcecado por Sci-Fi e games.

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