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Início » Críticas do CN42 » Críticas de Filmes » Crítica | O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (2003)

Crítica | O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (2003)

Karlos Eduardo Por Karlos Eduardo
19:09 qui, 01/09/2022
em Críticas de Filmes, Filmes
Tempo de leitura: 4 mins
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Divulgação / New Line Cinema

Divulgação / New Line Cinema

Atenção: este artigo pode conter alguns spoilers


Dirigido por Peter Jackson, O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei é o encerramento da extensa trilogia de O Senhor dos Anéis, mais uma vez, adaptado da obra homônima de J. R. R. Tolkien. O longa, de fantasia, é um marco na história do cinema, tendo sido indicado à onze Oscar e levando todas as estatuetas, incluindo a de Melhor Filme! Além disso, ele ainda está entre as trinta maiores bilheterias mundiais, sendo muito querido pela legião de fãs.

No filme, Sauron arquiteta um grande ataque à capital de Gondor, fazendo com que Gandalf (Ian McKellen) e Pippin (Billy Boyd) partam para ajudar a resistência do local. Um exército é reunido por Théoden (Bernard Hill) em Rohan, em mais uma tentativa de deter as forças inimigas. Nesse período, Frodo (Elijah Wood), Sam (Sean Astin) e Gollum (Andy Serkis) seguem sua viagem rumo à Montanha da Perdição, a fim de destruir o anel de uma vez por todas.

O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei, o mais potente dos três

Divulgação / New Line Cinema

Logo na cena de abertura, o filme já mostra a que veio. Com um Sméagol jovem, e aparentemente saudável, pela primeira vez temos algum vislumbre do início da sua obsessão pelo anel. Esse início, com a transição de degradação desse personagem tão ambíguo, exibe perfeitamente suas intenções a partir daquele momento. Se ele matou o melhor amigo, ainda deveríamos ficar em conflito com esse personagem? Ainda existe algum resquício de bondade nele? Bom, ele fará de tudo pelo anel.

Nessa história, os personagens já estão estabelecidos e parte da guerra já aconteceu. Ainda assim, o nível de grandiosidade que o filme abrange em seus confrontos, não foi visto antes. A luta do bem contra o mal transcende os padrões, contando com: alianças inesperadas, pequenas frases que arrepiam até a nossa alma, e uma escala gigantesca de acontecimentos ocorrendo em simultâneo.

As batalhas possuem um diferencial em sua condução, além de todos os elementos visuais dessa mitologia que as formam. Você sente a densidade daquela pedra sendo jogada, assim como sente o peso do anel no pescoço de Frodo. Então, há textura, veracidade e impacto.

Embora nada muito grave aconteça à Sociedade do Anel, em si, as suas motivações no roteiro trazem força para momentos que exigem algo mais inspirador. E esse senso de perigo, em que eles parecem que vão ser pegos ou mortos a qualquer momento, talvez seja muito mais instigante do que essas coisas realmente acontecerem. Assim, o filme tem uma das cenas mais assustadoras da franquia. Aranhas gigantes sempre estarão presentes na ficção científica, mas a maneira com que essa foi retratada, deixa Frodo em uma verdadeira cena de terror; é sujo, asqueroso e com ações surpreendentes.

Nesse sentido, agora que temos Aragorn como protagonista, todo o seu arredor faz dele a figura heroica e respeitada. Seu destino com Arwen e a maneira com que ele acha sua posição, que dá título ao filme, são de prender a nossa atenção. Ou seja, nos importamos com ele até o último instante.

Um encerramento digno

Divulgação / New Line Cinema

Aquilo que tanto esperávamos aconteceu: Frodo e Sam chegaram na Montanha da Perdição. Primeiramente, é preciso dizer como Sam foi um dos personagens mais incríveis dessa história, jamais desviando do seu objetivo e fazendo literalmente de tudo por Frodo; e, talvez, isso seja o que deixe Frodo menos interessante, pois, ao mesmo tempo em que ele é o único capaz de suportar o anel, ele é o mais vulnerável a tudo que acontece. Ou será que é exatamente por isso ele é interessante? Fica a questão.

Mas o desfecho desse momento é extremamente condizente com o todo, junto da aplicação enervante da trilha e a dramaticidade no uso da câmera lenta. Todos os objetivos se completam, por mais trágica a forma com que isso tenha acontecido. Assim, todos os núcleos se intercalando geram uma sensação catártica à quem assiste. E o melhor: ainda existe mais após o fim. Uma simples cena dos personagens rindo de alegria é o suficiente para sentirmos a profundidade do alívio. Da mesma forma, ver o reino se ajoelhando aos hobbits é honroso e extremamente tocante.

Você dedicou tanto tempo da sua vida a essa jornada e a esses personagens, que na hora de se despedir é impossível não se emocionar. E é nesse filme onde temos uma das lições mais valiosas de O Senhor dos Anéis: aqueles que mais se sentem inferiorizados, talvez por sua aparência ou condição física, podem ser os guerreiros mais valentes e com o maior coração, bastando apenas não perder a vontade de lutar. A jornada dos hobbits é sobre isso, e o arco de Pippin no filme ressalta esse ponto. Até mesmo o espaço que Éowyn tem nessa história, a deixa como uma figura feminina bem construída e inspiradora, em um contexto que a própria história a trata de maneira não bem vista.

Portanto, O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei é um dos raros casos em que o terceiro filme de uma trilogia se destaca por ser o melhor dela. O desfecho para essa história rica, universal e atemporal, se mostra à altura do que vinha sendo construído. É gigante, poderoso e muito emocionante!

Ver trailer

O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei

The Lord of the Rings: The Return of the King

Ano: 2003
Duração: 201
Direção: Peter Jackson
Roteiro: Fran Walsh, Peter Jackson, Philippa Boyens
Elenco: Viggo Mortensen, Elijah Wood, Sean Astin, Miranda Otto, Ian McKellen, Andy Serkis

NOTA

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Karlos Eduardo

Karlos Eduardo

Apesar de ainda jovem e eternamente aprendiz, completamente apaixonado por toda a beleza que compõe o cinema. Tentando sempre expandir mais o olhar cinematográfico com minhas fontes de inspiração, seja nos próprios filmes ou em quem fala sobre eles.

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